Arquidiocese lança 3ª fase do Plano de Retomada das atividades litúrgicas e pastorais

2 de novembro de 2020

A arquidiocese lançou na manhã desta terça-feira (3) as novas orientações litúrgicas e pastorais neste tempo de pandemia. Essa é a terceira fase de todo o plano de retomana, que entra em vigor a partir da segunda quinzena de novembro e traz normas sobre:

– Missas e celebrações da Palavra nas comunidades;
– Sagrada Comunhão aos Enfermos;
– Iniciação sacramental de adultos e primeira Eucaristia de catequizandos;
– Sobre outras modalidades de oração nas igrejas;
– Reuniões de conselhos e coordenações;

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Segundo o arcebispo metropolitano, dom José Luiz Majella Delgado-C.Ss.R., para a elaboração do plano foram ouvidas diversas instâncias arquidiocesanas.

“Sobre o Plano de Retomada das Atividades Litúrgicas e Pastorais da Arquidiocese de Pouso Alegre em tempos de pandemia da COVID-19, consultando os padres dos diversos setores pastorais, por meio da Pastoral Presbiteral; ouvindo, em sintonia com as bases, a Coordenação Arquidiocesana de Catequese e discernindo nossa caminhada de fé junto ao Conselho Presbiteral, apresentamos as orientações para a 3ª Fase do referido Plano em nossas comunidades paroquiais, que entrarão em vigor a partir da segunda quinzena do mês de Novembro de 2020”.

Sobre o retorno das missas e celebrações da Palavra nas comunidades, as exigências sanitárias devem ser obedecidas, como vem acontecendo nas igrejas matrizes. É preciso reafirmar “a importância do diálogo e respeito às indicações das autoridades sanitárias de cada município, especialmente sobre o contingenciamento da participação dos fiéis”.

Os Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão (MESC) ainda não estão autorizados a distribuírem a Eucarista aos enfermos e idosos. Contudo, para remediar esse urgente e necessário cuidado pastoral, o plano de retomada traz duas sugestões: a) a posssibilidade dos idosos ou infermos de receberem a Eucaristia na igreja, conforme programação paroquial, pelo pároco ou um MESC que não pertença a um dos grupos de risco; b) que os padres façam o atendimento aos enfermos e, se necessário, lhes ministrem o viático. “Não lhes sendo possível, o paroco pode discernir outra forma de atendimento ao enfermo”.

Em relação à Iniciação sacramental de adultos e Primeira Eucaristia de catequizandos, estes poderão ser celebrados, a partir de orientações que serão enviadas às paróquias pela Comissão Arquidiocesana de Liturgia (CAL) e Comissão Bíblico-catequética. “Também poderá ser celebrada a Primeira Eucaristia dos catequizandos já preparados, após discernimento do pároco com a coordenação de Catequese Paroquial e com os pais, uma vez que deverão seguir todas as orientações litúrgicas e sanitárias deste tempo”.

Os grupos que se reúnem para rezar nas igrejas, também poderão pensar o retorno dentro desta terceira fase. “Em diálogo com os Conselhos Paroquiais e Comunitários, cada pároco faça o discernimento sobre a viabilidade do retorno de outras modalidades de oração realizadas dentro das igrejas por alguns grupos, como por exemplo: terços, adorações, ofício divino etc. Contudo, lembre-se que o pároco e seus coordenadores serão responsáveis para que estas atividades sejam realizadas com base nas orientações sanitárias dadas pela Arquidiocese e por cada município e acompanhe de perto o modo como procederão”.

Para avivar, refletir e dinamizar os trabalhos de evangelização em vista dos desafios colocados pela pandemia, os párocos promovam reuniões, por meio de aplicativos ou presencialmente, com os Conselhos Pastorais (CPP e CCPs), e com as diversas coordenações de pastorais e movimentos, tendo em vista a caminhada da vida paroquial para o próximo ano, estabelecendo um planejamento, ainda que provisório e sujeito a adaptações;

O texto é assinado pelo arcebispo metropolitano, dom Majella; pelo coordenador do conselho de presbíteros, padre Heraldo José dos Reis; pelo coordenador arquidiocesano de pastoral, padre Edson Aparecido da Silva; e pelo coordenador da comissão gestora para tempo de pandemia, padre Clemildes Francisco de Paiva.

“Que estas orientações gerais sejam refletidas e amadurecidas pelos padres e lideranças para que, num exercício sinodal que é de escuta, discernimento e diálogo, sejam lidos os sinais dos tempos e se iluminem a caminhada de fé e a vida das nossas comunidades”, termina o plano de retomada.