Dom Ricardo é lembrado durante missa na 56ª Assembleia Geral da CNBB

17 de abril de 2018

Da CNBB –

O Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Pouso, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho – O.Praem., falecido no dia primeiro de abril, foi lembrado na missa desta terça-feira (17) durante a 56ª Assembleia Geral dos Bispos do Brasil no Santuário Nacional. A Santa Missa fez memória aos 15 bispos falecidos desde a última assembleia em 2017. O Arcebiso, Dom José Luiz Majella Delgado – C.Ss.R., entrou com uma das velas, fazendo memória de Dom Ricardo. O Arcebispo de Maceió (AL), dom Antônio Muniz Fernandes presidiu a celebração no Altar Central.

Foto: Victor Hugo Barros/ Santuário Nacional

“Hoje celebramos nossos irmãos que participam conosco, que disseram um até logo, até breve, e que hoje dizem para a nossa Conferência: coragem, eu venci o mundo”, disse durante a homilia.

Dom Antônio Muniz disse que “A nossa Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) nunca foi, nem nunca será um sindicato ou um partido político. Nossa conferência com este quadro orante que fizemos para o dia de hoje é uma pérola preciosa, se não a mais preciosa no infinito mistério de comunhão”.

E continuou: “E neste momento orante, precedido de dois outros grandes momentos orantes e todos os momentos vividos em oração pela CNBB, igreja orante, igreja missionária, forte, corajosa, cheia de confiança na palavra do Senhor, tornando-se missionária. E o que dizer da nossa Igreja samaritana. A vida desses nossos irmãos que aqui perfila-se diante de nós, em nossos corações e nosso olhar, foi marcada pela doação do bispo a sua Igreja e ao seu povo e de modo especial, samaritana, sarando tantas e tantas feridas”.

Dom Antônio fez, ainda, uma menção a duas homilias das últimas missas celebradas no início de cada dia de Assembleia. A presidida pelo núncio apostólico no Brasil, dom Giovanni d´Aniello e a que fez memória aos bispos eméritos, presidida pelo arcebispo emérito de Manaus (AM), dom Luiz Soares Vieira.

“Como se pode negar que a CNBB, a nossa Conferência, não é este estilete de prata com o qual Deus escreve a história de nossa pátria, o Brasil. Juntos com todos celebramos este dia. Neste dia em que fazemos memória dos nossos bispos falecidos desde a última assembleia da CNBB, assumo as palavras de uma criança prestes a morrer, portadora e em tratamento do câncer. E que dizia para seu médico, mamãe saiu para chorar e era para chorar de saudade. Ela sabia. O médico ficou impressionado com tanta sabedoria daquela criança aquilo que eu gostaria de resumir esta nossa reflexão de hoje. Minha filha o que é saudade? Ao que ela responde, exatamente, saudade é o amor que fica. Agradeçamos a Deus que esconde todas essas coisas aos sábios e entendidos e revela aos pequeninos”, refletiu o bispo.

Ao final, ressaltou que todos “Hoje, olhando esses nossos irmãos, quanta gente, quantas ovelhas, e quantos de nós tem no seu coração, saudade que é o amor que fica. Que ele permaneça sempre no meio de nós e o seu amor nos nossos corações, amém”.

Foto da home: Adielson Agrelos/ CNBB Leste 1