Santuário Nossa Senhora da Medalha Milagrosa – Monte Sião

Reitor: Cônego Sebastião Camilo de Almeida

Informações gerais
Rua Pe. Cornélio, 82
Caixa Postal: 22
Centro
37580-000 – Monte Sião – MG
(35) 3465-1105
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Um pouco de história

“Nossa região passava por uma grande seca. Os devotos atribuíam o fato pela retirada da imagem de Nossa Senhora da Igreja. Naquele dia o sol brilhava muito. Não havia chuva prevista. Mas ao entrar na cidade a chuva caiu, molhando os fieis e abençoando os corações e a fé inabalável do povo. Assim se deu o milagre da chuva”. Esse relato da professora aposentada, Denise Maria Francisco Corsi, mesmo tendo ocorrido anos antes da elevação à Santuário, faz parte da vida e memória dos fiéis de Monte Sião.

Era o ano de 1937. O então bispo de Pouso Alegre, Dom Octávio Chagas de Miranda, pede que a imagem da Padroeira fosse retirada da Igreja Matriz e doada para alguma comunidade rural. Isso porque a imagem apresentava traços femininos e sensuais que delineavam seu busto e cintura. A ausência da imagem foi sentida por todos, principalmente porque a partir desta data, o município de Monte Sião passa a enfrentar uma forte seca. Mas nas cidades da região, as chuvas caiam normalmente.

Isso mesmo: o povo associou a falta de chuva à ausência da imagem da Padroeira. Algumas pessoas foram pedir ao padre o retorno da imagem para o altar principal. No dia 5 de novembro de 1939, numa tarde ensolarada, uma procissão composta pelo Pároco e todo o povo, trazia o andor com a imagem da Padroeira de volta para a Igreja Matriz. Chegando à entrada da cidade começaram a cair os primeiros pingos e em seguida uma grande chuva, fazendo com que a própria Imagem e os fiéis devotos entrassem na Igreja todos molhados. A partir deste dia o ciclo da chuva voltou ao normal e a devoção se espalhando por toda a região.

O Santuário

A Igreja Matriz de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, tendo em vista grande fluxo de turistas e romeiros, foi elevada solenemente à categoria de Santuário Arquidiocesano no dia 5 de novembro de 1999, através do Decreto do Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho – OPraem. Ao lado do Santuário, localiza-se a Sala das Graças, local onde são deixados os depoimentos, objetos e fotos de graças recebidas pelos devotos da Senhora da Medalha Milagrosa.

Segundo o reitor do Santuário, padre Rodrigo Carneiro, a devoção à Nossa Senhora é muito forte, tanto por moradores quanto por romeiros, e que são inúmeros os relatos de graças deixados ali.

“Temos guardado na Sala das Promessas inúmeros relatos de graças recebidas por intermédio de Nossa Senhora da Conceição da Medalha Milagrosa, se trata de testemunhos de fé, de pessoas que confiaram na graça de Deus e na oração de Maria. E ao longo do ano muitas pessoas me procuram para relatar e agradecer benção e graças recebidas. Escutar estes relatos é algo que alegra o coração, pois reconhecemos que tudo pode ser mudado pela força da fé”, afirma.

Uma dessas histórias de fé é do casal Geovane José dos Reis e Cristina dos Reis. Grávida, ela passou por algumas complicações na gestação. Estando no hospital da Unicamp, em Campinas, tiveram que antecipar a retirada do bebê.

“Eles imediatamente me ‘entubaram’ e me levaram imediatamente para o Centro Cirúrgico. Fui anestesiada e conseguiram a muito custo retirar o bebê, com vida. Eu comecei a passar mal e tive paradas cardíacas e várias vezes tive que tomar o choque cardiovascular para sobreviver”, conta Cristina.

Geovane, tendo que voltar para Monte Sião, foi diretamente par ao Santuário de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.

“Fui então procurar o Padre Simão. Contei-lhe o ocorrido. Ele me levou até o altar e ajoelhados diante da nossa padroeira rezamos com fé. Pedi profundamente que Nossa Senhora da Medalha Milagrosa intercedesse por mim junto à minha família especialmente para o meu filho e a minha esposa. Saí do Santuário e rumei para Campinas. Lá o milagre acontecera. Meu filho estava fora dos aparelhos e a minha esposa estava em fase de recuperação”, lembra.

Segundo o casal, os médicos também reconheceram que a recuperação do bebê foi um milagre.