Comissão apresenta propostas para os 60 anos de arquidiocese

18 de maio de 2021

A Igreja Particular de Pouso Alegre é criada, enquanto diocese, no 4 de agosto de 1900, tendo sido celebrado 120 anos no ano passado. Mas outra data importante para a história é a elevação à arquidiocese, que ocorreu no dia 23 de setembro de 1962. Portanto, em 2022, a arquidiocese celebra seus 60 anos de criação.

Para celebrar a data, o arcebispo metropolitano, dom José Luiz Majella Delgado-C.Ss.R., constitui uma comissão para pensar as comemorações desta data.

“Nesta ocasião, queremos agradecer pelos 60 anos de vida missionária e evangelizadora da arquidiocese de Pouso Alegre, em comunhão com as dioceses da Campanha e Guaxupé. Queremos, também, aprofundar as raízes, fazer um resgate das ações pastorais nesses 60 anos de evangelização na arquidiocese, da caminhada dos setores pastorais, das pastorais e movimentos; da caminhada vocacional; das assembleias; das 29 paróquias que foram criadas nesse período”, explicou Dalva Rangel, que participa desta comissão, ao Conselho Arquidiocesano de Pastoral (CAP).

Após as primeiras reuniões, o tema e lema foram definidos, sendo:
Tema: Tempo de celebrar e agradecer os frutos colhidos
Lema: “Firme como a árvore plantada à beira do rio, dá fruto no tempo devido.”
(Sl 1,3)

As atividades foram divididas em dois eixos: celebrativo e histórico. O primeiro eixo vai planejar as celebrações para o período jubilar, entre 23 de setembro de 2021 e 23 de setembro de 2022, sendo que no dia 23 de cada mês propostas serão apresentadas às paróquias.

“As propostas serão: abertura e o encerramento do ano jubilar será na Catedral Metropolitana; participação de representantes dos setores, na Catedral, a cada mês; todo dia 23, em todas as paróquias, as missas deverão ser na intenção da arquidiocese e haverá uma prece especial; nas paróquias jubilares, aquelas que foram criadas a partir de 1962, será rezada uma novena”, explicou.

O segundo eixo, o histórico, produzirá e divulgará vídeos curtos, a cada mês do período jubilar, sobre a história da arquidiocese, com testemunhos e mensagens dos padres mais velhos, dos padres diocesanos que se tornaram bispos, dos religiosos e religiosas, e dos leigos; elaborarão uma revista comemorativa, além de organizarem uma Sessão extraordinária na Câmara dos Vereadores de Pouso Alegre.

Membros da Comissão

1- Dalva Rangel da Veiga Nery (Conselhos dos Leigos)
2- Eder do Couto Nora (PASCOM)
3- Fernando Henrique do Vale (Historiador)
4- Giovana Costa Carvalho (CAL)
5- Iracema Kiam Dantas (Liturgia)
6- Pe. José Francisco Ferreira (Paróquia N. Sra. de Fátima – Sta. Rita do Sapucaí)
7- Lucimara do Carmo Aparecido (Secretaria de pastoral)
8- Maria Cristina de Souza Faria (catequese e arquivo arquidiocesano)
9- Suzana Coutinho (Catequese – comissão de vida plena)

Elevação à arquidiocese

A notícia chegou às mãos de Dom José D’Ângelo Neto em junho de 1962. A carta emitida pela Nunciatura Apostólica no Brasil revelava que o Papa João XXIII elevara, através da bula Qui tamquam Petrus, de 14 de abril, o Bispado de Pouso Alegre à categoria de arquidiocese e a promoção de Dom José à condição de primeiro arcebispo da nova sede Arquiepiscopal Metropolitana de Pouso Alegre, a qual teria como sufragâneas as Dioceses de Guaxupé e Campanha.

A boa nova chegou ao conhecimento de todos através da edição do dia 10 de junho de 1962 do jornal Semana Religiosa.

Em carta circular de agosto do mesmo ano, o primeiro arcebispo assim escreveu: “Seja a presente distinção da Santa Sé interpretada por todos como um convite a um zelo mais ardente pela causa de Jesus Cristo e como um apelo (…) para um contribuição valiosa ao esforço da Igreja em estabelecer para os homens um mundo melhor, iluminado pela fé, pacificado pela justiça e unido pela caridade”.

A instalação canônica da Arquidiocese se deu no dia 23 de setembro de 1962. Após a leitura da bula da criação e do decreto de execução, Dom José toma posse perante o Cabido, com a presença dos bispos sufragâneos Dom Othon Motta (Campanha) e Dom Inácio Dal Monte (Guaxupé). Na sequencia, a missa oficial é presidida pelo borda-matense Dom João Resende Costa, bispo coadjutor de Belo Horizonte e delegado especial do núncio apostólico naquele ato.

 

 

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