Celebrar em família o Dia do Senhor: subsídio para o 5º Domingo da Quaresma
A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, nesta quarta-feira, o roteiro para a celebração em família do 5º Domingo da Quaresma. O material conta com leitura, salmo e Evangelho, preces e oração no tempo de fragilidade, além de invocação de bênção e sugestões de cantos.
“Acolhendo a orientação das autoridades civis e sanitárias, nossos bispos no Brasil orientam os fiéis a permanecerem em suas casas, evitando aglomeração de pessoas e, consequentemente, não participando das celebrações eucarísticas. Desta forma, somos convidados a CELEBRAR o Dia do Senhor como Igreja doméstica, com nossos familiares, em nossas casas”, diz o documento que recorda as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora na Igreja do Brasil, no seu número 73:
“A casa, enquanto espaço familiar, foi um dos lugares privilegiados para o encontro e o diálogo de Jesus e seus seguidores com diversas pessoas (Mc 1,29; 2,15; 3,20; 5,38; 7,24). Nas casas Ele curava e perdoava os pecados (Mc 2,1-12), partilhava a mesa com publicanos e pecadores (Mc 2,15ss; 14,3), refletia sobre assuntos importantes, como o jejum (Mc 2,18-22), orientava sobre o comportamento na comunidade (Mc 9,33ss; 10,10) e a importância de se ouvir a Palavra de Deus (Mt 13,17.43).”
A Comissão para a Liturgia da CNBB recorda os vários horários de missas transmitidas pelos meios de comunicação, mas ressalta a importância de “não só acompanhar, mas celebrar com nossas famílias o Dia do Senhor”.
Algumas orientações para a celebração:
1) Escolher em casa um local adequado para celebrar e rezar juntos;
2) Preparar a Bíblia com o texto a ser proclamado, um crucifixo, uma imagem ou ícone de Nossa Senhora, uma vela a ser acesa no momento da celebração;
3) Escolha quem irá ser o Dirigente (D) da celebração: pode ser o pai ou mãe; e quem fará as leituras (L). Na letra (T), todos ream ou cantam juntos;
4) Como sugestão, podem ser preparadas 6 velas apagadas para serem acesas no momento das preces;
por Pe. Andrey Nicioli