Cônego Paulo Monteiro é homenageado com monumento em Silvianópolis
Por iniciativa do poder público de Silvianópolis/MG, no último domingo foi inaugurado o monumento em homenagem ao reverendíssimo Cônego Paulo Hermógenes do Rego Monteiro, presbítero ordenado pela Arquidiocese de Olinda e Recife. Atuando em Pouso Alegre, ele desenvolveu por 30 anos seu ministério sacerdotal na Paróquia Sant’Ana, que abrangia os municípios de Silvianópolis, São João da Mata e Espírito Santo do Dourado, entre as décadas de 1930 e 1960.
O atual pároco de Sant’Ana, Cônego Benedito Ramon Pinto Ferreira, abençoou a praça onde o monumento foi instalado e agradeceu a homenagem em nome de toda a Arquidiocese, com a presença de ex-alunos do colégio Santa Águeda por ele fundado e administrado, junto às irmãs da Providência de GAP.
Durante a cerimônia, ex alunos partilharam diversas histórias do Cônego Paulo Monteiro, inclusive o prefeito, Homero Brasil.
Quem foi Cônego Paulo Monteiro?
Cônego Paulo, natural de Mamanguape/PB, filho de Pedro Felix do Rego e Maria Sacramento do Rego Monteiro. Foi ordenado sacerdote em 30 de novembro de 1924 e chegou ao Sul de Minas em 1931, tomando posse em Silvianópolis em 16 de janeiro. Foi irmão do também padre José João do Rego Monteiro, que também atuou na arquidiocese de Pouso Alegre.
Em Silvianópolis, fundou a extinta Escola Paroquial São José (1945) e a Escola e Orfanato Santa Águeda (1951), onde atualmente funciona uma escola municipal.
Em Espírito Santo do Dourado, foi o fundador da Igreja dedicada a Nossa Senhora Aparecida, e em São João da Mata, da Igreja Matriz.
Recebeu o título de cônego honorário em 11/08/1950 e foi nomeado Vigário Forâneo em 20/01/1959. Cônego Paulo faleceu em Niterói em 13/02/1987, aos 89 anos.
Além do monumento, Padre Monteiro foi homenageado de outras formas nas cidades onde atuou: em Silvianópolis, dá nome à rua onde fundou a escola; em São João da Mata, empresta seu nome a uma escola; e, em Espírito Santo do Dourado, a praça da Igreja Matriz também leva seu nome.
Fotos: Prefeitura de Silvianópolis
Texto: Giuliano Cabral do Espírito Santo Beraldo com informações da Paróquia e Secretaria de Cultura Municipal