Padre Elton é apresentado como pároco

Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano, apresentou o padre Elton Cândido Ribeiro como o novo pároco da paróquia São Francisco e Santa Clara, em Pouso Alegre, no último domingo (27).

 

A apresentação do padre Elton a sua nova paróquia foi realizada na missa do 4º Domingo da Quaresma, presidida por dom Majella, no salão da igreja filial Nossa Senhora Aparecida, no bairro Faisqueira II, em Pouso Alegre.

Padre Elton proclama o evangelho do 4º Domingo da Quaresma, na missa em que foi apresentado como pároco.

Padre Elton tomou posse canônica do seu novo ofício no dia 9 de fevereiro deste ano, no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora.

Leia mais: Posse canônica dos novos párocos (9 de fevereiro).

Na celebração, padre Elton recebeu símbolos relativos ao seu ofício das mãos de cristãos leigos da sua nova paróquia: as chaves da igreja matriz e do sacrário, os santos óleos e a estola. Além disso, dom Majella entregou ao novo pároco o livro dos Evangelhos, reforçando a sua missão de pregar a Palavra de Deus. Ao final da cerimônia litúrgica de posse, o arcebispo entregou ao padre Elton a sede paroquial (cadeira), simbolizando seu ofício como responsável pela paróquia.

Fiéis da paróquia São Francisco e Santa Clara apresentam símbolos ao padre Elton, relacionados ao ofício de pároco.

O arcebispo, ao meditar a Palavra de Deus, reforçou que o padre deve acolher a todos e ser próximo da comunidade. Dom Majella também pediu que os fiéis da paróquia São Francisco e Santa Clara acolham seu novo pároco, colaborando nas atividades pastorais. Além disso, ele solicitou que o padre e os cristãos leigos colaborem com a arquidiocese nas atividades do 1º Sínodo Arquidiocesano.

Dom Majella, na homilia do 4º Domingo da Quaresma.

Em breve, outras paróquias acolherão oficialmente seus novos padres com a presença do arcebispo: Nossa Senhora da Conceição, em Conceição dos Ouros (29 de abril, 19h, igreja matriz) e Nossa Senhora de Lourdes, em Maria da Fé (6 de maio, 19h, igreja matriz).

 

Imagens: Pastoral da Comunicação/Paróquia São Francisco e Santa Clara.

A imagem destacada da notícia traz padre Elton sendo oficialmente apresentado por dom Majella como pároco da paróquia São Francisco e Santa Clara, em Pouso Alegre.

 

 

 


Diácono Anderson é ordenado padre em Itajubá

A arquidiocese de Pouso Alegre acolheu em seu presbitério, na noite de ontem (25), o padre Anderson Ribeiro dos Santos.

A ordenação presbiteral do padre Anderson foi realizada ontem (25), às 19h30, na igreja matriz da paróquia São José Operário, no bairro Boa Vista, em Itajubá. A cerimônia foi presidida pelo arcebispo metropolitano, dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., e concelebrada por padres representantes dos setores pastorais. Houve também a participação de seminaristas, familiares e amigos do neossacerdote.

Dom Majella faz a homilia na ordenação presbiteral do padre Anderson, na igreja matriz São José Operário, em Itajubá. 

O lema escolhido para seu ministério presbiteral foi “Chamou-me pela sua graça” (Gl 1,15).

Foram seus padrinhos os fiéis Cristiano Fraga Messias, Nair Cinéia da Fonseca Franco, Raquel Carmen da Silva, Lucélia Cremonessi Diniz Ferreira e Maria Aparecida dos Reis.

Os padres Arquimedes de Carvalho, Odair Lourenço e Júlio César Bernardes foram seus padrinhos eclesiásticos.

Dom Majella impõe as mãos sobre a cabeça do padre Anderson, consagrando-o a Deus como presbítero.

Em sua homilia, dom Majella ressaltou:

“(...) diácono Anderson, chegou o dia singular para você! Como bispo desta arquidiocese de Pouso Alegre, me sinto feliz por conferir-lhe a ordenação sacerdotal. Começará, assim, querido filho, a fazer parte do nosso presbitério, com os sacerdotes aqui presentes, diáconos, seus familiares e a comunidade paroquial desta paróquia de São José Operário, onde você, caro diácono, foi consagrado pela água do Batismo. Pelas mãos do diácono Ramon, hoje, cônego Ramon, presente aqui. Nesta paróquia, você foi catequizado. E, hoje, você vai se deitar no chão desta paróquia. Entregando toda sua vida para Deus. Podemos dizer que aqui é a sua Nazaré, onde a graça do Senhor chega até você com abundância. Querido diácono, agradeça ao Senhor, Deus Pai Eterno, pelo dom do seu sacerdócio, que enriquece a nossa Igreja Particular de Pouso Alegre e as comunidades cristãs no mundo inteiro”.

A primeira missa do padre Anderson será celebrada hoje (26), às 19h, na igreja matriz São José Operário, em Itajubá, onde foi ordenado presbítero.

Padre Anderson apresenta aos fiéis e clérigos suas mãos ungidas por dom Majella com o óleo do Crisma. 

Padre Anderson nasceu em Itajubá, no dia 31 de julho de 1991. É filho de Ismael Ribeiro dos Santos (in memoriam) e Edimeia de Fátima Silva. Entrou no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora, em Pouso Alegre, no ano de 2012. Exerceu seu trabalho pastoral, aos finais de semana, em diversas paróquias: Divino Espírito Santo, em Espírito Santo do Dourado (2013 e 2014); Santa Quitéria e São João Batista, em Ipuiuna (2016); Nossa Senhora do Patrocínio, em Caldas (2018), e São José, em Paraisópolis (2019). Realizou também atividades na Pastoral Vocacional (2015 e 2017), na APAC (2016) e na Pastoral da Comunicação – PASCOM (2019).

Padre Anderson e a senhora Edimeia de Fátima Silva, sua mãe.

Concluídos os seus estudos filosóficos e teológicos, foi designado para exercer estágio pastoral na paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Andradas, onde permaneceu até fevereiro de 2021. Desde então, tem exercido suas atividades pastorais na paróquia Bom Jesus, em Bueno Brandão. No dia 28 de agosto de 2021, foi ordenado diácono na catedral metropolitana, em Pouso Alegre.

Paramentos e alfaias utilizadas na ordenação do padre Anderson.

Atualmente, além de exercer seu ministério ordenado na paróquia Bom Jesus, em Bueno Brandão, onde passa a ser vigário paroquial, padre Anderson também colabora na Pastoral da Comunicação da arquidiocese de Pouso Alegre.

 

Imagens: Cláudia Couto - Coisas do Interior.

A imagem destacada da notícia traz dom Majella ungindo com o óleo do Crisma as mãos do padre Anderson, em sua ordenação presbiteral.


Pastoral da Comunicação no Sul de Minas reza Via-sacra

Na noite desta quinta-feira (24), membros da Pastoral da Comunicação (Pascom) da província eclesiástica de Pouso Alegre, que abrange as dioceses de Campanha e de Guaxupé e a arquidiocese de Pouso Alegre, rezaram a Via-sacra de modo virtual. O evento foi o primeiro a ser transmitido simultaneamente nos canais oficiais dessas organizações religiosas do Sul de Minas no YouTube.

 

A transmissão da Via-sacra contou com a participação direta de 15 membros da Pascom de várias cidades do Sul de Minas. Para as orações, foi utilizado o material proposto pelas Edições CNBB para a Campanha da Fraternidade 2022. O objetivo do evento foi oferecer um momento de espiritualidade para os membros da Pascom, principalmente durante o período quaresmal.

Padre Thiago, diácono João Paulo e padre Rovilson, assessores eclesiásticos da Pastoral da Comunicação.

Acompanharam a celebração virtual o diácono João Paulo Gonçalves de Carvalho (diocese da Campanha), o padre Rovilson Angelo da Silva (diocese de Guaxupé) e o padre Thiago de Oliveira Raymundo (arquidiocese de Pouso Alegre), que assessoram a Pastoral da Comunicação na província eclesiástica do Sul de Minas.

Os três bispos dessa região, dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R. (arcebispo de Pouso Alegre), dom Pedro Cunha Cruz (bispo da Campanha) e dom José Lanza Neto (bispo de Guaxupé) marcaram presença na Via-sacra por vídeo gravado assincronamente.

Participantes da Via-sacra da Pascom.

Neste ano, a Pastoral da Comunicação realizará outros eventos provinciais. No dia 19 de maio, às 20h, acontecerá o Encontro Virtual Provincial de Comunicação, sobre o 56º Dia Mundial das Comunicações Sociais (DMCS). No dia 25 de agosto, às 20h, haverá Live Provincial da Pascom sobre os 60 anos da província eclesiástica de Pouso Alegre. Esses eventos serão transmitidos pelos canais oficiais das  três dioceses no YouTube.

Membros da Pascom da paróquia São José, em Congonhal, rezam e cantam as estações da Via-sacra transmitida pelo YouTube.

A celebração da Via-sacra pode ser vista no YouTube pelos links a seguir.

- Arquidiocese Pouso Alegre: https://youtu.be/TjP_B3O8UVE

- Diocese Campanha: https://youtu.be/gTHE4PA4OgA

- Diocese Guaxupé: https://youtu.be/CsTh_rxcNEQ

 

Trecho da transmissão da Via-sacra, na paróquia São José, em Congonhal.

A imagem destacada da notícia traz os equipamentos utilizados na transmissão simultânea da Via-sacra da Pascom, na paróquia São José, em Congonhal.

Imagens de: Flávio (Campanha), João Pedro (Congonhal) e Bruno (Campanha), pela Pascom.

 

Seguem mais fotos:

 


Ucrânia e Rússia serão consagradas a Nossa Senhora pelo papa Francisco

Em celebração penitencial amanhã (25), festa da Anunciação do Senhor, na basílica São Pedro, o papa Francisco pronunciará bênção de consagração da Ucrânia e Rússia a Nossa Senhora, como uma forma de rezar pela paz e pelo fim da guerra. Os católicos de todo o mundo são incentivados a rezarem pela paz, pedindo a intercessão da Virgem Maria.

 

O papa Francisco rezará na tarde de amanhã (25), às 17h (hora de Roma), na basílica de São Pedro, consagrando a Rússia e a Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria. Ele convidou, no Angelus do dia 13 de março, os bispos e católicos de todo o mundo a se unirem a ele em orações pela paz, pedindo a intercessão mariana.

Acompanhe, ao vivo, pelo canal do Vatican News, no YouTube. A CNBB também irá transmitir a consagração, ao vivo, pelo YouTube:

https://www.youtube.com/watch?v=ObnzPpuC-ac

 

Oração de consagração

A oração que será feita pelo papa Francisco foi divulgada pelos canais oficiais de comunicação do Vaticano. Leia a seguir.

"Ó Maria, Mãe de Deus e nossa Mãe, recorremos a Vós nesta hora de tribulação. Vós sois Mãe, amais-nos e conheceis-nos: de quanto temos no coração, nada Vos é oculto. Mãe de misericórdia, muitas vezes experimentamos a vossa ternura providente, a vossa presença que faz voltar a paz, porque sempre nos guiais para Jesus, Príncipe da paz.

Mas perdemos o caminho da paz. Esquecemos a lição das tragédias do século passado, o sacrifício de milhões de mortos nas guerras mundiais. Descuidamos os compromissos assumidos como Comunidade das Nações e estamos a atraiçoar os sonhos de paz dos povos e as esperanças dos jovens. Adoecemos de ganância, fechamo-nos em interesses nacionalistas, deixamo-nos ressequir pela indiferença e paralisar pelo egoísmo. Preferimos ignorar Deus, conviver com as nossas falsidades, alimentar a agressividade, suprimir vidas e acumular armas, esquecendo-nos de que somos guardiões do nosso próximo e da própria casa comum. Dilaceramos com a guerra o jardim da Terra, ferimos com o pecado o coração do nosso Pai, que nos quer irmãos e irmãs. Tornamo-nos indiferentes a todos e a tudo, exceto a nós mesmos. E, com vergonha, dizemos: perdoai-nos, Senhor!

Na miséria do pecado, das nossas fadigas e fragilidades, no mistério de iniquidade do mal e da guerra, Vós, Mãe Santa, lembrai-nos que Deus não nos abandona, mas continua a olhar-nos com amor, desejoso de nos perdoar e levantar novamente. Foi Ele que Vos deu a nós e colocou no vosso Imaculado Coração um refúgio para a Igreja e para a humanidade. Por bondade divina, estais connosco e conduzis-nos com ternura mesmo nos transes mais apertados da história.

Por isso recorremos a Vós, batemos à porta do vosso Coração, nós os vossos queridos filhos que não Vos cansais de visitar em todo o tempo e convidar à conversão. Nesta hora escura, vinde socorrer-nos e consolar-nos. Repeti a cada um de nós: «Não estou porventura aqui Eu, que sou tua mãe?» Vós sabeis como desfazer os emaranhados do nosso coração e desatar os nós do nosso tempo. Repomos a nossa confiança em Vós. Temos a certeza de que Vós, especialmente no momento da prova, não desprezais as nossas súplicas e vindes em nosso auxílio.

Assim fizestes em Caná da Galileia, quando apressastes a hora da intervenção de Jesus e introduzistes no mundo o seu primeiro sinal. Quando a festa se mudara em tristeza, dissestes-Lhe: «Não têm vinho!» (Jo 2, 3). Ó Mãe, repeti-o mais uma vez a Deus, porque hoje esgotamos o vinho da esperança, desvaneceu-se a alegria, diluiu-se a fraternidade. Perdemos a humanidade, malbaratamos a paz. Tornamo-nos capazes de toda a violência e destruição. Temos necessidade urgente da vossa intervenção materna.

Por isso acolhei, ó Mãe, esta nossa súplica:

Vós, estrela do mar, não nos deixeis naufragar na tempestade da guerra;

Vós, arca da nova aliança, inspirai projetos e caminhos de reconciliação;

Vós, «terra do Céu», trazei de volta ao mundo a concórdia de Deus;

Apagai o ódio, acalmai a vingança, ensinai-nos o perdão;

Libertai-nos da guerra, preservai o mundo da ameaça nuclear;

Rainha do Rosário, despertai em nós a necessidade de rezar e amar;

Rainha da família humana, mostrai aos povos o caminho da fraternidade;

Rainha da paz, alcançai a paz para o mundo.

O vosso pranto, ó Mãe, comova os nossos corações endurecidos. As lágrimas, que por nós derramastes, façam reflorescer este vale que o nosso ódio secou. E, enquanto o rumor das armas não se cala, que a vossa oração nos predisponha para a paz. As vossas mãos maternas acariciem quantos sofrem e fogem sob o peso das bombas. O vosso abraço materno console quantos são obrigados a deixar as suas casas e o seu país. Que o vosso doloroso Coração nos mova à compaixão e estimule a abrir as portas e cuidar da humanidade ferida e descartada.

Santa Mãe de Deus, enquanto estáveis ao pé da cruz, Jesus, ao ver o discípulo junto de Vós, disse-Vos: «Eis o teu filho!» (Jo 19, 26). Assim Vos confiou cada um de nós. Depois disse ao discípulo, a cada um de nós: «Eis a tua mãe!» (19, 27). Mãe, agora queremos acolher-Vos na nossa vida e na nossa história. Nesta hora, a humanidade, exausta e transtornada, está ao pé da cruz convosco. E tem necessidade de se confiar a Vós, de se consagrar a Cristo por vosso intermédio. O povo ucraniano e o povo russo, que Vos veneram com amor, recorrem a Vós, enquanto o vosso Coração palpita por eles e por todos os povos ceifados pela guerra, a fome, a injustiça e a miséria.

Por isso nós, ó Mãe de Deus e nossa, solenemente confiamos e consagramos ao vosso Imaculado Coração nós mesmos, a Igreja e a humanidade inteira, de modo especial a Rússia e a Ucrânia. Acolhei este nosso ato que realizamos com confiança e amor, fazei que cesse a guerra, providenciai ao mundo a paz. O sim que brotou do vosso Coração abriu as portas da história ao Príncipe da Paz; confiamos que mais uma vez, por meio do vosso Coração, virá a paz. Assim a Vós consagramos o futuro da família humana inteira, as necessidades e os anseios dos povos, as angústias e as esperanças do mundo.

Por vosso intermédio, derrame-se sobre a Terra a Misericórdia divina e o doce palpitar da paz volte a marcar as nossas jornadas. Mulher do sim, sobre Quem desceu o Espírito Santo, trazei de volta ao nosso meio a harmonia de Deus. Dessedentai a aridez do nosso coração, Vós que «sois fonte viva de esperança». Tecestes a humanidade para Jesus, fazei de nós artesãos de comunhão. Caminhastes pelas nossas estradas, guiai-nos pelas sendas da paz. Amém."

 

No Brasil

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), representada por seu secretário-geral, dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar do Rio de Janeiro, irá promover missa na capela de Nossa Senhora Aparecida, que fica na sua sede, em Brasília (DF), amanhã (25), às 7h, em comunhão com as intenções do papa Francisco pela paz. A celebração será realizada em parceria com a Nunciatura Apostólica e transmitida pelos canais de televisão de inspiração católica.

Acompanhe ao vivo a missa da CNBB:

https://youtu.be/SGyIe9NPxQc

 

Na arquidiocese de Pouso Alegre

Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano, por aplicativo de mensagens instantâneas, incentivou os clérigos e fiéis da arquidiocese de Pouso Alegre a rezarem pela paz na Ucrânia e na Rússia, em comunhão com o papa Francisco. Ele divulgou a oração que será feita pelo papa Francisco, amanhã (25), no Vaticano.

Padre Jésus Andrade Guimarães, chanceler do arcebispado e pároco da paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Pouso Alegre, recebeu com esperança o pedido de orações pela paz e pela intercessão mariana, reforçado pelo arcebispo. Em sua paróquia, amanhã (25) e nos próximos dias, haverá missas e a consagração dos fiéis a Nossa Senhora, pedindo a paz.

 

A imagem destacada da notícia traz o papa Francisco diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima, em Fátima, Portugal. Autoria: Vatican Media.


Novo pároco de Itapeva é apresentado pelo arcebispo

Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano, apresentou o padre João Luiz Ferreira Peçanha como o novo pároco da paróquia São Sebastião, em Itapeva (MG), no último domingo (20).

 

A apresentação do padre João Luiz a sua nova paróquia foi um rito litúrgico na missa do 3º Domingo da Quaresma, presidida por dom Majella, na igreja matriz São Sebastião.

Dom Majella e padres presentes na apresentação litúrgica do padre João Luiz como pároco da paróquia São Sebastião, em Itapeva.

Padre João Luiz e outros padres da arquidiocese tomaram posse canônica do seu novo ofício no dia 9 de fevereiro deste ano, no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora.

Leia mais: Posse canônica dos novos párocos (9 de fevereiro).

Na celebração, padre João Luiz recebeu símbolos relativos ao seu ofício das mãos de cristãos leigos da sua nova paróquia: as chaves da igreja matriz e do sacrário; os santos óleos e a estola. Além disso, dom Majella passou às mãos do novo pároco o livro dos Evangelhos, reforçando a sua missão de pregar a Palavra de Deus. Ao final da cerimônia litúrgica de posse, o arcebispo entregou ao padre João Luiz a sede (cadeira) paroquial, representando a administração paroquial como serviço ao povo de Deus.

Fiéis da paróquia São Sebastião apresentam símbolos ao padre João Luiz, relacionados ao ofício de pároco.

O arcebispo, ao meditar a Palavra de Deus, reforçou que o padre deve acolher a todos e ser próximo da comunidade. Dom Majella também pediu que a paróquia São Sebastião acolha seu novo pároco, colaborando nas atividades pastorais. Além disso, ele manifestou seu desejo de que que o padre e os cristãos leigos colaborem com a arquidiocese nas atividades do 1º Sínodo Arquidiocesano.

Da esquerda para a direita, os senhores Carlos Alfredo Clemente e Daniel Pereira do Couto, respectivamente vice-prefeito e prefeito de Itapeva; dom Majella; padre João Luiz e seu pai, o senhor Antônio Carlos Ferreira Peçanha.

Em breve, outras paróquias acolherão oficialmente seus novos padres com a presença do arcebispo: São Francisco e Santa Clara, em Pouso Alegre (27 de março, 18h, salão da igreja Nossa Senhora Aparecida, bairro Faisqueira II); Nossa Senhora da Conceição, em Conceição dos Ouros (29 de abril, 19h, igreja matriz), e Nossa Senhora de Lourdes, em Maria da Fé (6 de maio, 19h, igreja matriz).

 

Imagens: Anderson Lemes da Silva e Inácia Bernadete Neto de Araujo, Pascom/Paróquia São Sebastião, em Itapeva.

A imagem destacada da notícia traz padre João Luiz recebendo de uma cristã leiga e de dom Majella símbolo relativo ao seu ofício como pároco.

 

Seguem mais fotos do evento:

 


Encontro vocacional presencial é retomado na arquidiocese

Com a retomada das atividades presenciais, a Pastoral Vocacional da arquidiocese de Pouso Alegre (MG) realizou, no último domingo (20), o primeiro encontro com jovens sobre discernimento vocacional.

O encontro vocacional presencial reuniu interessados em discernirem a sua vocação para o sacerdócio e a vida religiosa. Paróquias e padres da arquidiocese incentivaram a participação dos jovens, enviando-os ao evento.

Seminaristas da arquidiocese de Pouso Alegre e religiosas presentes no encontro vocacional.

As atividades realizadas no encontro foram coordenadas pelo padre Lucas Silva Crispim, formador da comunidade Propedêutico do seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora e coordenador da Pastoral Vocacional.

Seminarista Leonardo Henrique e outros participantes apresentam partilha vocacional.

Representantes de congregações religiosas masculinas e femininas estiveram presentes no evento e realizaram palestras, orações e partilhas vocacionais.

Participantes do encontro vocacional na missa, presidida por dom Majella.

Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano, esteve presente no encontro vocacional e presidiu a missa, concelebrada pelos padres formadores do seminário arquidiocesano.

Dom Majella preside a missa do encontro vocacional, concelebrada por padre Heraldo José dos Reis (reitor do seminário arquidiocesano) e padre Lucas.

 

A imagem destacada da notícia traz dom Majella, padre Lucas, religiosos, religiosas, seminaristas e jovens que participaram do encontro vocacional.

Imagens da assessoria de comunicação do seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora e reproduzidas nas redes sociais.


#Reflexão: 4º Domingo da Quaresma (27 de março)

A Igreja, neste domingo (27), celebra o 4º Domingo da Quaresma. Reflita e reze com a sua liturgia.

1ª Leitura – Js 5,9a.10-12

Salmo – Sl 33,2-3.4-5.6-7 (R.9a)

2ª Leitura – 2Cor 5,17-21

Evangelho – Lc 15,1-3.11-32

Acesse aqui as leituras.

 

PARÁBOLA DO PAI MISERICORDIOSO

A parábola do Filho Pródigo é um dos maiores tesouros deixados por Jesus para compreendermos quem realmente é Deus Pai. Lucas nos diz que o motivo que levou Jesus a contar essa belíssima história de um pai com dois filhos está ligado à questão da acolhida por parte de Cristo de pessoas consideradas pecadoras pelos judeus. Esta conhecidíssima parábola não diz somente quem é Deus Pai. Ela também nos questiona sobre a nossa imagem de Deus. A primeira e a segunda leituras nos lembram de “momentos de passagens”. O povo de Deus, entrando na Terra Promessa, deixa para trás o maná, pois poderá trabalhar e produzir na terra que iria herdar. Paulo nos recorda da passagem do pecado para a salvação que a fé em Cristo deve nos conduzir. A parábola de Jesus é um grande convite a entrarmos verdadeiramente no coração de Deus Pai e abraçar o modo novo e cheio de misericórdia de Deus Pai para com cada um de nós.

Jesus, na parábola, inicia descrevendo uma realidade cotidiana: um pai e dois filhos. Observando o modo de comportar-se do pai nessa história, notamos que ele é pouco racional, lógico e legalista em seus atos e comportamento. Faz tudo movido muito mais pelo coração e sentimentos, deixando de lado regras, quando se tratava de resgatar uma pessoa. Podemos dizer que ele é muito mais “mãe” do que “pai”, ou melhor, ele é pai e mãe ao mesmo tempo. É o melhor exemplo do que significa “compaixão”: ir ao encontro e abraçar com ternura.

Apesar dos bens que ele possuía, o pai sempre esteve interessado somente nos filhos, mas respeitava as escolhas e atitudes dos dois. Os discursos e interesses dos filhos se limitam à posse, perda, aos privilégios e exclusão dos bens da família. O Pai, do início ao fim, está interessado na verdade e felicidade dos dois filhos. Isso eles são chamados a descobrir pessoalmente. Temos, na história, um Pai que ama a liberdade dos filhos.

Os bens acumulados pelo pai serviram somente para despertar no filho mais novo um desejo crescente de busca pela felicidade. Na casa com seu pai, irmão e servos, o caçula pensava que tudo que era comum a todos e o que ele tinha não era suficiente para ele ser feliz: ele queria ter somente para si, para usar do seu modo, onde e com quem quisesse. Ao pedir sua parte na herança, ele decreta o rompimento total com seu pai: herança se divide quando o pai morre. Ele não quis esperar esse momento. Tendo seu pai e irmão ao seu lado, ele vivia com outros sonhos, em outros lugares que ninguém de sua casa fazia parte. Um sonho somente seu, sem ninguém de sua família.

Como muitos, o filho caçula procurava felicidade nas coisas materiais, mas isso jamais seria suficiente. O coração do ser humano não se preenche com coisas, mas com pessoas. Ao abandonar sua casa, deixa para trás tudo que sempre possuía e que poderia, desde o início, lhe proporcionar felicidade: sua família e a sua casa. Pensava que ganharia tudo de bom dando as costas para os verdadeiros tesouros em sua vida: ele considerava mais as coisas materiais e riquezas, que faziam somente peso em seu coração e em sua vida.

“Parte para terra estrangeira”. O filho não abandona somente sua família, mas dá as costas a todas as suas raízes e até mesmo a fé em seu Deus. Liberdade para ele era se desligar de tudo que já experimentara. Quando perde tudo de material (dinheiro e bens pessoais), encontra-se sozinho em meio aos porcos (esse animal, além da sujeira, era considerado impuro pelos judeus). “Ele cai em si”: talvez ele nunca tivesse realmente “entrado” em si mesmo para saber onde estava o seu verdadeiro tesouro. Quando perde tudo de material, ele se lembra das pessoas (seu pai e os servos) e do mínimo que possuíam (pão em abundância na mesa). Ele deixou um pai e ganhou um patrão desconhecido; abandonou a mesa com pães para comer lavagem de porcos. Desprovido de tudo, ele se lembra de “na casa de meu pai”. Ele que queria “ser livre” se encontrava roubando comida dos porcos.

A motivação da volta do filho não foi por princípios nobres. Sua conversão não foi por remorso pelo que fez ou por ter se arrependido da sua loucura, mas por não ter o que comer. Ele retorna a sua casa porque está com medo de morrer de fome. Porém, seu pensamento ainda se mostrava errado em relação ao seu pai. Não volta buscando um Pai, mas um patrão. Não retorna por senso de culpa, mas devido à fome. Não se dirige a sua terra por amor, mas por medo de morrer de fome.

Entretanto, para o Pai (Deus), nada disso tem importância. Para Ele, não importa quais são os motivos que nos levam para os seus braços. A motivação da volta do filho foi a “saudade dos pães de casa”. Para o Pai, o importante é retornar a casa. O essencial é caminhar em direção a Ele e dar os primeiros passos.

Ao se aproximar da casa do pai na condição mais baixa e suja que se encontrava, o filho menor ensaia algumas palavras que não têm nenhuma importância e sentido para o Pai. Para Deus, basta o desejo de retornar ao seu convívio para Ele sair ao encontro. O filho volta caminhando. O Pai sai correndo ao seu encontro ainda na estrada. O filho, ao invés de se jogar aos seus pés, recebe o pai, o qual se lança ao seu pescoço para abraçá-lo (não para sufocá-lo). O filho estava sujo e impuro, maltrapilho e fedendo. O seu pai se abaixa para resgatá-lo não se importando em se sujar e se contaminar ao abraçar seu filho. É um Pai (Deus) eternamente aberto ao encontro.

O filho apresenta ao seu pai outro discurso: o primeiro foi para pedir sua parte da herança, agora, para pedir pão. Ele ainda estava amarrado ao passado e pensando que perdera seu pai, por isso almejava um lugar entre os servos. Porém, para o Pai, basta o retorno do filho aos seus braços. Na casa do Pai, ninguém passa necessidade. Todos têm tudo em abundância. Antes, o filho não percebera isso, pois o Pai era e continua sendo a fonte de tudo de que eles precisavam.

O Pai (Deus) lhe perdoa tudo, pois quer resgatar o filho e procura refazer tudo que fora perdido, ações simbolizadas no anel, na roupa e no banquete. O filho é perdoado não com decretos e sentenças, mas com gestos, beijo, carinho e festa. O abraço e a festa selam o tempo novo. O passado ficou para trás e serviu para trazer o filho cheio de vazios para que o pai pudesse encher com seu amor. Para o Pai, o importante é o presente e o futuro, por isso, faz-se festa e todos se alegram: o passado ficou no passado.

O Pai se alegra, pois o que sempre foi importante para ele era a presença do seu filho, que ele resgatara em seus braços são e salvo. O filho que antes girava entre coisas e muitos sonhos descobriu, no abraço do seu Pai, que a maior riqueza que ele sempre teve e não valorizou era o seu pai e a sua casa. Ele descobriu o rosto, o beijo e o abraço quando perdeu tudo de material. Entre os porcos, ele sentia que não tinha nada mais neste mundo. Entretanto, ele estava enganado, pois o seu verdadeiro tesouro nunca esteve em seu bolso e em suas mãos, mas no abraço do seu pai.

O irmão mais velho não se mostrou tão diferente do seu irmão mais novo. Com ele, a parábola ganha a profundidade desejada por Jesus. A cena deixa a festa e a alegria da casa para contar a história do filho mais velho. Ele retorna do seu trabalho. Ele escuta a música, mas não sorri. Esse filho é um bom trabalhador, obediente, mas infeliz. É triste, pois não ama o que faz e não faz as coisas que ama.

Em seu discurso na estrada e fora da casa, como o filho mais novo, o filho mais velho se mostra também longe da casa e do seu Pai. O filho mais velho vê o Pai como um patrão e trabalha esperando algum retorno material (um cabrito). Ele tem inveja do seu irmão, o qual é desconsiderado na conversa com o Pai, chamando-o de “seu filho”. O mais novo esbanjou tudo com prostitutas. O mais velho sonha festejar com os amigos. O Pai também não faz parte dos projetos do mais velho.

Mais uma vez, o Pai Misericordioso se mostra aberto para abraçar e acolher, unir e redimir, encher de compaixão e derramar seu amor. Ele procura mostrar para o filho mais velho o essencial de tudo: a vida, o irmão, a alegria, a partilha e a festa pelo retorno. Um coração cheio de leis e obediência serviçal jamais entenderá o que significa a generosidade que somente a Misericórdia de Deus possui.

A parábola se encerra deixando uma grande questão: o filho mais velho também entrou na casa?

Faça o download da reflexão em .pdf.


Dom Majella apresenta novos padres em Camanducaia e Brazópolis

Padres que iniciaram atividades pastorais nas paróquias em Camanducaia e Brazópolis foram apresentados oficialmente às novas comunidades por dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano.

 

Novos padres assumiram os ofícios de pároco e vigário paroquial desde o dia 9 de fevereiro, em cerimônia de posse canônica e entrega de provisão, no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora. A cerimônia litúrgica da posse dos novos ofícios acontecerá nas paróquias.

Leia mais: Posse canônica dos novos párocos (9 de fevereiro).

Na última sexta (11), dom Majella esteve na paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Camanducaia. Em missa, na igreja matriz, o arcebispo apresentou os padres José Setembrino de Melo, como pároco, e Thiago de Oliveira Raymundo, como vigário paroquial.

Dom Majella e padres que participaram da cerimônia litúrgica de início de ministério dos padres José Setembrino e Thiago, em Camanducaia, no dia 11. Foto: Edilene Coutinho - Pascom/Congonhal.

Ontem (15), o arcebispo esteve na paróquia São Caetano de Thiene, em Brazópolis, para apresentar seus novos padres: Lucimar Pereira Goulart, como pároco, e Marcos Vinícius da Silva, como vigário paroquial.

Dom Majella e padres que participaram da cerimônia litúrgica de início de ministério dos padres Lucimar e Marcos Vinícius, em Brazópolis, no dia 15. Foto: Reprodução - Pascom/Brazópolis.

Na celebração, os novos párocos receberam símbolos relativos ao seu ofício das mãos de cristãos leigos: as chaves da igreja matriz e do sacrário; os santos óleos e a estola. Além disso, dom Majella entregou aos padres José Setembrino e Lucimar o livro dos Evangelhos, reforçando a missão deles de pregar a Palavra de Deus. Ao final da cerimônia litúrgica de posse, o arcebispo entregou aos párocos a sede (cadeira) paroquial, representando a administração paroquial como serviço ao povo de Deus.

Padre Lucimar senta-se na sede (cadeira) paroquial, em Brazópolis, no dia 15. Foto: Reprodução - Pascom/Brazópolis.

O arcebispo, ao meditar a Palavra da Deus, reforçou que o padre deve acolher a todos e ser próximo da comunidade. Dom Majella também pediu que as comunidades acolham seus novos padres, colaborando nas atividades pastorais. Além disso, ele pediu que os padres e cristãos leigos colaborem com a arquidiocese nas atividades do 1º Sínodo Arquidiocesano.

Padre José Setembrino recebe de dom Majella e de uma fiel da sua nova paróquia a chave da igreja matriz, no dia 11. Foto: Edilene Coutinho - Pascom/Congonhal.

Em breve, outras paróquias acolherão oficialmente seus novos padres com a presença do arcebispo: São Sebastião, em Itapeva (20 de março, 19h, igreja matriz); São Francisco e Santa Clara, em Pouso Alegre (27 de março, 18h, salão da igreja Nossa Senhora Aparecida, bairro Faisqueira II); Nossa Senhora da Conceição, em Conceição dos Ouros (29 de abril, 19h, igreja matriz), e Nossa Senhora de Lourdes, em Maria da Fé (6 de maio, 19h, igreja matriz).

 

Imagens: Edilene Coutinho (Pascom Congonhal) e Pascom Brazópolis. As imagens destacadas da notícia trazem o padre José Setembrino, o arcebispo e os padre Benedito Luciano e Thiago na missa de apresentação, em Camanducaia, no dia 11, e padre Lucimar, dom Majella e padre Marcos Vinícius em Brazópolis, no dia 15.


Retomada das Santas Missões Populares é discutida em reunião

No último domingo (13), missionários das paróquias dos setores pastorais Mandu e Dourado se reuniram para partilha de atividades pastorais e organização de retomada das visitas missionárias em 2023.

No setor Mandu, a reunião com os missionários aconteceu na paróquia de São João Batista, no bairro São João, em Pouso Alegre. Participaram missionários de 8 paróquias do setor. A atividade foi assessorada pelo Fábio Menegon, coordenador do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) e pelo padre Benedito Ferreira da Costa, vigário da paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Pouso Alegre, assessor espiritual setorial para as Missões.

Fábio Menegon assessora reunião com missionários do setor pastoral Mandu.

O objetivo da reunião foi realizar uma partilha das atividades missionárias paroquiais dos últimos anos, principalmente no período da pandemia por COVID-19. O COMIDI tem a intenção de retomar a realização das Santas Missões Populares nas paróquias a partir de 2023. Espera-se que, no próximo ano, haja um contexto social mais favorável à realização de atividades presenciais e visitas missionárias diante do aumento do número de vacinados contra a COVID-19 e a diminuição de contaminados e mortos pelo vírus.

Missionários do setor pastoral Mandu realizam partilha das atividades pastorais durante a pandemia por COVID-19.

Reunião semelhante também foi realizada no setor pastoral Dourado no dia 13. O COMID promoverá essa reunião nos demais setores pastorais da arquidiocese nos próximos meses na tentativa de retomada das visitas missionárias.

 

Informações e imagens: Fábio Menegon. A imagem destacada da notícia traz missionários participantes da reunião do setor pastoral Mandu, no dia 13 de março.


#Reflexão: 3º Domingo da Quaresma (20 de março)

A Igreja, neste domingo (20), celebra o 3º Domingo da Quaresma. Reflita e reze com a sua liturgia.

1ª Leitura – Ex 3,1-8a.13-15

Salmo – Sl 102,1-2.3-4.6-7.8-11 (R.8a)

2ª Leitura – 1Cor 10,1-6.10.12

Evangelho – Lc 13,1-9

Acesse aqui as leituras.

 

PRODUZIR FRUTOS DE MISERICÓRDIA

Jesus, no Evangelho deste domingo, parte de duas situações trágicas que todos conheciam para ensinar como Deus é diferente de nós. Naquele tempo, como hoje, acidentes, doenças, fatalidade, catástrofes e, por fim, a morte eram e são vistos como uma espécie de castigos cujo “culpado” é sempre Deus.

Lucas inicia o Evangelho informando que Jesus estava ensinando quando as pessoas comentaram sobre um fato horrível: Pilatos tinha assassinado vários galileus e o sangue deles tinha sido misturado com sangue dos animais sacrificados. Os mortos eram pessoas de fé que estavam em um lugar sagrado (bem provável que era o Templo de Jerusalém), mas que tiveram uma morte horrível. Porém, como poderia ter acontecido tal catástrofe para pessoas que estavam procurando praticar sua fé? Jesus, certamente, ouviu a resposta que tinham dado sobre a morte dos galileus e, em seguida, mostrou discordar da visão que todos tinham de Deus.

O pensamento de todos era que eles eram pecadores, por isso, Deus tinha “punido” a todos com a morte. Essa ideia era exatamente o contrário a tudo que Jesus procurava ensinar sobre Deus. Nosso Senhor disse que aqueles mortos eram iguais a qualquer pessoa de seu tempo, mas - acrescentou Jesus - o que realmente poderia levar a morte seria a falta de conversão. Os imprevistos da vida (acidente, doenças, fatalidades...) podem somente atingir o corpo, mas a verdadeira morte está na falta de conversão. À história do sangue dos galileus, Jesus acrescentou, por sua conta, o acidente da torre de Siloé onde morreram 18 pessoas. Tais pessoas não eram nem mais e nem menos pecadoras que os outros habitantes de Jerusalém.

Naquele tempo como hoje, muitos medem o amor de Deus e a sua providência segundo as coisas boas ou ruins que acontecem em suas vidas. Se tudo está bem é mérito do esforço e do trabalho da própria pessoa, mas se acontece algo ruim é castigo de Deus.

Nós somos frágeis e de uma natureza limitada, pois o nosso paraíso não está neste mundo. Até o final de nossa existência, passamos por inúmeros desafios, doenças, acidentes... que nada mais são do que resultados de nossas escolhas ou obstáculos que encontramos em nossa vida. Deus nos prometeu estar ao nosso lado, nos dando forças e graças para cumprirmos nossa missão neste mundo e vencer os desafios de nossa vida.

Jesus sempre procurou mostrar que nosso Deus é diferente de nós e do nosso modo, muitas vezes, interesseiro e maldoso de agir. Para ilustrar isso, o Mestre Jesus contou uma parábola de um agricultor que tinha uma propriedade e árvores frutíferas (figueira e videiras). No início da parábola, Nosso Senhor procurou retratar Deus conforme a ideia de todos e, depois, mostrou como Ele realmente é. Segundo Jesus, o dono da propriedade plantou uma figueira em uma vinha. O local da figueira deveria ser junto às outras árvores frutíferas, mas o dono resolveu colocar no meio da vinha onde estavam as plantas mais estimadas. Tal figueira recebeu toda atenção possível, mas quando chegou o tempo da figueira “retribuir” tudo que tinha recebido, ela nada produzira. Segundo Jesus, o patrão por três anos procurou frutos e concluiu que tudo foi em vão. Até aqui, a descrição era de como o povo via Deus: “alguém” que cobra sempre algo, dá com interesse, investe querendo algo em troca... A paciência de Deus (segundo aquelas pessoas) era curta e limitada (três anos). Imaginar Deus dessa forma seria quase que afirmar que, na realidade, Ele é que é a nossa imagem e semelhança e não o contrário.

Entra em cena o vinhateiro que trabalhou e cuidou de todas as árvores do local. Tal personagem encarna muito bem a figura de Jesus. Alguém que está trabalhando em meio às árvores, que se compadece de todas, faz de tudo para que cada uma produza frutos. No diálogo entre o proprietário e o vinhateiro, esse último convence seu senhor a dar mais uma oportunidade: mais um ano. E nesse tempo, o vinhateiro vai investir ainda mais com tudo que for necessário para que a figueira na vinha do Senhor, finalmente, produza frutos.

Conforme as palavras de Jesus, Deus poderia fazer eternamente tal ação misericordiosa e providente, mas nós não somos eternos. Um dia, deveremos estar diante de Deus para apresentar ou não os frutos de tudo que recebemos da parte Dele. A vida de Jesus, como bom vinhateiro que intercede por cada um de nós diante de Deus e faz de tudo para que cumpramos nossa missão nesta terra, não pode fazer tudo por nós, isto é, cada um (como cada árvore) precisa corresponder ao amor de Deus. Produzir frutos não é algo que interessa a Deus, mas é essencial para cada um de nós.

Nosso Deus é um Pai que vem ao encontro de seu povo. Conforme ouvimos na primeira leitura, Deus nosso Pai vê as nossas angústias, escuta nosso clamor e “desce” ao nosso encontro para nos libertar. A melhor forma que tudo foi realizado, de modo perfeito e eterno por Deus, encontra-se nos ensinamentos e na vida de Jesus. O mal sempre vai procurar nos distanciar do projeto de Deus (conforme nos lembra São Paulo na segunda leitura) como tentou o povo do AT, mas a ação e a presença misericordiosa de Deus (o próprio Senhor Jesus) sempre estiveram presentes e sempre foram atuantes a favor de sua gente.

É preciso aproveitar o tempo que temos neste mundo, onde fomos “plantados” por Deus. Procurarmos dar razão e valor a cada esforço e dedicação de Jesus, que cuida de nós. Nós precisamos produzir frutos para que a vinha do Senhor fique mais bela e tantos outros possam se alimentar dos frutos que nada mais são do que a graça de Deus em nossa vida e na vida de tantas outras pessoas.

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