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No último dia 23 de novembro, no Santuário Imaculado Coração de Maria, dezenas de catequistas de toda a arquidiocese de Pouso Alegre participaram de um dia de formação sobre o tema “Catequese inclusiva”. O encontro foi coordenador pelo professor Giovani Marques.
Giovani lembrou que a catequese é um processo de educação da fé comunitário, dinâmico, sistemático e permanente.
“Comunitário, porque a fé é educada na comunidade, pela comunidade e para a vida de comunidade; dinâmico, porque o modo de educar na fé está sempre atento à mudança das épocas e à variedade dos contextos sociais; sistemático, porque a educação na fé deve ser feita de forma organizada, programada, para facilitar o conhecimento da fé da Igreja e o aprofundamento da vivência cristã; e permanente, porque a catequese dura a vida inteira, isto é, é processo que atravessa todas as fases da vida”.
Dados da Organização das Nações Unidas (ONU) mostram que aproximadamente 10% da população de cada país, em tempos de paz, apresenta algum tipo de deficiência. Já dados do IBGE apontam que 23,9% da população apresenta algum tipo de deficiência (visual, motora, auditiva, mental ou intelectual). Segundo o palestrante, ao se falar de catequese inclusiva, lembra-se que inclusão é o ato de integrar socialmente a todos e de favorecer o desenvolvimento de todos, com as mesmas oportunidades, ainda que com diferentes meios e condições.
“Catequese inclusiva é o processo de iniciação à fé cristã em que todos os batizados, também aqueles com deficiência ou distúrbios de aprendizagem, tenham acesso à Palavra de Deus, de modo a que sejam integrados como membros ativos da comunidade cristã”.
Passando pelos Evangelhos e também pelos documentos da Igreja, o professor Giovani Marques listou as principais deficiências e também os transtornos de aprendizagem ou comportamente encontrados, trazendo vários exemplos e testemunhas de pessoas.
Na segunda parte, a psicopedagoga Daniela Aparecida Ferreira da Silva ajudou os catequistas a entenderem cada uma dessas deficiências e transtornos, indicando como deve ser a acolhida e também o ensino no processo catequético.