Dom Majella emite carta sobre a vida pastoral da Arquidiocese em 2019
O arcebispo metropolitano de Pouso Alegre, dom José Luiz Majella Delgado – C.Ss.R., divulgou no último sábado (9), durante reunião do Conselho Arquidiocesano de Pastoral (CAP), uma mensagem a todos os fiéis relembrando e incentivando a todos a viverem com intensidade o ano pastoral de 2019. Na carta, o arcebispo relembrou a vivência do ano da caridade em preparação ao jubileu de 120 anos da arquidiocese.
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“A caridade leva-nos a compreender, a desculpar, a conviver com todos, de maneira que aqueles que pensam ou atuam de modo diferente do nosso, em atéria social, política ou mesmo religiosa, devem ser objeto do nosso respeito e do nosso apreço. A caridade incentiva-nos à oração, à exemplaridade, ao apostolado, à correção fraterna. É a caridade que nos dispões a fazer doação aos pobres, a carregar os fardos alheios e a chorar com os que choram, tanto quanto alegrar-nos com os que se alegram. O apóstolo Paulo nos adverte que sejamos atentos uns aos outros, para nos incentivar à caridade e às boas obras (Hb 10,24)”, escreveu.
Dom Majella também recordou a vivência do mês missionário extraordinário a ser celebrado em outubro deste ano.
“O objetivo será ‘despertar em medida maior a consciência da missio ad gentes e retomar com novo impulso a transformação pastoral da vida e da pastoral’. Não propomos uma sobrecarga de ações para além das já existentes nas comunidades, mas integrar as ações do Mês Missionário Extraordinário na dinâmica das paróquias, movimentos e pastorais. Proponho que as paróquias dediquem, nas novenas dos padroeiros, alguns dias de reflexão sobre a dimensão missionária e, para o próximo dia 29 de setembro, uma abertura oficial do mês missionário extraordinário em cada paróquia da arquidiocese”, explicou.
O arcebispo também afirmou “que não faltarão estímulos para avançarmos no Plano de Ação Evangelizadora 2017-2020, somando forças de comunhão e participação para a concretização do projeto ‘Formamos a Igreja Viva’. O término da pesquisa sociorreligiosa vem ajudar-nos a olhar para a situação da nossa arquidiocese e, com certeza, muito contribuirá para o exercício de ‘ver e ouvir’ a realidade da nossa Igreja sobre sua situação religiosa e pastoral a partir de cada paróquia”.
Na carta também ficou definida a terceira romaria arquidiocesana ao Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida no dia 6 de julho. Mas o que significa ir à Aparecida?
“Primeiramente agradecer a Deus pela caminhada pastoral de nossa arquidiocese desde o ano passado até o presente momento. Em segundo lugar, em sintonia com o Ano da Caridade, preparatório do nosso jubileu diocesano, recordaremos que Maria nos ensina a amar, a amar mais, a amar melhor: ela é a Mãe do Belo Amor, a Senhora da Caridade. Em terceiro lugar, o nosso olhar de peregrinos será depositado sobre a imagem milagrosa da Mãe Aparecida, que simboliza a ternura e a proximidade de Deus, a súplica sincera das dificuldades da vida de cada um, do nosso povo, das nossas comunidades, tendo sempre no coração a certeza: Deus caminha ao nosso lado, nunca nos deixa desamparados. Ao retornarmos de Aparecida, o nosso compromisso com a missão aumenta ainda mais, com a certeza de que somos chamados a testemunhar e a ser missionários da caridade, anunciando Jesus Cristo, nosso Senhor e Redentor”, explicou.
Por fim, dom Majella também pediu a oração pelo Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora, que em setembro deste ano celebra 120 anos de fundação.
“Juntos agradeceremos a Deus pela existência dessa casa que forma os nossos futuros presbíteros. Cada sacerdote é um imenso dom de Deus ao mundo: é Cristo que passa fazendo o bem, curando doenças, dando paz e alegria; é o instrumento vivo de Cristo no mundo, emprestando a Nosso Senhor sua voz, suas mãos, todo o seu ser. Por isso, temos de rezar muito mais para que a Igreja conte sempre com os sacerdotes necessários, com sacerdotes que lutem por ser santos. Temos de rezar pelas vocações e fomentá-las também entre os membros da própria família!”.