Arquidiocese terá novos padres nas próximas semanas

Amanhã (12), o diácono Júlio César dos Santos Junior será ordenado presbítero em Itajubá (MG). Até o dia 23 de abril, a arquidiocese de Pouso Alegre (MG) terá quatro novos padres.

 

A partir de amanhã (12) até o dia 23 de abril, dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano, irá ordenar presbíteros quatro diáconos da arquidiocese. Eles foram ordenados diáconos, por dom Majella, no dia 28 de agosto de 2021, na catedral metropolitana, em Pouso Alegre. Confira as datas e os locais das ordenações presbiterais:

12 de março, às 9h30, na paróquia Sagrada Família em Itajubá, especificamente na igreja filial Santa Rita de Cássia, no bairro Açude, ordenação presbiteral do diácono Júlio César dos Santos Júnior;

25 de março, às 19h30, na paróquia São José Operário, em Itajubá, ordenação presbiteral do diácono Anderson Ribeiro do Santos;

2 de abril, às 9h30, na paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Maria da Fé (MG), ordenação presbiteral do diácono Felipe Mateus da Silva;

23 de abril, às 9h30, na paróquia São Sebastião, em Senador José Bento (MG), ordenação presbiteral do diácono Rafael Silveira Pires Xavier.

 

Diácono Júlio César dos Santos Junior

Nasceu em Itajubá, no dia 13 de novembro de 1993. É filho de Júlio César dos Santos e Rúbia Cristina dos Santos. Desde pequeno, ajudou no ministério de coroinhas e acólitos, na paróquia Sagrada Família. Entrou no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora, em Pouso Alegre, no ano de 2012. Exerceu seu trabalho pastoral, aos finais de semana, nas paróquias: Santa Isabel, em Piranguinho (2013); São Sebastião, em Senador Amaral (2015); São José, em Paraisópolis (2016) e Nossa Senhora de Fátima, em Pouso Alegre (2019). Além disso, colaborou nas atividades da Pastoral Social (2014), Pastoral Vocacional (2017 e 2018) e na assistência religiosa aos membros da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados – APAC (2019).

Diácono Júlio César dos Santos Junior. Foto: Cláudia Couto.

Concluídos os seus estudos filosóficos (2015) e teológicos (2019), foi designado para exercer seu estágio pastoral na paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Marmelópolis, onde também exerceu seu ministério diaconal até janeiro de 2022. Desde fevereiro deste ano, passou a exercer o seu ministério diaconal na paróquia Santo Antônio, em Pouso Alegre. Amanhã (12), será sua ordenação presbiteral, em Itajubá.

Atualmente, o diácono Júlio colabora na Pastoral da Comunicação.

 

Diácono Anderson Ribeiro dos Santos

Nasceu em Itajubá, no dia 31 de julho de 1991. É filho de Ismael Ribeiro dos Santos e Edimeia de Fátima Silva. Entrou no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora, em Pouso Alegre, no ano de 2012. Exerceu seu trabalho pastoral, aos finais de semana, em diversas paróquias: Divino Espírito Santo, em Espírito Santo do Dourado (2013 e 2014); Santa Quitéria e São João Batista, em Ipuiuna (2016); Nossa Senhora do Patrocínio, em Caldas (2018) e São José, em Paraisópolis (2019). Realizou também atividades na Pastoral Vocacional (2015 e 2017), na APAC (2016) e na Pastoral da Comunicação – PASCOM (2019).

Diácono Anderson Ribeiro dos Santos. Foto: Cláudia Couto.

Concluídos os seus estudos filosóficos e teológicos, foi designado para exercer estágio pastoral na paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Andradas, onde permaneceu até fevereiro de 2021. Ele encerrou o seu processo de estágio na paróquia Bom Jesus, em Bueno Brandão, onde reside e exerce seu ministério diaconal. No dia 25 de março, às 19h30, será ordenado presbítero em Itajubá, na paróquia São José Operário.

Atualmente, o diácono Anderson também colabora na Pastoral da Comunicação.

 

Diácono Felipe Mateus da Silva

Nasceu em Maria da Fé, no dia 3 de fevereiro de 1988. É filho de José Ivo da Silva e de Maria Aparecida Ribeiro da Silva. Em sua paróquia de origem, colaborou no ministério de acólitos e coroinhas, na catequese e no ministério extraordinário da Sagrada Comunhão e atuou também, voluntariamente, como sacristão. Ingressou no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora, em Pouso Alegre, no ano de 2009. Exerceu seu trabalho pastoral aos finais de semana nas paróquias: São Francisco de Paula e Nossa Senhora de Fátima, em Ouro Fino (2010 e 2011); São Francisco de Paula, em Poço Fundo (2014); Santa Quitéria e São João Batista, em Ipuiuna (2015); São José, no distrito de São José do Pantâno, município de Pouso Alegre (2016), e Nossa Senhora do Patrocínio, em Caldas (2017). Trabalhou nas pastorais da Criança (2011 a 2016), Social (2015) e Vocacional (2018 e 2019), além de auxiliar na assistência religiosa à APAC (2015).

Diácono Felipe Mateus da Silva. Foto: Cláudia Couto.

Concluídos os seus estudos filosóficos (2015) e teológicos (2019), foi designado para exercer o seu estágio pastoral na paróquia São Cristóvão e São Benedito, em Extrema (2020). Em março de 2021, foi designado para exercer o seu estágio na paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, em Caldas, onde também exerce o seu ministério diaconal. No dia 2 de abril, às 9h30, será ordenado presbítero em Maria da Fé, na igreja matriz de Nossa Senhora de Lourdes.

 

Diácono Rafael Silveira Pires Xavier

Nasceu em Ipuiuna, no dia 10 de setembro de 1992. É filho de Maria de Fátima Silveira e Valdecir Pires Xavier. Ingressou no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora, em Pouso Alegre, no ano de 2011. Exerceu seus trabalhos pastorais nas paróquias: São Cristóvão, em Pouso Alegre (2012); Sant’Ana, em Silvianópolis (2013-2014); Imaculada Conceição, em Cachoeira do Arari, na Ilha do Marajó - PA (2015); Imaculada Conceição, em Conceição dos Ouros (2016) e Nossa Senhora do Patrocínio, em Caldas (2019), e desenvolveu trabalho na Pastoral Vocacional (2017-2018).

Diácono Rafael Silveira Pires Xavier. Foto: Cláudia Couto.

Após o seu período de formação no seminário, realizou seu estágio pastoral e o ministério diaconal na paróquia Sant’Ana, em Sapucaí Mirim (2020-2021). Desde fevereiro deste ano, exerce o diaconato na paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Borda da Mata. No dia 23 de abril, às 9h30, será ordenado presbítero na paróquia São Sebastião, em Senador José Bento, onde foi criado e sua família reside atualmente.

 

As celebrações terão número restrito de participantes, devido à pandemia por COVID-19. Elas serão transmitidas, ao vivo, nas redes sociais das paróquias onde ocorrerão as ordenações e na página oficial da arquidiocese no Facebook.

 

A imagem destacada da notícia traz dom Majella e os diáconos Rafael, Anderson, Júlio e Felipe, no dia 28 de agosto de 2021, na catedral metropolitana. Foto: Leonardo Mariano, seminarista.


Padres, diáconos e arcebispo participam de dia de espiritualidade quaresmal

Nos dias 8 e 9 de março, dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano, membros do clero e diáconos participaram de encontro de espiritualidade quaresmal, orientado pela irmã Helena Terezinha Rech, ST.

 

O evento de espiritualidade aconteceu no seminário arquidiocesano de Pouso Alegre nos dias 8 e 9 de março. Os participantes se dividiram em dois grupos, sendo 1 dia de oração para cada turma. No encontro, os participantes rezaram a liturgia das Horas, participaram de palestras, celebração penitencial, atendimento de confissão, adoração ao Santíssimo Sacramento e missa.

Participantes do encontro de espiritualidade quaresmal, no dia 8 de março.
Participantes do encontro de espiritualidade quaresmal, no dia 9 de março.

O encontro foi assessorado pela irmã Helena Terezinha Rech, doutora em Espiritualidade, membro da congregação das Servas da Santíssima Trindade (ST) há 55 anos, membro da Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) e colaboradora da revista Convergência.

Irmã Helena Terezinha Rech, ST, faz palestra no encontro de espiritualidade, no dia 8 de março.

Em suas colocações, a irmã Helena discorreu sobre a fonte da espiritualidade quaresmal, que está em Jesus Cristo, e suas dimensões (o deserto, o monte, a tenda e a planície). Falou também sobre a espiritualidade ecológica, a partir da Laudato Si’, como uma tarefa de reconciliação com a criação e prática da justiça. Além disso, ela partilhou com os participantes do dia de espiritualidade aspectos de sua caminhada vocacional, principalmente sua experiência missionária em Teófilo Otoni (MG) e elementos da espiritualidade trinitária, carisma da sua congregação.

Padre Heraldo José dos Reis, coordenador da Pastoral Presbiteral, acolhe os participantes no dia 8 de março.

O evento foi promovido pela Pastoral Presbiteral, coordenada pelo padre Heraldo José dos Reis, reitor do seminário arquidiocesano. Os seminaristas acolheram os participantes e assessoram as atividades promovidas nos dois dias.

Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano, acolhe os participantes e a assessora do dia de espiritualidade, no dia 8 de março.

Para dom Majella, o dia de espiritualidade, de oração, é um exercício quaresmal do clero para crescer na fé.

Dom Majella e participantes do dia de espiritualidade participam de missa, dia 8 de março.

O evento foi o primeiro encontro presencial do clero arquidiocesano, diáconos e arcebispo, desde o início da pandemia por COVID-19, em março de 2020.

 

Imagens: Márcio Aurélio Gonçalves Junior, seminarista. A foto destacada da notícia traz os participantes do evento de espiritualidade rezando na capela do seminário arquidiocesano, no dia 8 de março.

 

Seguem mais fotos do evento:


Paróquia Santo Antônio tem novo pároco

Padre Jorge de Oliveira Gonçalves, MSC, foi empossado, no último domingo (6), como pároco da paróquia Santo Antônio, em Itajubá (MG), que é confiada aos cuidados pastorais dos Missionários do Sagrado Coração (MSC).

 

Na igreja matriz de Santo Antônio, a missa com o ritual de posse de pároco foi presidida por dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano. Estiveram presentes os fiéis da paróquia, que conta com 8 comunidades: Santo Antônio (matriz, bairro Santo Antônio), Santa Luzia (bairro Santa Luzia), Imaculada Conceição (bairro Jardim Bernadete), Sagrado Coração de Jesus (bairro Jardim Eldorado), Santa Helena (bairro Santa Helena), Nossa Senhora Aparecida (bairro Anhumas), Nossa Senhora da Vitória (bairro Berta), Nossa Senhora de Lourdes e Sant’Ana (bairros Nossa Senhora de Lourdes, Vila Podis e Vista Verde).

Dom Majella, padre Jorge e demais padres concelebrantes da missa com ritual de posse.

É a segunda vez que padre Jorge trabalha na paróquia. Em 30 de dezembro de 2020, ele foi apresentado como administrador dessa paróquia, sucedendo ao padre Rodrigo Aparecido Domingues, MSC. Em novembro de 2021, padre Jorge foi enviado pela sua congregação para uma experiência missionária na diocese de Pemba, em Moçambique, na África. Com isso, a paróquia Santo Antônio foi administrada interinamente pelo padre Carlos Roberto Rodrigues, MSC, que ocupou a função até o presente.

Padre Jorge faz seu juramento de fidelidade e profissão de fé, diante do arcebispo, ao assumir sua nova missão.

A missa foi concelebrada pelos Missionários do Sagrado Coração padres Edvaldo Rosa de Mendonça, superior da congregação na Província de São Paulo; Valmir Teixeira e Carlos Roberto Rodrigues, respectivamente pároco e vigário da Paróquia de Nossa Senhora da Soledade, de Itajubá, e pelo padre Jésus Andrade Guimarães, chanceler do arcebispado. Esteve também presente o irmão Emanuel, MSC.

Padre Jorge assina o documento de posse como pároco.

A paróquia de Santo Antônio, em Itajubá, foi criada em 20 de janeiro de 2016 e instalada em 20 de fevereiro daquele ano, por dom Majella. Ela foi constituída por comunidades desmembradas das paróquias de São José Operário, Sagrada Família e Nossa Senhora da Soledade. O seu cuidado pastoral foi confiado aos padres da congregação dos Missionários do Sagrado Coração (MSC).

Arcebispo e fiéis entregam ao novo pároco símbolos relativos a sua missão como pastor próprio da comunidade.

Nesses seis anos de existência, vários MSC trabalharam na paróquia. O primeiro pároco foi o padre Geraldo Alves Cassiano. Em julho de 2019, o padre Rodrigo Aparecido Domingues foi apresentado como administrador paroquial, substituindo o padre Geraldo. Em 30 de dezembro de 2020, padre Jorge de Oliveira Gonçalves foi apresentado como administrador, sucedendo ao padre Rodrigo. Após a administração interina da paróquia, realizada pelo padre Carlos Roberto Rodrigues de novembro de 2021 até o presente, padre Jorge assumiu a comunidade paroquial como seu segundo pároco.

Dom Majella entrega ao padre Jorge a cadeira da presidência (sede) da igreja matriz, representando seu novo ofício.

Os Missionários do Sagrado Coração chegaram na arquidiocese de Pouso Alegre em maio de 1911, a pedido de dom Antônio Augusto de Assis (2º bispo da diocese, de 1909 a 1916) para ajudar no seminário e colégio diocesano. Em 1915, eles deixaram as atividades em Pouso Alegre e começaram novas ações missionárias em Itajubá, Piranguçu e outras cidades nos estados de Minas Gerais e São Paulo. Em 2022, os missionários completarão 111 anos de trabalho pastoral na arquidiocese de Pouso Alegre.

Padre Carlos, administrador anterior da paróquia Santo Antônio, no início das suas atividades interinas, em 21 de novembro de 2021. Naquela ocasião, padre Valmir o apresentou à comunidade paroquial.

 

Com imagens da Pascom da paróquia Santo Antônio, em Itajubá. A imagem destacada da notícia traz a igreja matriz de Santo Antônio.


Paróquias da arquidiocese retomam atividades catequéticas

Atividades presenciais da Catequese com crianças, adolescentes e adultos foram retomadas na arquidiocese de Pouso Alegre (MG) no 1º Domingo da Quaresma (6).

 

Na paróquia Nossa Senhora do Carmo, setor Fernão Dias, em Cambuí (MG), padre Robson Aparecido da Silva, vigário; a senhora Adriana, coordenadora da catequese no setor, e demais catequistas iniciaram as atividades catequéticas de 2022 no último dia 6, envolvendo os catequizandos e seus pais em uma celebração.

Foram realizados atendimentos aos pais e renovação de inscrição dos catequizandos. Além disso, a paróquia promoveu uma manhã de confraternização, com a distribuição de alimentos e a realização de brincadeiras com as crianças.

Padre Robson abençoa catequistas e catequizandos da paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Cambuí. Foto: Pascom/Paróquia Nossa Senhora do Carmo.
Inscrições dos catequizandos são realizadas em Cambuí, na paróquia Nossa Senhora do Carmo. Foto: Pascom/Paróquia Nossa Senhora do Carmo.

Na catedral metropolitana, paróquia Bom Jesus, em Pouso Alegre, padre Marcos Eduardo Caliari, vigário, presidiu missa com a participação de catequistas e catequizandos. Na celebração, o padre abençoou os envolvidos na catequese paroquial e abriu as atividades catequéticas deste ano.

Padre Marcos Eduardo abençoa catequistas e catequizandos, da paróquia Bom Jesus, em Pouso Alegre. Foto: Reprodução/Pascom Catedral.

Em Camanducaia (MG), paróquia Nossa Senhora da Conceição, padre Thiago de Oliveira Raymundo, vigário, se reuniu com catequistas e iniciandos adultos, que se preparam para receberem os sacramentos da Iniciação Cristã na próxima Páscoa. O padre, iniciandos e catequistas fizeram a celebração de eleição e inscrição do nome, conforme proposta da arquidiocese para a iniciação cristã de adultos. Durante a Quaresma, eles se reunirão para prosseguir as etapas de preparação próxima para a recepção dos sacramentos do Batismo, Eucaristia e Crisma.

Padre Thiago, catequistas, iniciandos e padrinhos participam de encontro do Tempo da Vivência Quaresmal, da Iniciação Cristã de Adultos. Foto: Pascom/Paróquia Nossa Senhora da Conceição.

Nas diversas paróquias da arquidiocese de Pouso Alegre, a abertura do Ano Catequético ocorreu no 1º Domingo da Quaresma (6), com missa e bênçãos a catequistas e catequizandos. As atividades presenciais da Catequese podem ocorrer na arquidiocese, seguindo o protocolo sanitário contra o COVID-19 e orientações locais da Vigilância Sanitária.

 

A imagem destacada da notícia traz ornamentação preparada na paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Cambuí, para início do Ano Catequético. Autoria: Pascom/Paróquia Nossa Senhora do Carmo.


#Reflexão: 2º Domingo da Quaresma (13 de março)

A Igreja, neste domingo (13), celebra o 2º Domingo da Quaresma. Reflita e reze com a sua liturgia.

1ª Leitura – Gn 15,5-12 17-18

Salmo – Sl 26,1.7-8.9abc.13.14 (R. 1a)

2ª Leitura – Fl 3,17-4,1 [Forma breve: Fl 3,20-4,1]

Evangelho – Lc 9,28b-36

Acesse aqui as leituras.

 

TRANSFIGURAÇÃO DE JESUS CRISTO

 

Domingo passado, recordamo-nos de Jesus, que, no deserto, venceu o mal que tentou desviá-Lo do projeto de Deus. O diabo esperou o “momento certo” para tentar Jesus com mais força e artimanhas: quando sentiu fraqueza e fome. As fraquezas humanas podem ser a oportunidade que o mal espera para nos conduzir para longe de Deus.

Neste domingo, o Evangelho nos conduz a outro lugar, onde observamos a manifestação da glória de Deus e de nosso destino último: o monte da transfiguração. No deserto, o diabo tentou semear trevas no projeto de comunhão entre Jesus e Deus Pai. No monte, a luz de Deus resplandece com toda sua beleza (conforme Pedro exclama). No deserto, aprendemos com Jesus que, mesmo sobre forte tentação, o caminho para também nós vencermos o mal encontra-se na Palavra de Deus. No monte da transfiguração, Jesus antecipa não somente sua glória - pois é Deus -, mas também aquilo que é esperança para cada um de nós.

A transfiguração no monte Tabor é um fato marcante e narrado nos três primeiros Evangelhos (cf. ainda 2Pd 1,16-18). Lucas nos informa que tudo aconteceu em mais um momento de oração de Jesus. Porém, diferentemente de outras ocasiões, Jesus quis rezar tendo três discípulos como testemunhas. Certamente, Pedro, Tiago e João ainda estavam tentando entender o que Jesus acabara de anunciar: sua paixão, morte e ressurreição, que iriam acontecer na cidade de Jerusalém. O Mestre Jesus quis antecipar seu trágico fim a todos para que ninguém se iludisse com nenhuma ideia errada em relação a Ele.

A oração tem um poder especial de transformar as pessoas. Coloca em seus corações um pouco do céu. Semeia, dentro de cada um, um desejo por aquilo que é eterno. A oração transforma a pessoa naquilo em que ela crê e espera. Lucas nos diz que, “enquanto Jesus rezava”, aconteceu uma grande transformação. Descobrimos ser possível nossa realidade humana, em sua realidade mais pura e sincera, ser transformada com a luz de Deus. Não vemos o rosto de Deus, mas o nosso rosto, em Jesus, pode ser transformado. Não vemos como é o céu, mas descobrimos que nossa realidade humana, nas vestes de Jesus, pode ser iluminada com a luz de Deus.

Os evangelistas nos dizem que duas pessoas foram vistas conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. São dois personagens com histórias e experiências especiais, inclusive em montanhas e até o fim de vida de cada um foi singular. Lucas é o único evangelista que nos diz que Moisés e Elias conversavam sobre o “êxodo” (morte) de Jesus em Jerusalém. Mesmo na aparência da dor e do sofrimento que foram os últimos dias de Jesus, tudo estava encerrado dentro de um projeto que vai muito além da compreensão de todos.

Os apóstolos se encontravam dormindo quando tudo estava acontecendo próximo deles. Ao perceberem o que acontecera com Jesus e a presença de duas pessoas (Moisés e Elias), então, Pedro propôs algo muito simples e plenamente humano: eternizar, neste mundo, aquele “pedacinho” da eternidade.

Pedro propôs construir três tendas com a expressão de admiração: “É bom estarmos aqui”. Porém, isso para Jesus seria uma experiência passageira e exclusiva daquele pequeno grupo de discípulos, sem dar prosseguimento em sua missão que o conduziria a Jerusalém. Ele veio abrir o acesso à eternidade para toda a humanidade.

Muitas vezes, buscamos e queremos somente as glórias e as luzes que nos consolam em nossa fé. Queremos somente subir o monte Tabor e não o monte Calvário. Era necessário descer do "pedacinho" do céu para que o céu fosse de todos e a luz de Deus iluminasse toda a história humana.

Entretanto, é possível saborear, já, as alegrias do céu enquanto ainda estamos neste mundo, em meio a nossa caminhada de libertação, seguindo aquilo que foi dito da parte de Deus aos apóstolos. Não é o local que torna possível o acesso às luzes e ao próprio céu, mas a fé em Jesus. O céu se conquista em nosso coração com a nossa fé. Para tanto, é necessário acreditar que Jesus é o Filho Predileto de Deus Pai, o único e escolhido para nossa libertação. Para isso, principalmente, é necessário escutá-Lo. Mais do que “ver” e contemplar Jesus, é fundamental escutá-Lo.

O diabo, no deserto, quis contaminar a vontade de Jesus, sugerindo que Ele pensasse em si, em suas necessidades pessoais e materiais. No monte Tabor, Jesus confirma sua entrega: nada para si, tudo para salvar a humanidade. O tentador quis oferecer glórias e poder deste mundo. No Tabor, Jesus se mostra pleno de poder e glória, que vêm de Deus. O mal quis jogar Jesus contra Deus (se tu és filho...). No monte da transfiguração, o próprio Deus Pai se revela, confirmando seu amor predileto por Jesus.

Na primeira leitura, recordamo-nos da promessa e a aliança de Deus com Abrão. Homem de fé, que enfrentou inúmeros obstáculos e, mesmo antes de selar aliança com Deus, perseverou diante dos obstáculos, confiando plenamente no seu Deus. Jesus, no Evangelho, nos mostra não uma nova terra neste mundo, mas a promessa maior, que é a eternidade. Para selar a aliança com Abrão, foi necessário sacrificar animais. Na cruz, Deus consuma uma nova aliança com toda humanidade, não mais com sangue de animais, mas do próprio Filho Jesus.

Paulo, na segunda leitura, proclama, com certa tristeza, sobre algumas pessoas que não queriam saber da morte na Cruz de Cristo (ele as chama “inimigos da Cruz”). Hoje, como naquele tempo, muitos preferem anunciar e crer no Jesus do poder e da glória e não no Jesus da partilha, da simplicidade, que se mostra solidário a todos nós, até na morte. Com sua paixão, Jesus não percorreu um caminho novo, mas o caminho que todos os seres humanos sempre percorreram. Ele sofreu e morreu por nós, para abrir o caminho que nos conduz ao céu.

Faça o download da reflexão em .pdf.


Dom Majella preside missa de início da Quaresma e da Campanha da Fraternidade

Na catedral metropolitana, em Pouso Alegre (MG), ontem (2), dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano, presidiu a missa de início da Quaresma e da Campanha da Fraternidade (CF).

A missa presida por dom Majella teve início às 18h, contando com a participação de fiéis da paróquia do Bom Jesus e de representantes da Pastoral da Educação, entre os quais estava a sua coordenadora arquidiocesana, a senhora Maria Regina Pereira de Oliveira.

Dom Majella abençoa os fiéis no início da missa de Quarta-feira de Cinzas.

O arcebispo pregou sobre a Palavra proclamada, segundo a liturgia proposta para a Quarta-feira de Cinzas. Em sua reflexão, dom Majella destacou a tentação da aparência e explicou como se deve praticar o jejum, a caridade e a oração. O arcebispo também falou sobre a Campanha da Fraternidade (CF), que é uma proposta da Igreja.

Neste ano, a CF trata do tema Fraternidade e Educação, como uma proposta de diálogo e reflexão sobre a realidade educacional no Brasil. Com base no lema “Fala com amor e ensina com sabedoria” (Pr 31,26), o arcebispo convidou os fiéis a praticar a escuta como uma forma de comunicação e educação.

Dom Majella, na homilia da missa de Quarta-feira de Cinzas.

Leia na íntegra a homilia de dom Majella.

Além da sua exortação, o arcebispo abençoou as cinzas e as colocou sobre a cabeça dos fiéis como sinal de conversão e propósito de viver bem a Quaresma em preparação para a Páscoa.

Dom Majella impõe cinzas sobre a cabeça de fiel. 

Ontem, dom Majella lançou, nas redes sociais oficiais da arquidiocese, um vídeo para motivar os fiéis a participarem da CF 2022 e a refletirem sobre a Educação no Brasil, com as suas famílias, a partir da fé cristã.

https://www.youtube.com/watch?v=iCMO9Mg1q3w

Vídeo de dom Majella sobre a CF 2022, lançado nas redes sociais.

 

Atividades da CF 2022 na arquidiocese

A Pastoral da Comunicação da arquidiocese de Pouso Alegre também lançou no último sábado (26 de fevereiro) o episódio 40 do podcast ComPartilhANDO. Nesse episódio, o padre Thiago de Oliveira Raymundo, assessor da Pastoral da Comunicação, conversou com a senhora Maria Regina Pereira de Oliveira, coordenadora da Pastoral da Educação, sobre a CF 2022.

Na arquidiocese de Pouso Alegre, a CF será realizada nas paróquias, comunidades e escolas, com grupos de reflexão, professores e famílias envolvidos com atividades educativas. Ao longo de 2022, a Pastoral da Educação realizará, em conjunto com a coordenação arquidiocesana de Pastoral, ações sobre a CF.

Padre Thiago e Maria Regina, na gravação do podcast ComPartilhANDO sobre a CF 2022.

Ouça episódio 40 do podcast ComPartilhANDO:

https://open.spotify.com/episode/0P4VL02PGD8ayhBBulhm69?si=vvFy6zxpQCWtWjJBLInaAA

No dia 2 de fevereiro, a Pastoral da Comunicação também realizou live sobre a CF 2022. O evento virtual foi uma roda de conversa sobre o texto-base da CF 2022 e contou com a mediação do padre Maicon Vinícius Leal, assessor da Pastoral da Comunicação e membro do Grupo de Trabalho (GT) YouTube. Participaram da conversa os padres Adilson da Rocha, assessor eclesiástico arquidiocesano da Pastoral da Educação, e Daniel Santini Rodrigues, diretor da Faculdade Católica de Pouso Alegre, e os professores Denis e Lessandro, membros da Pastoral da Educação.

Veja a live sobre o texto-base da CF 2022:

https://www.youtube.com/watch?v=mKgo6_hYT-c

 

Papa Francisco

O papa Francisco também apresentou, no dia 10 de janeiro deste ano, uma mensagem de incentivo para os fiéis católicos se envolverem com as práticas quaresmais e a proposta da CF 2022. Em sua mensagem, o papa retomou a proposta do Pacto Educativo Global e destacou a importância da relação da Igreja com as instituições sociais para auxiliar na educação do amor, tendo o modelo pedagógico de Cristo como referência.

https://www.youtube.com/watch?v=FozEXy4KjxQ&t=61s

Vídeo motivacional sobre a CF 2022, com a mensagem do papa Francisco. Autoria: Vatican Media.

Leia na íntegra a mensagem do papa Francisco sobre a CF 2022.

 

Lançamento oficial nacional da CF 2022

A CF 2022 foi lançada oficialmente, ontem (2), pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com missa, presidida por dom Joel Portella Amado, bispo auxiliar da arquidiocese do Rio de Janeiro e secretário-geral da conferência. Além disso, foi realizada uma coletiva de imprensa e lançado um vídeo oficial.

Veja o vídeo da CNBB sobre a CF 2022:

https://www.youtube.com/watch?v=xWujzz2IF1E

Vídeo oficial de lançamento da CF. Autoria: CNBB Oficial - YouTube.

Saiba mais:

Acesse o site oficial da CF 2022.

 

Com imagens de Débora Maria Lemos Faria, da Pastoral da Comunicação, paróquia Bom Jesus - catedral metropolitana de Pouso Alegre. A imagem destacada da notícia traz dom Majella abençoando as cinzas na missa do dia 2 de março de 2022.


Seminaristas da arquidiocese participam de retiro espiritual

Dom Antônio Carlos Félix, bispo de Governador Valadares (MG), orientou retiro espiritual para os estudantes do seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora de 25 a 28 de fevereiro. As pregações do retiro foram sobre a vida e as virtudes de São José.

 

“São José, exemplo de vida cristã” foi o tema do retiro espiritual. Nos dias de oração, os seminaristas participaram de pregações sobre a vida e as virtudes do patrono universal da Igreja e de orações diversas: meditação da Palavra de Deus, oração pessoal, terço, missas, celebração penitencial, adoração ao Santíssimo Sacramento, confissões e direção espiritual.

Dom Antônio Carlos Félix, bispo de Governador Valadares (MG).

Dom Félix é natural de Caldas (MG), da paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, pertencente à arquidiocese de Pouso Alegre (MG). Quando ainda era padre, ele atuou como reitor do seminário arquidiocesano de 1996 a 1999. Em 2003, foi nomeado bispo de Luz (MG), e em 2014, assumiu a diocese de Governador Valadares.

Dom Félix, padres formadores e seminaristas participantes do retiro espiritual.

 

Com informações e imagens de Márcio Aurélio Gonçalves Júnior. A imagem destacada da notícia traz dom Félix e os seminaristas na sala de palestras durante o retiro espiritual. 

 

Seguem mais fotos do evento:


#Reflexão: 1º Domingo da Quaresma (6 de março)

A Igreja, neste domingo (6), celebra o 1º Domingo da Quaresma. Reflita e reze com a sua liturgia.

1ª Leitura – Dt 26,4-10

Salmo – Sl 90,1-2.10-11.12-13.14-15 (R. cf.15b)

2ª Leitura – Rm 10,8-13

Evangelho – Lc 4,1-13

Acesse aqui as leituras.

 

VENCENDO AS TENTAÇÕES

 

Iniciamos a Quaresma recordando das três práticas de piedade judaica que também nós somos convidados a vivenciar de um modo mais intenso neste tempo. A “caridade” deve ser vivida mais intensamente como expressão da misericórdia de Deus em nossa vida. A “oração” deve ser mais profunda buscando melhorar nossa relação filial com Deus Pai. O “jejum” deve ser visto como uma forma de repensarmos nossa relação com nós próprios, buscando ter consciência e controle sobre os desejos.

Segundo os evangelistas, no momento do Batismo, Jesus é revelado como Filho de Deus com uma voz vinda do céu. Publicamente, Jesus é confirmado em sua relação mais profunda com Deus através de sua filiação.

Lucas, no Evangelho deste domingo, nos apresenta Jesus sendo conduzido ao deserto pelo Espírito Santo. Lá, o Mestre não encontrou somente o silêncio do deserto, mas também encontrou o diabo, que procurou ao máximo atrapalhá-lo em sua oração. Quando Jesus se encontrava mais fraco, o mal se fez mais forte. Após quarenta dias, o diabo apresentou propostas a Jesus que se mostravam inocentes, mas escondiam consequências sérias para a missão do Mestre.

Nas três tentações, encontramos as principais armas utilizadas pelo diabo para seduzir Jesus, bem como as armas que nós devemos utilizar para conseguirmos nos livrar das tentações que nós também sofremos.

Na 1ª tentação, o mal mostra a sua principal arma: a dúvida. “Se tu és Filho de Deus...” (repetirá na 3ª tentação). O mal provoca Jesus e cria uma lógica que é uma armadilha. “Diabo” significa “divisor”. Se Jesus escutasse o que o diabo propusera, Nosso Senhor teria que fazer algo (transformar pedra em pão) para provar ser Filho de Deus. Se assim fizesse, teria aberto uma “porta” para tantas outras dúvidas que O arrastariam para insegurança e incertezas em relação a Ele próprio e, principalmente, em sua relação com Deus. O mal semeia dúvida sobre aquilo que é essencial e fundamental entre Jesus e Deus: sua relação filial. No Batismo, os céus revelaram que Jesus é Filho de Deus. Agora, o diabo, da terra, tenta provocar Jesus a testar se Deus é realmente seu Pai.

O mal prossegue: “(...) ordena a esta pedra que se transforme em pão”. Alguém poderia até afirmar: “Mas, Jesus estava com fome, ninguém estava vendo. Ademais, não iria fazer nenhuma falta uma pedra a menos naquele lugar!”. Produzir milagres para si próprio: Jesus jamais fez isso. Tudo que Ele realizou foi para os outros, para o bem das pessoas: curas, milagres, multiplicação de pães e peixes... Provocar um “milagre” para si, para satisfazer uma necessidade física, nunca fez parte do projeto de Jesus. A questão torna-se mais perigosa visto que é sugerida pelo mal e não por Deus. Dar ouvido ao diabo era se abrir para outras propostas cuja necessidade seria somente para proveito próprio e pessoal. Jesus não discute e nem rebate a proposta do diabo, mas se ancora na Palavra de Deus. Saciar a fome é um bem, mas a Palavra de Deus é uma riqueza muito maior e melhor para Ele. Contra essa tentação do prazer para si próprio, Jesus reforça a prática da caridade.

Na segunda tentação, o diabo propõe a Jesus duas coisas fascinantes: glória e poder. Ao mostrar todos os reinos deste mundo, revela o seu poder nesta terra. Entretanto, há um grande engano escondido na proposta do tentador. O diabo “mostrou” o poder e a glória deste mundo. O mal procura sempre fascinar com o brilho do grande e do poder e usa de um instrumento que lhe é próprio. Ele procura seduzir Jesus com uma mentira: que tudo lhe pertence. O mal, jamais, recebeu algo de Deus, pois tudo sempre pertenceu a Deus Criador e a humanidade é quem recebeu a criação como dom para conservá-la. O diabo promete o que não pode dar. É a mentira que seduziu Adão e Eva no Paraíso. Jesus não precisa de poder e, muito menos, negociar com o diabo. O tentador propõe uma troca com Jesus: dá algo para receber outra coisa. Jesus nunca quis nada em troca em tudo que realizou. A misericórdia de Deus ensinada e praticada por Jesus é sempre gratuita, generosa e abundante em relação a nós. Nosso Senhor rebate o tentador, novamente, com a Palavra de Deus lembrando que somente a Deus se deve ser fiel e servi-Lo. Jesus não precisa de mais nada para realizar sua missão, senão do poder que vem da sua relação com Deus Pai. Contra essa tentação de glórias e poder deste mundo, Jesus reforça a prática da renúncia através do jejum.

A terceira tentativa de desviar Jesus do caminho de Deus acontece na Cidade Santa, Jerusalém, em um lugar onde todo povo se reunia. Qualquer coisa que lá acontecesse teria uma repercussão em Israel. O diabo tenta novamente semear dúvida, desafiando Jesus: “Se és o Filho de Deus”. A tentação é de transformar tudo que recebeu de Deus em algo voltado somente a Jesus. Fama e prestígio encantam ainda hoje muitas pessoas. Mas, o diabo acrescenta algo diferente. Ele cita a Palavra de Deus. O mal conhece as Escrituras, que são somente um instrumento para seduzir e arrastar Jesus para o seu projeto pessoal. Não basta conhecer a Palavra. É preciso acreditar com o coração e traduzi-la em gestos concretos de vida, como nos diz São Paulo na 2ª leitura. A oração deve ser sempre a forma do cristão perceber qual é a vontade de Deus e o melhor modo de servi-Lo.

As tentações, por parte do diabo, procuram seduzir Jesus para satisfazer suas necessidades pessoais; para possuir poder e glória em relação ao próximo e tentar Deus a produzir um milagre. O diabo, que usa a Palavra de Deus, procura seduzir Jesus a usar das forças de Deus e de seus anjos para encantar e obter fama. Jesus termina também com a Palavra de Deus, compreendida em sua essência fundamental: devemos sempre servir a Deus! O exemplo de Jesus é essencial para nós: a escuta constante de Deus e da sua Palavra. Esses são os instrumentos para vencer sempre as tentações e as ações do mal.

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#Reflexão: Quarta-feira de Cinzas (2 de março)

A Igreja, nesta quarta (2), celebra a Quarta-feira de Cinzas. Reflita e reze com a sua liturgia.

1ª Leitura – Jl 2,12-18

Salmo – Sl 50 (51), 3-4. 5-6a. 12-13. 14.17 (R.Cf.3a)

2ª Leitura – 2Cor 5,20-6,2

Evangelho – Mt 6,1-6.16-18

Acesse aqui as leituras.

 

QUARTA-FEIRA DE CINZAS E CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Iniciamos, com a celebração da Quarta-feira de Cinzas, o tempo da Quaresma em nossa Igreja. Tempo de especial convite para a conversão através da penitência. Não é um tempo triste e nem de medo, mas de recolhimento espiritual e de mudança de vida. O pedido especial que ouviremos em nossas celebrações por 40 dias será de conversão: abandonar o que é pecado em nossa vida para seguir o caminho deixado por Jesus.

O profeta Joel (1ª leitura) nos ajuda a entrar no clima da Quaresma com um forte convite a mudança interior: “Voltai para mim com todo o coração”... “rasgai o coração”. O profeta também convida a um gesto exterior de penitência e sacrifício. Todos são convidados a manifestar o arrependimento pelos pecados, desde as crianças até os mais próximos de Deus, os sacerdotes.

Sabemos as consequências do pecado em nossa vida. Ele nos distancia de Deus, que é sempre fonte de bênçãos. O pecador se coloca longe de Deus e se torna cada vez mais frágil e fraco. Longe de Deus, a luz que ilumina a nossa vida vai se apagando. Deus Pai jamais nos abandona, mas respeita as nossas decisões. No pecado, sofremos pelos nossos erros. Deus, como Pai, sofre a ausência do seu filho como na parábola do Filho Pródigo. Por isso, o caminho é sempre o arrependimento, que é a decisão de deixar o pecado para voltar para Deus.

Conversão é um desejo firme que nasce em nós e que nos move a buscar a Deus. O perdão de Deus é um ponto de chegada de um caminho que começa quando nos arrependemos de nossos erros e procuramos a Deus. Jesus, no Evangelho, nos mostra que tudo em nossa vida deve nascer do profundo do nosso coração e não ser somente um ato externo e de palavras.

Além do desejo e da firme vontade de mudança de vida, Jesus nos ensina como viver as três práticas comuns para os judeus de sua época, que, para nós cristãos, têm um sentido mais profundo.

Jesus nos apresenta que devemos fazer a caridade, buscando ajudar as pessoas mais necessitadas, como expressão de nossa comunhão com Deus. Não devemos chamar atenção e nem buscar nenhum prestígio pessoal. No tempo de Jesus, os pobres e miseráveis eram em grande número e muitos podiam dar somente “esmolas”, o pouco do pouco que tinham. Hoje, muitos podem ajudar os mais necessitados, que, atualmente, são em menor número. Porém, o princípio é o mesmo: ajudar sem ter nenhuma vantagem e prestígio pessoal. Fazemos isso movidos por amor a Deus presente em cada pessoa e não para alimentar nosso orgulho e buscando aplausos, pois, como diz Jesus, quem age assim já tem sua própria recompensa, que não é aquela que vem de Deus.

A oração é outra forma especial para buscarmos nossa mudança de vida e conversão. Sabemos que rezar é buscar uma especial comunhão com Deus. Desligamo-nos um pouco das coisas do mundo para nos sintonizarmos em Deus. O único sentido para quem procura rezar é estar mais próximo de Deus, assim, não tem sentido rezar para ser visto pelas pessoas. Reza-se para ser ouvido por Deus! Jesus condena a atitude daquele que está mais interessado em ser visto pelas pessoas como uma pessoa religiosa e que “reza bonito”. A oração ideal que Jesus nos ensina é aquela que nasce do profundo do nosso coração. Assim, ela nem precisa de palavras e muito menos a pessoa precisa ser ouvida ou vista pelos outros quando reza.

O jejum é um exercício de penitência com o qual a pessoa, livremente, renuncia a algo especial para oferecer a Deus. Nosso Deus Pai não precisa de nosso jejum. Nós é que precisamos disso para termos mais controle sobre a nossa liberdade e vontade. Nós é que devemos controlar nossos desejos e impulsos. Por isso, renunciamos a algo para termos mais controle sobre nós. O sacrifício nos ajuda a fortalecermos nossa comunhão com Deus. Não tem sentido alguém fazer um sacrifício (penitência) e, de alguma forma, exibir isso para os outros e buscar elogios como uma pessoa religiosa e piedosa. Quem busca prestígio humano com caridade, oração e o jejum já tem seu prêmio entre as pessoas e não em Deus.

A Quaresma também é um momento para olharmos o nosso mundo com um olhar de fé. Um dos convites deste tempo da Quaresma é a conversão. Somos chamados a dar respostas também às diversas realidades no mundo que vivemos. Todos os anos, neste tempo, temos a Campanha da Fraternidade (CF) que nos ajuda a olharmos o mundo com um olhar de pessoas de fé. Sem abandonar o espírito da Quaresma, somos convidados a dar respostas a situações que vivemos e fazem parte de nossa vida. A CF 2022 nos propõe o tema da educação. É um convite a refletir sobre a formação humana, tão necessária para as pessoas e que acontece nas escolas e na universidade. A fé também pode contribuir para que a educação seja cada vez mais humana e justa para todos.

Por fim, o nosso tempo da Quaresma inicia-se com a celebração da imposição das Cinzas. Tal gesto é, primeiro, um profundo desejo de buscar mais a conversão e a mudança de vida. As cinzas são o que resta, o que fica após um incêndio ou quando se queima algo. São a realidade última, mais inferior, a que as coisas são reduzidas. Deve ser assim o nosso espírito na Quaresma: recomeçar com humildade o caminho de fé e de conversão, buscando a Deus com coração aberto e arrependido das faltas e pecados.

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Membros do movimento Mãe Rainha participam de formação

Fiéis das paróquias Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora Aparecida, em Cambuí (MG), participaram de formação sobre o movimento Mãe Peregrina de Schoenstatt ontem (24).

 

O evento foi assessorado pela irmã Maria Júlia de Almeida, do instituto secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt. A religiosa é natural de Cambuí e, há 19 anos, trabalha em Roma. Neste mês de fevereiro, a irmã Maria Júlia está em visita a sua família no Brasil e completa 25 anos de incorporação a esse instituto.

Irmã Maria Júlia faz palestra em encontro de formação e motivação do movimento Mãe Rainha em Cambuí.

Padre Robson Aparecido da Silva, vigário da paróquia Nossa Senhora do Carmo, acompanhou a formação.

Em sua fala, a irmã Maria Júlia destacou a importância da capela peregrina com a imagem de Nossa Senhora nas famílias, como extensão do santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, em Atibaia (SP).

Participantes do encontro de motivação para membros do movimento Mãe Rainha. Na foto, encontram-se irmã Maria Júlia e padre Robson.

Esse santuário está ligado ao movimento apostólico de Schoenstatt, pertencente à Igreja Católica e presente em mais de 200 santuários em todo o mundo. O movimento teve origem em Schoenstatt, bairro da cidade de Vallendar, na Alemanha, em 1914, com o padre José Kentenich e tem como missão fortalecer uma aliança de amor com Maria em vista de uma renovação espiritual e moral.

O encontro foi um momento de motivação para os fiéis ligados a esse movimento, conhecidos como zeladores e zeladoras das capelas peregrinas da Mãe Rainha.

 

Com informações e imagens do padre Robson Aparecido da Silva.

A imagem destacada da notícia traz a irmã Maria Júlia durante sua fala no encontro promovido no dia 24.

 

Seguem mais fotos do evento: