Novo pároco de Itapeva é apresentado pelo arcebispo

Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano, apresentou o padre João Luiz Ferreira Peçanha como o novo pároco da paróquia São Sebastião, em Itapeva (MG), no último domingo (20).

 

A apresentação do padre João Luiz a sua nova paróquia foi um rito litúrgico na missa do 3º Domingo da Quaresma, presidida por dom Majella, na igreja matriz São Sebastião.

Dom Majella e padres presentes na apresentação litúrgica do padre João Luiz como pároco da paróquia São Sebastião, em Itapeva.

Padre João Luiz e outros padres da arquidiocese tomaram posse canônica do seu novo ofício no dia 9 de fevereiro deste ano, no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora.

Leia mais: Posse canônica dos novos párocos (9 de fevereiro).

Na celebração, padre João Luiz recebeu símbolos relativos ao seu ofício das mãos de cristãos leigos da sua nova paróquia: as chaves da igreja matriz e do sacrário; os santos óleos e a estola. Além disso, dom Majella passou às mãos do novo pároco o livro dos Evangelhos, reforçando a sua missão de pregar a Palavra de Deus. Ao final da cerimônia litúrgica de posse, o arcebispo entregou ao padre João Luiz a sede (cadeira) paroquial, representando a administração paroquial como serviço ao povo de Deus.

Fiéis da paróquia São Sebastião apresentam símbolos ao padre João Luiz, relacionados ao ofício de pároco.

O arcebispo, ao meditar a Palavra de Deus, reforçou que o padre deve acolher a todos e ser próximo da comunidade. Dom Majella também pediu que a paróquia São Sebastião acolha seu novo pároco, colaborando nas atividades pastorais. Além disso, ele manifestou seu desejo de que que o padre e os cristãos leigos colaborem com a arquidiocese nas atividades do 1º Sínodo Arquidiocesano.

Da esquerda para a direita, os senhores Carlos Alfredo Clemente e Daniel Pereira do Couto, respectivamente vice-prefeito e prefeito de Itapeva; dom Majella; padre João Luiz e seu pai, o senhor Antônio Carlos Ferreira Peçanha.

Em breve, outras paróquias acolherão oficialmente seus novos padres com a presença do arcebispo: São Francisco e Santa Clara, em Pouso Alegre (27 de março, 18h, salão da igreja Nossa Senhora Aparecida, bairro Faisqueira II); Nossa Senhora da Conceição, em Conceição dos Ouros (29 de abril, 19h, igreja matriz), e Nossa Senhora de Lourdes, em Maria da Fé (6 de maio, 19h, igreja matriz).

 

Imagens: Anderson Lemes da Silva e Inácia Bernadete Neto de Araujo, Pascom/Paróquia São Sebastião, em Itapeva.

A imagem destacada da notícia traz padre João Luiz recebendo de uma cristã leiga e de dom Majella símbolo relativo ao seu ofício como pároco.

 

Seguem mais fotos do evento:

 


Encontro vocacional presencial é retomado na arquidiocese

Com a retomada das atividades presenciais, a Pastoral Vocacional da arquidiocese de Pouso Alegre (MG) realizou, no último domingo (20), o primeiro encontro com jovens sobre discernimento vocacional.

O encontro vocacional presencial reuniu interessados em discernirem a sua vocação para o sacerdócio e a vida religiosa. Paróquias e padres da arquidiocese incentivaram a participação dos jovens, enviando-os ao evento.

Seminaristas da arquidiocese de Pouso Alegre e religiosas presentes no encontro vocacional.

As atividades realizadas no encontro foram coordenadas pelo padre Lucas Silva Crispim, formador da comunidade Propedêutico do seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora e coordenador da Pastoral Vocacional.

Seminarista Leonardo Henrique e outros participantes apresentam partilha vocacional.

Representantes de congregações religiosas masculinas e femininas estiveram presentes no evento e realizaram palestras, orações e partilhas vocacionais.

Participantes do encontro vocacional na missa, presidida por dom Majella.

Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano, esteve presente no encontro vocacional e presidiu a missa, concelebrada pelos padres formadores do seminário arquidiocesano.

Dom Majella preside a missa do encontro vocacional, concelebrada por padre Heraldo José dos Reis (reitor do seminário arquidiocesano) e padre Lucas.

 

A imagem destacada da notícia traz dom Majella, padre Lucas, religiosos, religiosas, seminaristas e jovens que participaram do encontro vocacional.

Imagens da assessoria de comunicação do seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora e reproduzidas nas redes sociais.


#Reflexão: 4º Domingo da Quaresma (27 de março)

A Igreja, neste domingo (27), celebra o 4º Domingo da Quaresma. Reflita e reze com a sua liturgia.

1ª Leitura – Js 5,9a.10-12

Salmo – Sl 33,2-3.4-5.6-7 (R.9a)

2ª Leitura – 2Cor 5,17-21

Evangelho – Lc 15,1-3.11-32

Acesse aqui as leituras.

 

PARÁBOLA DO PAI MISERICORDIOSO

A parábola do Filho Pródigo é um dos maiores tesouros deixados por Jesus para compreendermos quem realmente é Deus Pai. Lucas nos diz que o motivo que levou Jesus a contar essa belíssima história de um pai com dois filhos está ligado à questão da acolhida por parte de Cristo de pessoas consideradas pecadoras pelos judeus. Esta conhecidíssima parábola não diz somente quem é Deus Pai. Ela também nos questiona sobre a nossa imagem de Deus. A primeira e a segunda leituras nos lembram de “momentos de passagens”. O povo de Deus, entrando na Terra Promessa, deixa para trás o maná, pois poderá trabalhar e produzir na terra que iria herdar. Paulo nos recorda da passagem do pecado para a salvação que a fé em Cristo deve nos conduzir. A parábola de Jesus é um grande convite a entrarmos verdadeiramente no coração de Deus Pai e abraçar o modo novo e cheio de misericórdia de Deus Pai para com cada um de nós.

Jesus, na parábola, inicia descrevendo uma realidade cotidiana: um pai e dois filhos. Observando o modo de comportar-se do pai nessa história, notamos que ele é pouco racional, lógico e legalista em seus atos e comportamento. Faz tudo movido muito mais pelo coração e sentimentos, deixando de lado regras, quando se tratava de resgatar uma pessoa. Podemos dizer que ele é muito mais “mãe” do que “pai”, ou melhor, ele é pai e mãe ao mesmo tempo. É o melhor exemplo do que significa “compaixão”: ir ao encontro e abraçar com ternura.

Apesar dos bens que ele possuía, o pai sempre esteve interessado somente nos filhos, mas respeitava as escolhas e atitudes dos dois. Os discursos e interesses dos filhos se limitam à posse, perda, aos privilégios e exclusão dos bens da família. O Pai, do início ao fim, está interessado na verdade e felicidade dos dois filhos. Isso eles são chamados a descobrir pessoalmente. Temos, na história, um Pai que ama a liberdade dos filhos.

Os bens acumulados pelo pai serviram somente para despertar no filho mais novo um desejo crescente de busca pela felicidade. Na casa com seu pai, irmão e servos, o caçula pensava que tudo que era comum a todos e o que ele tinha não era suficiente para ele ser feliz: ele queria ter somente para si, para usar do seu modo, onde e com quem quisesse. Ao pedir sua parte na herança, ele decreta o rompimento total com seu pai: herança se divide quando o pai morre. Ele não quis esperar esse momento. Tendo seu pai e irmão ao seu lado, ele vivia com outros sonhos, em outros lugares que ninguém de sua casa fazia parte. Um sonho somente seu, sem ninguém de sua família.

Como muitos, o filho caçula procurava felicidade nas coisas materiais, mas isso jamais seria suficiente. O coração do ser humano não se preenche com coisas, mas com pessoas. Ao abandonar sua casa, deixa para trás tudo que sempre possuía e que poderia, desde o início, lhe proporcionar felicidade: sua família e a sua casa. Pensava que ganharia tudo de bom dando as costas para os verdadeiros tesouros em sua vida: ele considerava mais as coisas materiais e riquezas, que faziam somente peso em seu coração e em sua vida.

“Parte para terra estrangeira”. O filho não abandona somente sua família, mas dá as costas a todas as suas raízes e até mesmo a fé em seu Deus. Liberdade para ele era se desligar de tudo que já experimentara. Quando perde tudo de material (dinheiro e bens pessoais), encontra-se sozinho em meio aos porcos (esse animal, além da sujeira, era considerado impuro pelos judeus). “Ele cai em si”: talvez ele nunca tivesse realmente “entrado” em si mesmo para saber onde estava o seu verdadeiro tesouro. Quando perde tudo de material, ele se lembra das pessoas (seu pai e os servos) e do mínimo que possuíam (pão em abundância na mesa). Ele deixou um pai e ganhou um patrão desconhecido; abandonou a mesa com pães para comer lavagem de porcos. Desprovido de tudo, ele se lembra de “na casa de meu pai”. Ele que queria “ser livre” se encontrava roubando comida dos porcos.

A motivação da volta do filho não foi por princípios nobres. Sua conversão não foi por remorso pelo que fez ou por ter se arrependido da sua loucura, mas por não ter o que comer. Ele retorna a sua casa porque está com medo de morrer de fome. Porém, seu pensamento ainda se mostrava errado em relação ao seu pai. Não volta buscando um Pai, mas um patrão. Não retorna por senso de culpa, mas devido à fome. Não se dirige a sua terra por amor, mas por medo de morrer de fome.

Entretanto, para o Pai (Deus), nada disso tem importância. Para Ele, não importa quais são os motivos que nos levam para os seus braços. A motivação da volta do filho foi a “saudade dos pães de casa”. Para o Pai, o importante é retornar a casa. O essencial é caminhar em direção a Ele e dar os primeiros passos.

Ao se aproximar da casa do pai na condição mais baixa e suja que se encontrava, o filho menor ensaia algumas palavras que não têm nenhuma importância e sentido para o Pai. Para Deus, basta o desejo de retornar ao seu convívio para Ele sair ao encontro. O filho volta caminhando. O Pai sai correndo ao seu encontro ainda na estrada. O filho, ao invés de se jogar aos seus pés, recebe o pai, o qual se lança ao seu pescoço para abraçá-lo (não para sufocá-lo). O filho estava sujo e impuro, maltrapilho e fedendo. O seu pai se abaixa para resgatá-lo não se importando em se sujar e se contaminar ao abraçar seu filho. É um Pai (Deus) eternamente aberto ao encontro.

O filho apresenta ao seu pai outro discurso: o primeiro foi para pedir sua parte da herança, agora, para pedir pão. Ele ainda estava amarrado ao passado e pensando que perdera seu pai, por isso almejava um lugar entre os servos. Porém, para o Pai, basta o retorno do filho aos seus braços. Na casa do Pai, ninguém passa necessidade. Todos têm tudo em abundância. Antes, o filho não percebera isso, pois o Pai era e continua sendo a fonte de tudo de que eles precisavam.

O Pai (Deus) lhe perdoa tudo, pois quer resgatar o filho e procura refazer tudo que fora perdido, ações simbolizadas no anel, na roupa e no banquete. O filho é perdoado não com decretos e sentenças, mas com gestos, beijo, carinho e festa. O abraço e a festa selam o tempo novo. O passado ficou para trás e serviu para trazer o filho cheio de vazios para que o pai pudesse encher com seu amor. Para o Pai, o importante é o presente e o futuro, por isso, faz-se festa e todos se alegram: o passado ficou no passado.

O Pai se alegra, pois o que sempre foi importante para ele era a presença do seu filho, que ele resgatara em seus braços são e salvo. O filho que antes girava entre coisas e muitos sonhos descobriu, no abraço do seu Pai, que a maior riqueza que ele sempre teve e não valorizou era o seu pai e a sua casa. Ele descobriu o rosto, o beijo e o abraço quando perdeu tudo de material. Entre os porcos, ele sentia que não tinha nada mais neste mundo. Entretanto, ele estava enganado, pois o seu verdadeiro tesouro nunca esteve em seu bolso e em suas mãos, mas no abraço do seu pai.

O irmão mais velho não se mostrou tão diferente do seu irmão mais novo. Com ele, a parábola ganha a profundidade desejada por Jesus. A cena deixa a festa e a alegria da casa para contar a história do filho mais velho. Ele retorna do seu trabalho. Ele escuta a música, mas não sorri. Esse filho é um bom trabalhador, obediente, mas infeliz. É triste, pois não ama o que faz e não faz as coisas que ama.

Em seu discurso na estrada e fora da casa, como o filho mais novo, o filho mais velho se mostra também longe da casa e do seu Pai. O filho mais velho vê o Pai como um patrão e trabalha esperando algum retorno material (um cabrito). Ele tem inveja do seu irmão, o qual é desconsiderado na conversa com o Pai, chamando-o de “seu filho”. O mais novo esbanjou tudo com prostitutas. O mais velho sonha festejar com os amigos. O Pai também não faz parte dos projetos do mais velho.

Mais uma vez, o Pai Misericordioso se mostra aberto para abraçar e acolher, unir e redimir, encher de compaixão e derramar seu amor. Ele procura mostrar para o filho mais velho o essencial de tudo: a vida, o irmão, a alegria, a partilha e a festa pelo retorno. Um coração cheio de leis e obediência serviçal jamais entenderá o que significa a generosidade que somente a Misericórdia de Deus possui.

A parábola se encerra deixando uma grande questão: o filho mais velho também entrou na casa?

Faça o download da reflexão em .pdf.


Dom Majella apresenta novos padres em Camanducaia e Brazópolis

Padres que iniciaram atividades pastorais nas paróquias em Camanducaia e Brazópolis foram apresentados oficialmente às novas comunidades por dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano.

 

Novos padres assumiram os ofícios de pároco e vigário paroquial desde o dia 9 de fevereiro, em cerimônia de posse canônica e entrega de provisão, no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora. A cerimônia litúrgica da posse dos novos ofícios acontecerá nas paróquias.

Leia mais: Posse canônica dos novos párocos (9 de fevereiro).

Na última sexta (11), dom Majella esteve na paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Camanducaia. Em missa, na igreja matriz, o arcebispo apresentou os padres José Setembrino de Melo, como pároco, e Thiago de Oliveira Raymundo, como vigário paroquial.

Dom Majella e padres que participaram da cerimônia litúrgica de início de ministério dos padres José Setembrino e Thiago, em Camanducaia, no dia 11. Foto: Edilene Coutinho - Pascom/Congonhal.

Ontem (15), o arcebispo esteve na paróquia São Caetano de Thiene, em Brazópolis, para apresentar seus novos padres: Lucimar Pereira Goulart, como pároco, e Marcos Vinícius da Silva, como vigário paroquial.

Dom Majella e padres que participaram da cerimônia litúrgica de início de ministério dos padres Lucimar e Marcos Vinícius, em Brazópolis, no dia 15. Foto: Reprodução - Pascom/Brazópolis.

Na celebração, os novos párocos receberam símbolos relativos ao seu ofício das mãos de cristãos leigos: as chaves da igreja matriz e do sacrário; os santos óleos e a estola. Além disso, dom Majella entregou aos padres José Setembrino e Lucimar o livro dos Evangelhos, reforçando a missão deles de pregar a Palavra de Deus. Ao final da cerimônia litúrgica de posse, o arcebispo entregou aos párocos a sede (cadeira) paroquial, representando a administração paroquial como serviço ao povo de Deus.

Padre Lucimar senta-se na sede (cadeira) paroquial, em Brazópolis, no dia 15. Foto: Reprodução - Pascom/Brazópolis.

O arcebispo, ao meditar a Palavra da Deus, reforçou que o padre deve acolher a todos e ser próximo da comunidade. Dom Majella também pediu que as comunidades acolham seus novos padres, colaborando nas atividades pastorais. Além disso, ele pediu que os padres e cristãos leigos colaborem com a arquidiocese nas atividades do 1º Sínodo Arquidiocesano.

Padre José Setembrino recebe de dom Majella e de uma fiel da sua nova paróquia a chave da igreja matriz, no dia 11. Foto: Edilene Coutinho - Pascom/Congonhal.

Em breve, outras paróquias acolherão oficialmente seus novos padres com a presença do arcebispo: São Sebastião, em Itapeva (20 de março, 19h, igreja matriz); São Francisco e Santa Clara, em Pouso Alegre (27 de março, 18h, salão da igreja Nossa Senhora Aparecida, bairro Faisqueira II); Nossa Senhora da Conceição, em Conceição dos Ouros (29 de abril, 19h, igreja matriz), e Nossa Senhora de Lourdes, em Maria da Fé (6 de maio, 19h, igreja matriz).

 

Imagens: Edilene Coutinho (Pascom Congonhal) e Pascom Brazópolis. As imagens destacadas da notícia trazem o padre José Setembrino, o arcebispo e os padre Benedito Luciano e Thiago na missa de apresentação, em Camanducaia, no dia 11, e padre Lucimar, dom Majella e padre Marcos Vinícius em Brazópolis, no dia 15.


Retomada das Santas Missões Populares é discutida em reunião

No último domingo (13), missionários das paróquias dos setores pastorais Mandu e Dourado se reuniram para partilha de atividades pastorais e organização de retomada das visitas missionárias em 2023.

No setor Mandu, a reunião com os missionários aconteceu na paróquia de São João Batista, no bairro São João, em Pouso Alegre. Participaram missionários de 8 paróquias do setor. A atividade foi assessorada pelo Fábio Menegon, coordenador do Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) e pelo padre Benedito Ferreira da Costa, vigário da paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Pouso Alegre, assessor espiritual setorial para as Missões.

Fábio Menegon assessora reunião com missionários do setor pastoral Mandu.

O objetivo da reunião foi realizar uma partilha das atividades missionárias paroquiais dos últimos anos, principalmente no período da pandemia por COVID-19. O COMIDI tem a intenção de retomar a realização das Santas Missões Populares nas paróquias a partir de 2023. Espera-se que, no próximo ano, haja um contexto social mais favorável à realização de atividades presenciais e visitas missionárias diante do aumento do número de vacinados contra a COVID-19 e a diminuição de contaminados e mortos pelo vírus.

Missionários do setor pastoral Mandu realizam partilha das atividades pastorais durante a pandemia por COVID-19.

Reunião semelhante também foi realizada no setor pastoral Dourado no dia 13. O COMID promoverá essa reunião nos demais setores pastorais da arquidiocese nos próximos meses na tentativa de retomada das visitas missionárias.

 

Informações e imagens: Fábio Menegon. A imagem destacada da notícia traz missionários participantes da reunião do setor pastoral Mandu, no dia 13 de março.


#Reflexão: 3º Domingo da Quaresma (20 de março)

A Igreja, neste domingo (20), celebra o 3º Domingo da Quaresma. Reflita e reze com a sua liturgia.

1ª Leitura – Ex 3,1-8a.13-15

Salmo – Sl 102,1-2.3-4.6-7.8-11 (R.8a)

2ª Leitura – 1Cor 10,1-6.10.12

Evangelho – Lc 13,1-9

Acesse aqui as leituras.

 

PRODUZIR FRUTOS DE MISERICÓRDIA

Jesus, no Evangelho deste domingo, parte de duas situações trágicas que todos conheciam para ensinar como Deus é diferente de nós. Naquele tempo, como hoje, acidentes, doenças, fatalidade, catástrofes e, por fim, a morte eram e são vistos como uma espécie de castigos cujo “culpado” é sempre Deus.

Lucas inicia o Evangelho informando que Jesus estava ensinando quando as pessoas comentaram sobre um fato horrível: Pilatos tinha assassinado vários galileus e o sangue deles tinha sido misturado com sangue dos animais sacrificados. Os mortos eram pessoas de fé que estavam em um lugar sagrado (bem provável que era o Templo de Jerusalém), mas que tiveram uma morte horrível. Porém, como poderia ter acontecido tal catástrofe para pessoas que estavam procurando praticar sua fé? Jesus, certamente, ouviu a resposta que tinham dado sobre a morte dos galileus e, em seguida, mostrou discordar da visão que todos tinham de Deus.

O pensamento de todos era que eles eram pecadores, por isso, Deus tinha “punido” a todos com a morte. Essa ideia era exatamente o contrário a tudo que Jesus procurava ensinar sobre Deus. Nosso Senhor disse que aqueles mortos eram iguais a qualquer pessoa de seu tempo, mas - acrescentou Jesus - o que realmente poderia levar a morte seria a falta de conversão. Os imprevistos da vida (acidente, doenças, fatalidades...) podem somente atingir o corpo, mas a verdadeira morte está na falta de conversão. À história do sangue dos galileus, Jesus acrescentou, por sua conta, o acidente da torre de Siloé onde morreram 18 pessoas. Tais pessoas não eram nem mais e nem menos pecadoras que os outros habitantes de Jerusalém.

Naquele tempo como hoje, muitos medem o amor de Deus e a sua providência segundo as coisas boas ou ruins que acontecem em suas vidas. Se tudo está bem é mérito do esforço e do trabalho da própria pessoa, mas se acontece algo ruim é castigo de Deus.

Nós somos frágeis e de uma natureza limitada, pois o nosso paraíso não está neste mundo. Até o final de nossa existência, passamos por inúmeros desafios, doenças, acidentes... que nada mais são do que resultados de nossas escolhas ou obstáculos que encontramos em nossa vida. Deus nos prometeu estar ao nosso lado, nos dando forças e graças para cumprirmos nossa missão neste mundo e vencer os desafios de nossa vida.

Jesus sempre procurou mostrar que nosso Deus é diferente de nós e do nosso modo, muitas vezes, interesseiro e maldoso de agir. Para ilustrar isso, o Mestre Jesus contou uma parábola de um agricultor que tinha uma propriedade e árvores frutíferas (figueira e videiras). No início da parábola, Nosso Senhor procurou retratar Deus conforme a ideia de todos e, depois, mostrou como Ele realmente é. Segundo Jesus, o dono da propriedade plantou uma figueira em uma vinha. O local da figueira deveria ser junto às outras árvores frutíferas, mas o dono resolveu colocar no meio da vinha onde estavam as plantas mais estimadas. Tal figueira recebeu toda atenção possível, mas quando chegou o tempo da figueira “retribuir” tudo que tinha recebido, ela nada produzira. Segundo Jesus, o patrão por três anos procurou frutos e concluiu que tudo foi em vão. Até aqui, a descrição era de como o povo via Deus: “alguém” que cobra sempre algo, dá com interesse, investe querendo algo em troca... A paciência de Deus (segundo aquelas pessoas) era curta e limitada (três anos). Imaginar Deus dessa forma seria quase que afirmar que, na realidade, Ele é que é a nossa imagem e semelhança e não o contrário.

Entra em cena o vinhateiro que trabalhou e cuidou de todas as árvores do local. Tal personagem encarna muito bem a figura de Jesus. Alguém que está trabalhando em meio às árvores, que se compadece de todas, faz de tudo para que cada uma produza frutos. No diálogo entre o proprietário e o vinhateiro, esse último convence seu senhor a dar mais uma oportunidade: mais um ano. E nesse tempo, o vinhateiro vai investir ainda mais com tudo que for necessário para que a figueira na vinha do Senhor, finalmente, produza frutos.

Conforme as palavras de Jesus, Deus poderia fazer eternamente tal ação misericordiosa e providente, mas nós não somos eternos. Um dia, deveremos estar diante de Deus para apresentar ou não os frutos de tudo que recebemos da parte Dele. A vida de Jesus, como bom vinhateiro que intercede por cada um de nós diante de Deus e faz de tudo para que cumpramos nossa missão nesta terra, não pode fazer tudo por nós, isto é, cada um (como cada árvore) precisa corresponder ao amor de Deus. Produzir frutos não é algo que interessa a Deus, mas é essencial para cada um de nós.

Nosso Deus é um Pai que vem ao encontro de seu povo. Conforme ouvimos na primeira leitura, Deus nosso Pai vê as nossas angústias, escuta nosso clamor e “desce” ao nosso encontro para nos libertar. A melhor forma que tudo foi realizado, de modo perfeito e eterno por Deus, encontra-se nos ensinamentos e na vida de Jesus. O mal sempre vai procurar nos distanciar do projeto de Deus (conforme nos lembra São Paulo na segunda leitura) como tentou o povo do AT, mas a ação e a presença misericordiosa de Deus (o próprio Senhor Jesus) sempre estiveram presentes e sempre foram atuantes a favor de sua gente.

É preciso aproveitar o tempo que temos neste mundo, onde fomos “plantados” por Deus. Procurarmos dar razão e valor a cada esforço e dedicação de Jesus, que cuida de nós. Nós precisamos produzir frutos para que a vinha do Senhor fique mais bela e tantos outros possam se alimentar dos frutos que nada mais são do que a graça de Deus em nossa vida e na vida de tantas outras pessoas.

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Fala com sabedoria, ensina com amor e eduque para a paz: preparação para a festa da vida!

“As pessoas educam para a competição e esse é o princípio de qualquer guerra. Quando educarmos para cooperarmos e sermos solidários uns com os outros, nesse dia estaremos a educar para a paz!” (Montessori).

 

Para esse mês de março eu tinha decidido escrever sobre a Quaresma e a Campanha da Fraternidade. Mas a guerra da Rússia contra a Ucrânia é, nesse momento, a pauta principal em todas as mídias corporativas e empresariais e também na mídia alternativa. Acho que os assuntos (Quaresma / CF e Guerra na Ucrânia) têm a ver. Ou talvez não! Mas confio que as leitoras e os leitores terão maturidade e perspicácia para decidir.

Dizem que “não há nada que esteja ruim e que não possa piorar”. Pode ser esta uma afirmação pessimista ou realista. Realista sobretudo se colocarmos também o contrário: “nada está tão bom que não possa melhorar”. Mas voltando à primeira afirmação, para nós brasileiras e brasileiros, depois dos retrocessos políticos, sobretudo nas políticas públicas e nos direitos sociais desde 2016, os quais julgávamos já garantidos pela Carta Magna de 1988; depois da pandemia da Covid-19 e da volta do negacionismo científico e de um conservadorismo social e religioso que pareciam sepultados com o Concílio Vaticano II, eis que nos vemos às voltas com um possível terceiro conflito mundial! E mais, um conflito nascido na Europa, berço da civilização ocidental e que prega para o mundo que a sua civilidade é maior e melhor que a dos outros povos e continentes!

Levando-se em conta e a sério a tão propalada cultura ocidental europeia que visa civilizar o mundo, o advento de uma nova guerra no continente, nos levaria a cometermos suicídio coletivo – informo que não acho que suicídio seja solução para nenhum problema e que me acho covarde demais para cometê-lo ou defendê-lo em quaisquer circunstâncias. Mas é melhor continuarmos vivendo a vidinha medíocre de sempre! O que quero dizer aqui é que o mito de que as brigas só se dão entre os incultos ou menos cultos – que seriam as civilizações ameríndias ou africanas e também asiáticas –, mais uma vez é derrubado com o evento bélico que estamos a assistir lá pelos civilizados lados da Europa, mas que, indiretamente, já respinga no mundo todo.

No entanto, vamos ao X da questão. Quem é a favor da guerra? Em tese, ninguém. Porém, todos nós guerreamos constantemente desde a infância. Brigamos por comida, por brinquedos, pela herança, pelo colo dos pais, pelos amores da vida, pelo espaço, por emprego, por status. Afinal, vivemos no mundo de economia capitalista, e o capitalismo é competitivo. Por outro lado, a ira que leva à violência é inerente ao ser humano e, assim como o medo, garante sua sobrevivência.

Mas, e as guerras? Essas são decididas por pessoas velhas (maioria absoluta de homens) que mandam para a morte jovens, sem se importarem com suas vidas, suas famílias, seus amores. As guerras matam não só os soldados, mas também populações civis, que incluem pessoas de todas as idades, de crianças a idosos, normalmente os mais pobres. Por isso, nenhuma pessoa de bom senso poderia ser a favor da guerra. Porém o que embaralha tudo, e isso fica no “não dito”, é quem ganha com a guerra, assim como quem ganha com o armamento da população: a indústria de armas. Vidas perdidas, sonhos destruídos, economias arruinadas aqui; e lá, contas bancárias engordando de forma estratosférica. E depois há também a questão da reconstrução de tudo o que as guerras destruíram... o dinheiro é o grande ídolo ao qual são sacrificadas vidas humanas. E esse ídolo é voraz, insaciável, na verdade. É um monstro que pisa forte, pisadas de morte (cf. León Gieco).

O Papa Francisco tem se posicionado forte e efetivamente contra essa guerra e contra todas as guerras. Ele foi pessoalmente à embaixada da Rússia, enviou dois cardeais para o front e envida esforço diplomático. Na linha de seus antecessores, vem combatendo a guerra, o armamento e a pena de morte. Mostra que a Humanidade já construiu instrumentais para resolver suas pendengas sem precisar recorrer às armas. Mas, no meio do discurso papal, há o ídolo das riquezas. E tem também os ditos cristãos e católicos, que se dizem também tradicionalistas, conservadores e sedevacantistas (não aceitam Francisco como papa) e contra o Concílio Vaticano II.

No ano passado, no Brasil também tivemos uma guerra, de âmbito religioso. Como toda guerra, foi uma guerra contra a paz e a unidade. Uma guerra religiosa contra uma Campanha da Fraternidade que, sendo ecumênica, pregava justamente a unidade. Uma guerra que, a pretexto de defender a Quaresma, acabou com a quaresma de muita gente e também com a fraternidade, a solidariedade, a caridade. Neste ano de 2022, a Campanha da Fraternidade é sobre a Educação. Lembremos que também a evangelização é educação. Jesus, vindo ao mundo para anunciar o Reino de seu Pai, faz do seu conteúdo uma metodologia que, pedagogicamente, fala de paz, de tolerância, de amor.

Horrorizados com a guerra na Ucrânia e com todas as guerras, somos chamados a repensar nossa educação. Todos somos frutos de nossos processos educativos. E somos sabedores de que a educação de toda pessoa se dá de forma coletiva. Nela contribuem a família, a escola, a Igreja, a sociedade. E hoje, as redes sociais. De todos os sujeitos educadores, ao menos a família, a escola e a Igreja podem, de alguma forma, planejar, avaliar e repensar sua ação. E somos nós, essas três instituições que podemos e devemos levar a sério o pensamento da educadora Maria Montessori: se educamos para a competição, teremos guerra; mas, se educarmos para a cooperação, poderemos ter paz. Afinal, estamos educando para a guerra ou para a paz?

Certamente não resolveremos o conflito no leste europeu nem acabaremos com o ódio dos que não aceitam as Campanhas da Fraternidade. Mas podemos educar as futuras gerações com base no amor e na cooperação e para a paz. Aliás, para isso o Papa Francisco lançou um “Pacto Global pela Educação”. Que nossa Quaresma seja um tempo de educar para a paz. Como, aliás, fez Jesus!


Fiéis da arquidiocese realizam campanha para ajudar Petrópolis

Voluntários de Andradas (MG) realizaram campanha para ajudar a diocese de Petrópolis (RJ), atingida por chuva torrencial há três semanas, que provocou mais de 230 mortes e deixou mais de 800 pessoas desabrigadas.

 

A arrecadação de doação dos andradenses foi motivada pela campanha “SOS Petrópolis”, realizada em conjunto pela diocese de Petrópolis, o regional Leste 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e a Cáritas Brasileira. Na terceira semana de fevereiro, a cidade de Petrópolis foi atingida por chuva torrencial, que provocou deslizamentos de terra e enxurradas. O temporal deixou mais de 800 pessoas desabrigadas e provocou mais de 230 mortes.

Faixa diante da igreja matriz São Sebastião, em Andradas (MG), mobiliza população para ajudar moradores de Petrópolis (RJ).

A campanha realizada em Andradas conseguiu arrecadar 2,5 toneladas de alimentos, fogão, colchões, produtos de limpeza, roupas e cestas básicas. Além disso, foi arrecadado o valor de R$ 2.360,00.

Voluntário andradense arrecada doações para moradores de Petrópolis (RJ).

A mobilização solidária foi ecumênica, com a participação de fiéis das paróquias São Sebastião e Nossa Senhora Aparecida e de outras igrejas cristãs andradenses. As atividades foram coordenadas por Joel Abel de Oliveira e envolveram lideranças do município. A campanha contou com o apoio dos meios de comunicação: TV Andradas (ANTV), rádios, jornais, redes sociais e blogs. Além disso, a população local foi sensibilizada por panfletagem.

Cônego Simão Cirineo Ferreira e voluntários andradenses arrecadam doações para ajudar moradores de Petrópolis (RJ).

As arrecadações foram realizadas em forma de drive thru em frente à igreja matriz São Sebastião e na Associação Social Padre João Martinho (ASPMA), no último sábado (12). Além disso, doações foram pedidas pelos voluntários nos supermercados locais. A arrecadação de Andradas foi entregue na paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Petrópolis, no bairro Quitandinha, pelo motorista andradense Marcos Henrique.

Divulgação oficial da campanha "SOS Petrópolis".

Os responsáveis pela campanha “SOS Petrópolis” pedem roupas infantis (0 a 10 anos), roupas íntimas, fraldas infantis, alimentos não perecíveis, leite infantil para complementação alimentar (tipo Nam ou Aptamil) e produtos de higiene e limpeza. Doações em dinheiro podem ser feitas por depósito, transferência bancária ou PIX para:

Banco Bradesco
Agência: 0401
Conta Corrente: 114.134-1
CNPJ (CHAVE PIX): 28.805.190/0001-33.

Todos os recursos arrecadados serão destinados às ações emergenciais e ao socorro das famílias atingidas pelas chuvas. Mais informações sobre doações e serviço voluntário poderão ser obtidas pelos telefones (24) 98828-0215 ou (24) 98819-1455. A diocese de Petrópolis também disponibiliza página na internet para orientar sobre doações a serem realizadas: https://diocesepetropolis.com.br/projeto-presenca-samaritana/.

Veja mensagem de dom Gregório Paixão, OSB, bispo de Petrópolis, sobre a tragédia e pedido de doações:

https://www.youtube.com/watch?v=jogGXAyVoHI

Informações e imagens: cônego Simão Cirineo Ferreira. A imagem destacada da notícia traz parte das doações arrecadadas em Andradas para a campanha "SOS Petrópolis".

 

Seguem mais fotos do evento:


Diácono Júlio é ordenado padre em Itajubá

A arquidiocese de Pouso Alegre (MG) acolheu com alegria, na manhã deste sábado (12), mais um padre em seu presbitério: padre Júlio César dos Santos Júnior.

 

Em razão da pandemia, a celebração foi realizada na igreja filial Santa Rita de Cássia, no bairro Açude, da paróquia Sagrada Família, em Itajubá, e transmitida pelas redes sociais. A cerimônia foi presidida pelo arcebispo metropolitano, dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., e concelebrada por alguns padres representantes dos setores pastorais. Houve também a participação de alguns seminaristas, familiares e amigos.

Padre Júlio César nasceu em Itajubá, no dia 13 de novembro de 1993. É filho de Júlio César dos Santos e Núbia Cristina dos Santos.

Padre Júlio César apresenta suas mãos ungidas com o óleo do Crisma aos participantes de sua ordenação.

Foi ordenado diácono no dia 28 de agosto de 2021, na catedral metropolitana, em Pouso Alegre. Exerceu seu estágio pastoral e início do ministério diaconal na paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Marmelópolis. Atualmente, trabalha na paróquia Santo Antônio, em Pouso Alegre. Seu lema sacerdotal é “É necessário que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30).

Dom Majella impõe as mãos sobre a cabeça do padre Júlio César, invocando o Espírito Santo para o seu exercício do ministério presbiteral.

Em sua homilia, dom Majella ressaltou:

“A ordenação presbiteral conferida a você, meu querido eleito, é uma participação na consagração e na missão de Jesus, que pressupõe aquela precedida pelo Batismo. Configura você, de modo especial, a Cristo Sacerdote e o incorpora à Pessoa de Cristo, Cabeça e Pastor, destinando-o ao serviço do Evangelho no meio do povo de Deus. João Batista encerra o seu testemunho, podemos assim dizer, com as suas últimas palavras no Evangelho de João, com a seguinte frase: ‘É necessário que Ele cresça e eu diminua’. Você inspirou-se nessa frase para viver a sua caminhada sacerdotal. Viva esse jeito de ser de João Batista, com coragem, anunciando Jesus Cristo hoje e sempre!”.

Dom Majella unge as mãos do padre Júlio César, com o óleo do Crisma.

A primeira missa do padre Júlio César acontece neste domingo (13), no santuário de Nossa Senhora da Piedade, em Itajubá.

 

Texto: padre Nailton José Gonçalves.

Imagens: Cláudia Couto.

A imagem destacada da notícia traz, da esquerda para a direita, Núbia Cristina dos Santos, padre Júlio César dos Santos Junior, dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., e Júlio César dos Santos, no dia 12 de março, na ordenação do neosacerdote.

 

Seguem mais fotos do evento:


Arquidiocese terá novos padres nas próximas semanas

Amanhã (12), o diácono Júlio César dos Santos Junior será ordenado presbítero em Itajubá (MG). Até o dia 23 de abril, a arquidiocese de Pouso Alegre (MG) terá quatro novos padres.

 

A partir de amanhã (12) até o dia 23 de abril, dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano, irá ordenar presbíteros quatro diáconos da arquidiocese. Eles foram ordenados diáconos, por dom Majella, no dia 28 de agosto de 2021, na catedral metropolitana, em Pouso Alegre. Confira as datas e os locais das ordenações presbiterais:

12 de março, às 9h30, na paróquia Sagrada Família em Itajubá, especificamente na igreja filial Santa Rita de Cássia, no bairro Açude, ordenação presbiteral do diácono Júlio César dos Santos Júnior;

25 de março, às 19h30, na paróquia São José Operário, em Itajubá, ordenação presbiteral do diácono Anderson Ribeiro do Santos;

2 de abril, às 9h30, na paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Maria da Fé (MG), ordenação presbiteral do diácono Felipe Mateus da Silva;

23 de abril, às 9h30, na paróquia São Sebastião, em Senador José Bento (MG), ordenação presbiteral do diácono Rafael Silveira Pires Xavier.

 

Diácono Júlio César dos Santos Junior

Nasceu em Itajubá, no dia 13 de novembro de 1993. É filho de Júlio César dos Santos e Rúbia Cristina dos Santos. Desde pequeno, ajudou no ministério de coroinhas e acólitos, na paróquia Sagrada Família. Entrou no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora, em Pouso Alegre, no ano de 2012. Exerceu seu trabalho pastoral, aos finais de semana, nas paróquias: Santa Isabel, em Piranguinho (2013); São Sebastião, em Senador Amaral (2015); São José, em Paraisópolis (2016) e Nossa Senhora de Fátima, em Pouso Alegre (2019). Além disso, colaborou nas atividades da Pastoral Social (2014), Pastoral Vocacional (2017 e 2018) e na assistência religiosa aos membros da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados – APAC (2019).

Diácono Júlio César dos Santos Junior. Foto: Cláudia Couto.

Concluídos os seus estudos filosóficos (2015) e teológicos (2019), foi designado para exercer seu estágio pastoral na paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Marmelópolis, onde também exerceu seu ministério diaconal até janeiro de 2022. Desde fevereiro deste ano, passou a exercer o seu ministério diaconal na paróquia Santo Antônio, em Pouso Alegre. Amanhã (12), será sua ordenação presbiteral, em Itajubá.

Atualmente, o diácono Júlio colabora na Pastoral da Comunicação.

 

Diácono Anderson Ribeiro dos Santos

Nasceu em Itajubá, no dia 31 de julho de 1991. É filho de Ismael Ribeiro dos Santos e Edimeia de Fátima Silva. Entrou no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora, em Pouso Alegre, no ano de 2012. Exerceu seu trabalho pastoral, aos finais de semana, em diversas paróquias: Divino Espírito Santo, em Espírito Santo do Dourado (2013 e 2014); Santa Quitéria e São João Batista, em Ipuiuna (2016); Nossa Senhora do Patrocínio, em Caldas (2018) e São José, em Paraisópolis (2019). Realizou também atividades na Pastoral Vocacional (2015 e 2017), na APAC (2016) e na Pastoral da Comunicação – PASCOM (2019).

Diácono Anderson Ribeiro dos Santos. Foto: Cláudia Couto.

Concluídos os seus estudos filosóficos e teológicos, foi designado para exercer estágio pastoral na paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Andradas, onde permaneceu até fevereiro de 2021. Ele encerrou o seu processo de estágio na paróquia Bom Jesus, em Bueno Brandão, onde reside e exerce seu ministério diaconal. No dia 25 de março, às 19h30, será ordenado presbítero em Itajubá, na paróquia São José Operário.

Atualmente, o diácono Anderson também colabora na Pastoral da Comunicação.

 

Diácono Felipe Mateus da Silva

Nasceu em Maria da Fé, no dia 3 de fevereiro de 1988. É filho de José Ivo da Silva e de Maria Aparecida Ribeiro da Silva. Em sua paróquia de origem, colaborou no ministério de acólitos e coroinhas, na catequese e no ministério extraordinário da Sagrada Comunhão e atuou também, voluntariamente, como sacristão. Ingressou no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora, em Pouso Alegre, no ano de 2009. Exerceu seu trabalho pastoral aos finais de semana nas paróquias: São Francisco de Paula e Nossa Senhora de Fátima, em Ouro Fino (2010 e 2011); São Francisco de Paula, em Poço Fundo (2014); Santa Quitéria e São João Batista, em Ipuiuna (2015); São José, no distrito de São José do Pantâno, município de Pouso Alegre (2016), e Nossa Senhora do Patrocínio, em Caldas (2017). Trabalhou nas pastorais da Criança (2011 a 2016), Social (2015) e Vocacional (2018 e 2019), além de auxiliar na assistência religiosa à APAC (2015).

Diácono Felipe Mateus da Silva. Foto: Cláudia Couto.

Concluídos os seus estudos filosóficos (2015) e teológicos (2019), foi designado para exercer o seu estágio pastoral na paróquia São Cristóvão e São Benedito, em Extrema (2020). Em março de 2021, foi designado para exercer o seu estágio na paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, em Caldas, onde também exerce o seu ministério diaconal. No dia 2 de abril, às 9h30, será ordenado presbítero em Maria da Fé, na igreja matriz de Nossa Senhora de Lourdes.

 

Diácono Rafael Silveira Pires Xavier

Nasceu em Ipuiuna, no dia 10 de setembro de 1992. É filho de Maria de Fátima Silveira e Valdecir Pires Xavier. Ingressou no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora, em Pouso Alegre, no ano de 2011. Exerceu seus trabalhos pastorais nas paróquias: São Cristóvão, em Pouso Alegre (2012); Sant’Ana, em Silvianópolis (2013-2014); Imaculada Conceição, em Cachoeira do Arari, na Ilha do Marajó - PA (2015); Imaculada Conceição, em Conceição dos Ouros (2016) e Nossa Senhora do Patrocínio, em Caldas (2019), e desenvolveu trabalho na Pastoral Vocacional (2017-2018).

Diácono Rafael Silveira Pires Xavier. Foto: Cláudia Couto.

Após o seu período de formação no seminário, realizou seu estágio pastoral e o ministério diaconal na paróquia Sant’Ana, em Sapucaí Mirim (2020-2021). Desde fevereiro deste ano, exerce o diaconato na paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Borda da Mata. No dia 23 de abril, às 9h30, será ordenado presbítero na paróquia São Sebastião, em Senador José Bento, onde foi criado e sua família reside atualmente.

 

As celebrações terão número restrito de participantes, devido à pandemia por COVID-19. Elas serão transmitidas, ao vivo, nas redes sociais das paróquias onde ocorrerão as ordenações e na página oficial da arquidiocese no Facebook.

 

A imagem destacada da notícia traz dom Majella e os diáconos Rafael, Anderson, Júlio e Felipe, no dia 28 de agosto de 2021, na catedral metropolitana. Foto: Leonardo Mariano, seminarista.