Arquidiocese presta contas sobre valores arrecadados em homenagens a Dom Ricardo Pedro

O Arcebispo da Arquidiocese de Pouso Alegre, Dom José Luiz Majella Delgado - C.Ss.R., e o Ecônomo, padre Omar Siqueira, prestaram contas nesta terça-feira (10) do valor arrecadado com as homenagens prestadas ao Arcebispo Emérito, Dom Ricardo Pedro, por ocasião do seu falecimento. Nos dias do velório, foi proposto que ao invés das pessoas doarem coroas de flores, elas pudessem repassar o valor referente à Arquidiocese, a qual repassaria esse montante ao Hospital Regional Samuel Libânio.

Assim, a Arquidiocese DECLARA QUE O VALOR ARRECADADO FOI O DE R$ 2.190,00, o qual será repassado ainda esta semana à diretoria do Hospital.

A Arquidiocese de Pouso Alegre agradece imensamente a todos aqueles que fizeram essa doação, mas também às orações e gestos de carinho e amor ao nosso Arcebispo Emérito. Deus abençoe a todos!!!


Vaticano divulga texto da nova Exortação do Papa Francisco

O Vaticano divulgou nesta segunda-feira (09) o texto da nova Exortação do Papa Francisco: Gaudete Et Exsultate, ou em portugêues, Alegrai-vos e Exultai, que reflete sobre o chamado à Santidade.

Segundo o próprio Santo Padre logo no início do texto, "não se deve esperar aqui um tratado sobre a santidade, com muitas definições e distinções que poderiam enriquecer este tema importante ou com análises que se poderiam fazer acerca dos meios de santificação. O meu objetivo é humilde: fazer ressoar mais uma vez a chamada à santidade, procurando encarná-la no contexto atual, com os seus riscos, desafios e oportunidades, porque o Senhor escolheu cada um de nós 'para ser santo e irrepreensível na sua presença, no amor' (cf. Ef 1, 4)".

Leia o texto completo aqui

A exortação começa por apresentar-se como um “apelo” renovado à santidade como proposta radical de vida.
“O Senhor pede tudo e, em troca, oferece a vida verdadeira, a felicidade para a qual fomos criados. Quer-nos santos e espera que não nos resignemos com uma vida medíocre, superficial e indecisa”, sublinha Francisco.

A terceira exortação apostólica do pontificado defende a necessidade de travar a “corrida febril” da sociedade contemporânea para recuperar espaço para Deus e tempo para os outros.

“Tudo se enche de palavras, prazeres epidérmicos e rumores a uma velocidade cada vez maior; aqui não reina a alegria, mas a insatisfação de quem não sabe para que vive”, adverte o pontífice, que fala na tentação de “absolutizar o tempo livre”.


Vaticano divulga na próxima segunda nova exortação do Papa Francisco

Com informações do portal Vatican.News

Na próxima segunda-feira, dia 9 de abril, será apresentada a nova Exortação Apostólica do Papa Francisco “Gaudete et Exsultate”, sobre a chamada a Santidade no mundo contemporâneo.

O Papa Francisco em suas homilias, mensagens e documentos sempre reforça o chamado a todos os cristãos de buscar uma vida de santidade: "Todos os cristãos, enquanto batizados, tem igual dignidade diante do Senhor e são unidos na mesma vocação que é a santidade. É um dom que oferece a todos, ninguém se exclui. Por isso, constitui o caráter definitivo de cada cristão. Para ser santo, não precisa ser bispo, padre ou religioso, todos somos chamados a ser santo", afirma o Papa.

É neste sentimento, que o Papa deseja apresentar a sua nova exortação apostólica sobre a santidade no mundo contemporâneo.

A apresentação oficial se dará primeiro aos jornalistas dos 5 continentes credenciados junto à Sala de Imprensa da Santa Sé, às 12h15 no horário local. Será apresentada por Dom Angelo De Donatis, vigário-geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma, acompanhado pelo jornalista Gianni Valente e Paola Bignardi da Ação Católica.


Igreja de Brazópolis será elevada à Santuário no próximo sábado

A Igreja Nossa Senhora Aparecida, em Brazópolis, será elevada à dignidade de Santuário no próximo sábado (07), em cerimônia presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre, Dom José Luiz Majella Delgado - C.Ss.R., às 19h. Este será o décimo Santuário na Arquidiocese, que também possui em seu território uma Basílica, sendo o primeiro eregido pelo atual Arcebispo.

Os Santuários no território arquidiocesano são em Ouro Fino (São Francisco de Paulo e Nossa Senhora de Fátima), Córrego do Bom Jesus (Bom Jesus), Extrema (Santa Rita de Cássia), Pouso Alegre (Imaculado Coração de Maria), Itajubá (Nossa Senhora da Agonia; Nossa Senhora da Piedade), Santa Rita de Caldas (Santa Rita de Cássia), Santa Rita do Sapucaí (Santa Rita de Caldas) e Monte Sião (Nossa Senhora da Medalha Milagrosa). A Basílica, em Borda da Mata, leva o título de Nossa Senhora do Carmo.

- Clique aqui e saiba como chegar ao Santuário Nossa Senhora Aparecida

Segundo o Coordenador do Conselho Comunitário de Pastoral (CCP), Leandro Antônio Faria Negrão, a notícia dada pelo pároco emocionou muitos dos que participavam da missa.

"O povo recebeu com muita alegria e emoção. Muitas pessoas esperavam que um dia fosse reconhecida a dignidade de Santuário. Quando Pe. Elton comunicou os fiéis na missa, muitos se emocionaram e até choraram de alegria. No final houve uma grande salva de palmas", disse.

Para celebrar esta data, um tríduo vem sendo realizado, sempre com início às 18h com a oração do Terço, oração do Regina Caeli e a Santa Missa (19h).

No dia 7 de abril, as festividades começam logo cedo, confira:

09h: Celebração Mariana com catequistas, catequizandos e pais;
12h: Oração da Regina Caeli;
16h30 às 17h45: Acolhida e registro das romarias. Lanche no Centro Catequético Nossa Senhora Aparecida;
18h: Procissão Solene com saída da Vila Vicentina;
19h: Solene Celebração Eucarística de Elevação à Dignidade de Santuário e posse do 1º Reitor;
21h: Noite dos Caldos no Salão de Festas;

Histórico

A origem da devoção a Nossa Senhora Aparecida em Brazópolis remonta aos anos de 1830, quando três senhoras: Anna, Francisca e Maria Isabel encontraram, onde atualmente é a Vila Vicentina, no córrego que por ali aos fundos ainda passa, uma pequena imagem da Imaculada Conceição e que segundo rezam as tradições passou a ser uma rica herança da família. De posse da imagem, a casa dessas humildes senhoras passou a ser o primeiro Santuário da Virgem Maria no município, ocorrendo em grande fluxo as romarias da localidade e região, tanto para suplicar uma graça, quanto para agradecer e pagar pelo voto recebido.

Em meados de 1862, construiu-se nas proximidades de onde hoje fica o atual Santuário um pequeno oratório de pau-a-pique e coberto com sapê. Com o aumento das romarias, em 1868, construiu-se uma capela maior, concluída por volta de 1872. Novamente ficando pequena, deu início a construção do novo templo. A bênção da Pedra Fundamental é datada de 23 de maio de 1915, sob o pontificado do Santo Papa Bento XV, e do bispo diocesano de Pouso Alegre, Dom Antônio Augusto Assis, sendo sua inauguração em 07 de abril de 1918.

Inúmeras romarias vinham a Villa Braz prestar seus louvores à excelsa Rainha dos Céus, que fixou sua morada também nesta cidade. O seu belo altar-mor, artisticamente talhado em madeira escura, no estilo gótico, possuindo em seu teto uma pintura de rara beleza, obra do notável pintor itajubense, Luiz Teixeira, retratando a Assunção de Nossa Senhora, sendo uma cópia da tela de Bartolomé Esteban Murillo. Desde então, o Santuário de Nossa Senhora Aparecida passa a oferecer à Cidade Presépio a magnitude de suas linhas arquitetônicas, que muito contribuíram para enriquecer o contexto urbanístico local.

Nas comemorações do Centenário de inauguração da 3ª capela, no dia 07 de abril de 2018, por decreto do Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre, Dom José Luiz Majella Delgado, a Capela de Nossa Senhora Aparecida foi elevada à Dignidade de Santuário, tendo como seu primeiro Reitor, o Revmo. Pe. Elton Cândido Ribeiro.


56ª Assembleia da CNBB vai aprofundar o caminho de formação dos padres brasileiros

O tema da 56ª Assembleia Geral dos Bispos será “Diretrizes para a Formação de Presbíteros” refletido pelos cerca de 477 bispos católicos do Brasil que se realizará em Aparecida (SP) de 11 a 20 de abril deste ano.

De acordo com o Bispo Auxiliar de Brasília (DF) e Secretário-Geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, que será substituído nos trabalhos da Assembleia Geral deste ano por um secretário ad hoc, o objetivo dos bispos será o de atualizar as diretrizes em vigor, aprovadas em 2010, por ocasião da 48ª Assembleia Geral da CNBB. “Essa atualização é motivada especialmente pelo magistério do Papa Francisco e pela publicação pela Congregação para o Clero do documento, ‘O dom da vocação presbiteral’, que constitui a chamada Ratio Fundamentalis Institutionis Sacerdotalis”.

O encontro vai tratar ainda de outras temáticas e de problemas emergentes da vida das pessoas e da sociedade sempre na perspectiva da evangelização.

A abertura oficial da 56ª Assembleia Geral acontecerá no dia 11 de abril, às 9h15 às 10h (aberta à imprensa), no Centro de Eventos padre Vítor Coelho de Almeida, no Santuário Nacional, onde acontece a maior parte dos trabalhos dos bispos. Os trabalhos dos bispos durante a assembleia começam com a missa diária no Santuário Nacional com laudes, sessões pela manhã e à tarde; no final de semana acontece o retiro dos bispos.

SOBRE O TEMA CENTRAL

Imagem da Assembleia de 2017

Antes de o texto sobre a formação presbiteral ir à plenária para votação do episcopado brasileiro passou por um longo processo. Um grupo formado por bispos e peritos se reuniu diversas vezes na sede da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em Brasília-DF, para consolidar o texto enviado aos bispos antes da assembleia. Os pastores enviaram suas últimas sugestões a uma equipe de síntese cujo papel foi fazer a sistematização final do texto que será apresentado à plenária no encontro anual dos bispos.

A Ratio Fundamentalis Instituitionis Sacerdotalis é um dos documentos considerados pela equipe que dá pistas para a formação de seminaristas e do clero da Igreja. O último texto publicado no dia 8 de dezembro de 2016, atualiza as orientações de 1985 e explicita às Igrejas locais como realizar a formação dos futuros presbíteros e a necessidade de formação permanente. O destaque deste documento é que o futuro padre deve ser acompanhado na totalidade das quatro dimensões que interagem simultaneamente no processo formativo e na vida dos ministros ordenados: humana, espiritual, intelectual e pastoral.

As atuais Diretrizes para a Formação Presbiteral foram aprovadas na 48ª Assembleia Geral da CNBB, em 2010, e já visavam enriquecer a formação espiritual, humana, intelectual e pastoral dos futuros sacerdotes “com novos impulsos vitais, consoantes com a índole peculiar de nosso tempo”.

Após a aprovação final pelo episcopado brasileiro em sua 56ª Assembleia Geral, em Aparecida (SP), o texto vai seguir para a Congregação para o Clero, do Vaticano, para ser referendado. Só então, o texto se tornará um documento da CNBB que vai orientar a formação de novos presbíteros no Brasil. Um conjunto de outros temas fazem parte da programação da 56ª Assembleia Geral dos Bispos.

Segundo informações do Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais (Ceris), organismo de pesquisa da Igreja no Brasil, existe, nas 277 dioceses brasileiras, centenas de seminários de formação e cerca de 6 mil seminaristas em processo de formação. No censo publicado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2010, pouco mais de 64% dos brasileiros se disseram católicos. Em sua pesquisa mais recente sobre o tema, o Datafolha aponta que a população brasileira católica caiu de 66% para 50% entre 2005 e 2016.

O clero cresceu. Em 2005, eram 9.410 paróquias e 17.976 padres no Brasil. A estimativa do Ceris (Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais) para 2018 é de 11.700 paróquias e 27.416 padres no Brasil. A estimativa do Ceris (Centro de Estatística Religiosa e Investigações Sociais) para 2018 é de 11.700 paróquias e 27.416 padres.

SERVIÇO

56ª Assembleia dos Bispos do Brasil
Tema: Diretrizes para a Formação de Presbíteros
Data: 11 a 20 de abril de 2018
Local: Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida do Santuário Nacional de Aparecida-SP

Contatos: Pe. Rafael Vieira e Willian Bonfim
Fone: 12 3104 3107 e 61 2103 8313
E-mail: imprensa@cnbb.org.br

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Dom Ricardo Pedro é enterrado na Cripta da Catedral Metropolitana de Pouso Alegre

O Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Pouso Alegre, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho - O.Praem., foi sepultado na tarde desta terça-feira (03) na Cripta da Catedral Metropolitana de Pouso Alegre. Seu corpo estava sendo velado na Igreja Mãe da Arquidiocese desde segunda-feira, tempo em que 11 missas foram celebradas em memória de sua alma. No domingo, o corpo de Dom Ricardo já tinha sido velado em Monte Sião, obedecendo um desejo do próprio Arcebispo, por ser aquele Santuário o primeiro a ser erigido por ele com o título Mariano, Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.

Conheça alguams das realizações de Dom Ricardo na Arquidiocese

Decreto do Arcebispado sobre os funerais e missas em memória de Dom Ricardo

Foto: Cláudia Couto/ Pascom Arquidiocesana

Às 13h30, os padres entraram em silêncio pelo corredor central da Catedral, se posicionando próximo ao caixão. Ali realizaram suas orações e fizeram suas últimas homenagens ao Arcebispo falecido. Dom Majella retirou o anel, os cravos do pálio (sinal do pastoreio de Dom Ricardo, a cruz e a mitra, insígnias do episcopado. Sendo que somente a Mitra foi enterrada junto com Dom Ricardo. Os outros três sinais são guardados na Cúria Metropolitana. O féretro foi lacrado e levado para o presbitério, para o início da missa.

A última Eucaristia, às 14h, foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom José Luiz Majella Delgado - C.Ss.R., e concelebrada por Dom Marco Aurélio Gubiotti (Bispo de Itabira-Coronel Fabriciano-MG), Dom Guilhermo Porto (Bispo Emérito de Sete Lagoas-MG), Dom Ricardo Pedro Paglia (Bispo Emérito de Pinheiro-MA), Dom João Bosco Óliver de Faria (Arcebispo Emérito de Diamantina-MG), Dom José Francisco Rezende Dias (Arcebispo de Niterói-RJ), Dom Luiz Gonzaga (Bispo de Amparo-SP), Dom Edson Oriollo (Bispo Auxiliar de Belo Horizonte-MG), Dom Valdir Mamede (Bispo Auxiliar de Brasília-DF) e por dezenas de padres do clero arquidiocesano, outras dioceses e religiosos. A Igreja Catedral ficou cheia de fiéis, que também vieram prestar suas últimas homenagens à Dom Ricardo, que por 18 anos esteve à frente da Arquidiocese de Pouso Alegre. Familiares de Dom Ricardo estavam presentes na cerimônia.

Antes da saudação inicial, foram prestadas as homenagens. Representando os poderes públicos Municipais, Estaduais e Federais e as mais diversas autoridades presentes, o Prefeito Municipal de Pouso Alegre, Rafael Tadeu Simões, fez uso da palavra, sendo seguido por Maria Antonieta Biagione Tiburzio (representante dos leigos da Arquidiocese), Irmão Dino (representante dos religiosos e religiosas, Padre Ângelo Chaves (sobrinho de Dom Ricardo, falando em nome da família), Cônego Vonilton Augusto Ferreira (que falou em nome do clero Arquidiocesano) e Dom José Francisco Rezende Dias (falando em nome dos quatro bispos que sairam do clero arquidiocesano).

Seguindo a Liturgia, a homilia foi feita por Dom João Bosco Óliver de Faria, amigo pessoal de Dom Ricardo. Ele falou sobre a relação que nós temos com o tempo, muitas vezes sem compreendê-lo na sua plenitude.

Foto: Cláudia Couto/ Pascom Arquidiocesana

"Pela gentiliza de Dom José Luiz que me oferece a oportunidade de prestar a dom Ricardo esta homenagem e com a autoridade de quem já está com a senha nas mãos, elevo do coração a minha palavra de carinho e de afeto com esse irmão no episcopado. Nós estamos no tempo e por estarmos no tempo não temos ideia do tempo. Existe o tempo absoluto, existe o tempo relativo do ontem, do hoje e do amanhã. E o tempo é uma realidade que nós não chegamos a penetrá-la profundamente. E do tempo para a eternidade há uma cortina que separa e quando a pessoa vem a falecer, ela sai, atravessa a cortina que separa o tempo da eternidade e mergulha na imortalidade, no abraço eterno com Deus. A vida de uma pessoa não se mede pelo tempo dos anos vividos, mas pela profundidade da vivência deste tempo e sobretudo pela vivência do amor e pelo bem que a pessoa faz. Nós não sabemos os desígnios divinos para nossas vidas, o que importa é saboreá-los em profundidade, viver intensamente e vivê-los bem.

O pregador afirmou que Dom Ricardo continua vivo e fazendo o bem através das mãos dos sacerdotes que ordenou
"Dom Ricardo aparentemente morreu, mas Dom Ricardo não morreu. Peço aos senhores sacerdotes que foram ordenados por Dom Ricardo que se levantem. Lemos no livro do Ecelsiásito 30,4: 'o pai morreu e quase que não morreu porquê deixou depois de si alguém semelhante à ele'. As mãos de Dom Ricardo que se impuseram sobre suas cabeças e os fizeram sacerdotes do Senhor continuam ordenando em todas as Santas Missas que os senhores vierem a celebrar, em todos os pecados perdoados, em todos os doentes levantados e aliviados nas dores e sofrimentos e na esperança do abraço eterno com Deus no céu. Dom Ricardo continua vivo no exercício do sacerdócio que Deus lhes concedeu pelas suas santas mãos consagradas".

Ainda segundo Dom João Bosco, o amor do sacerdote é sempre oblativo e explicou esse mistério da morte, a qual deve ser compreendida como a explosão dos limites.

Foto: Cláudia Couto/ Pascom Arquidiocesana

"A Palavra Biblica que iluminou seu ministério episcopal, como já ouvimos, o amor de Cristo no empurra, nos impulsiona, nos joga adiante. O amor é somente às pessoas. Não posso amar um animal, uma planta, uma cidade. O amor somente é à uma pessoa, porquê o amor é oblativo. Senhoras mães e pais, por razão do amor profundo pelos próprios filhos, os senhores se derramam em sacrifícios e renúncas pelo bem dos próprios filhos. O amor é oblativo. Ser sacerdotes de Jesus Cristo é estar mergulhado no amor de Cristo que assume sua paixão no Horto da Oliveiras e derrama seu sangue até a última gota. Ser padre é amar à Cristo e à Igreja e por eles se doarem e se consumirem. Deus lhe concedeu uma graça que seria simples e singela, mas que tem uma riqueza profunda. No tempo somos chamados à eternidade. Dom Ricardo recebeu uma graça preciosa: a morte lenta. As limitações vao chegando, as pernas precisam do auxiílio para caminhar, os braços nao tem tantas forças para o peso, depois a limitação do leito, o afastamento dos amigos, a limitação que é a de de um quarto hospitalar, a limitação da solidão terrível da UTI, que a pessoa vai lentamente sendo dominada pelas emoções. Os boletins médicos com frequência assinalam falência múltipla dos órgãos. A matéria e o tempo vão chegando aos seus limites. É um mistério belíssimo, porquê a pessoa está viva, ela entende, ela percebe, mas não consegue se comunicar, o corpo já não ajuda mais. Me recordo de Dom José D'Ângelo pediu que chamasse alguém e quando aquela pessoa veio ele não conseguiu mais falar. E lentamente levantou a mão e olhou num olhar de gratidão sem poder dizer nada. A morte é a explosão dos limites, todos eles se quebram e se quebram no tempo e a pessoa quebra os limites da matéria e do tempo para penetrar no abraço da imortalidade, na eternidade de deus. O céu, o repouso eterno é festa, é alegria e santo Agostinho assim descreve o céu: o céu é um domingo sem segunda-feira, é uma festa sem ressaca, são ferias sem fim. Dom Ricardo, belo domingo sem segunda-feira, grandes festas e uma férias sem fim. Deus o ilumine com a Sua Luz e com seu amor que o atraiu desde a infância aos bancos do Seminário de Diamantina", finalizou.

Após a Comunhão Eucarística e as orações exequiais, o caixão com o corpo de Dom Ricardo acolhido na praça em frente à Catedral por todos aqueles que participavam da celebração, contornou a praça central e foi levado para a Criptta da Catedral para ser seputaldo. Dom Majella abençou o túmulo onde o caixão foi enterrado.

Biografia

Dom Ricardo nasceu em Capelinha (MG) no dia 6 de agosto de 1938. Era filho do casal Pedro Chaves Pinto e Paula Amélia Dias. Cursou os dois primeiros anos em escola rural, na fazenda de seu pai, concluindo o primário na cidade de Caetanópolis (MG). Em 1954 entrou para o Seminário Provincial do Sagrado Coração de Jesus, em Diamantina, e, em 1957, passou para a Escola Apostólica São Norberto, no município de Montes Claros, onde terminou o Seminário menor.

Foto: Cláudia Couto/ Pascom Arquidiocesana

Em 28 de janeiro de 1961, ingressou no Noviciado dos Cônegos Presmonstratenses, em Pirapora do Bom Jesus (SP), onde, posteriormente fez cursos de Filosoria e Teologia. Foi ordenado padre no dia 29 de junho de 1967. Em 1983, licenciou-se em Teologia Moral na Academia Alfonsiana, em Roma. Dom Ricardo foi Vigário da Paróquia de Bocaiúva (MG) por dois anos. Exerceu o cargo de reitor da Escola Apostólica de São Norberto e do Seminário Maior da Ordem, em Belo Horizonte. Atuou também como Mestre de Noviços.

Em dezembro de 1983, foi nomeado Superior da Ordem Premonstratense de Minas Gerais. A partir de 1986, transferindo-se novamente para Belo Horizonte, assumiu a função de vigário na Paróquia São Gonçalo, em Contagem (MG).

O então padre Ricardo foi designado Bispo de Leopoldina, pelo Papa joão Paulo II, em 14 de março de 1990. No dia 21 de abril do mesmo ano foi ordenado bispo em Contagem.

Dom Ricardo foi nomeado Arcebispo da Arquidiocese de Pouso Alegre no dia 16 de Outubro de 1996, tendo tomado posse no dia 3 de dezembro do mesmo ano. Exerceu seu episcopado até 2014, quando o Papa Francisco acolheu seu pedido de aposentadoria. Como Arcebispo Emérito residia no município de Monte Sião. Conforme determina o Código de Direito Canônico, ao completar 75 anos, Dom Ricardo enviou à Santa Sé sua carta de renúncia à Arquidiocese e no dia 28 de maio de 2014 o Papa Francisco a aceitou. Dom Ricardo Pedro tornou-se o primeiro Arcebispo emérito de Pouso Alegre. Residiu por alguns meses na cidade de Poços de Caldas, mudando-se para o município de Monte Sião, onde vive hoje e continua a evangelizar com seu exemplo de fidelidade e dedicação ao ministério que exerce.

Doença e morte

O Arcebispo Emérito, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho – Opraem, faleceu no último domingo (01), no Hospital Samuel Libânio, em Pouso Alegre, onde estava internado desde o dia 09 de março. Ele completaria 80 anos de idade em agosto deste ano. Ele foi internado no dia 16 de fevereiro para retirada de um coágulo no cérebro e chegou a ter alta médica no início de março, iniciando sua recuperação no Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora. Mas por indicação médica, voltou ao hospital.


Decreto do Arcebispado sobre os funerais e missas em memória de Dom Ricardo

O Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre, Dom José Luiz Majella Delgado - C.Ss.R., emitiu no início da noite desta segunda-feira (02) um Decreto à respeito dos funerais, sobretudo velório, sepultamento, missas de sétimo e trigésimo dias de Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho - O.praem.

No Decreto, o Arcebispo definiu que "a liturgia será a exequial e os paramentos roxos. Neste dia, desde o meio dia até o entardecer, ficam canceladas quaisquer atividades agendadas nas paróquias desta Arquidiocese. Solicitamos, ainda, aos párocos e administradores paroquias que motivem a participação do povo para que aja representação de todas as paróquias".

O Documento traz também a sugestão de que desde o dia do sepultamento até a missa de trigésimo dia, o retrato de Dom Ricardo Pedro, o quanto possível, esteja dignamente exposto em todas as matrizes e outras igrejas ao lado do círio, a ser aceso durante as celebrações deste tempo pascal.

Leia o Decreto:

“Lembrai-vos de vossos pastores, que vos pregaram a Palavra de Deus e observando o final de suas vidas, imitai-lhes a fé” (Hb 13,7)

Ao colendo cabido metropolitano, párocos e administradores paroquias, clero secular e regular e a todos que este nosso decreto virem, saudação, paz e bênçãos no Senhor!

Sendo do conhecimento de todos o passamento de nosso preclaro arcebispo emérito, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho O.Praem., ocorrido às 04:50h, do dia de hoje, Domingo na Páscoa da Ressureição, e sendo necessário estabelecer diretrizes referentes aos seus funerais, sobretudo velório, sepultamento, missas de sétimo e trigésimo dias, ouvido o parecer do governo arquidiocesano, havemos por bem decretar, como de fato decretamos:

1 – Que, atendendo à vontade expressa do saudoso metropolita, seu velório ocorrerá inicialmente no Santuário Arquidiocesano de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa, em Monte Sião, desta Arquidiocese, a partir da tarde deste domingo, sendo o féretro, posteriormente, trasladado para esta cidade arquiepiscopal, afim de que seja velado na Catedral Metropolitana do Bom Jesus, a partir de segunda-feira, dia 2 de abril, às 9h, onde permanecerá até a missa exequial solene e sepultamento na cripta da mesma Sé Catedral;

2 - Que, estando fixada a missa exequial por para a próxima terça-feira, dia 3 de abril, está convocado o cabido e o clero arquidiocesano e convidado o clero religioso para comparecer à Catedral do Bom Jesus, às 13h, para a última despedida e homenagem dos padres da Arquidiocese, à qual seguirá a missa solene, última despedida e sepultamento na cripta da mesma Sé Catedral. A liturgia será a exequial e os paramentos roxos. Neste dia, desde o meio dia até o entardecer, ficam canceladas quaisquer atividades agendadas nas paróquias desta Arquidiocese. Solicitamos, ainda, aos párocos e administradores paroquias que motivem a participação do povo para que aja representação de todas as paróquias;

3 – Que, ocorrendo o sétimo dia no próximo sábado, dia 7 de abril, e o trigésimo dia, no próximo dia 30 de abril, segunda-feira, sejam celebradas, em cada Igreja Matriz da Arquidiocese, com o maior afluxo possível de fiéis, missa pelo descanso eterno do VI Bispo e III Arcebispo de Pouso Alegre. Sugerimos que desde o dia do sepultamento até a missa de trigésimo dia, o retrato de Dom Ricardo Pedro, o quanto possível, esteja dignamente exposto em todas as matrizes e outras igrejas ao lado do círio, a ser aceso durante as celebrações deste tempo pascal;

4 - Que no dia do sepultamento, isto é, na terça-feira, dia 3 de abril, bem como no dia da missa de sétimo dia, sábado, dia 7 de abril, às 12h, os sinos de todas as Igrejas, Capelas e Oratórios da Arquidiocese sejam tocados às 12h em sinal de luto pelo passamento do saudoso arcebispo. Determinamos, ainda, que na celebração da missa de sétimo dia proceda-se à leitura de um subsídio sobre a vida de S. Ex.a que será disponibilizado pela Arquidiocese;
Exortamos vivamente aos prezados colaboradores, bem como aos fiéis arquidiocesanos, que vivamos este momento singular na vida de nossa Arquidiocese com toda a disponibilidade e dedicação, em espírito de gratidão a Deus pela vida e ministério de Dom Ricardo Pedro, que durante 18 anos esteve à frente de nossa Igreja Particular e que, agora, é chamado a participar da festa da vida, na casa do Pai.

Dado e passado nesta arquiepiscopal cidade de Pouso Alegre, na Cúria Metropolitana, ao primeiro de abril do Ano da Graça de Nosso Senhor Jesus Cristo de 2018, Domingo na Páscoa da Ressureição, sob o nosso sinal e selo de nossas armas. E eu, Pe. Jésus Andrade Guimarães, chanceler do arcebispado o lavrei e subscrevo.

Dom José Luiz Majella Delgado C.Ss.R

Arcebispo Metropolitano


Pouso Alegre passa a obedecer luto oficial pela morte do Arcebispo Emérito

Na tarde deste domingo (01), a Câmara Municipal de Pouso Alegre também emitiu suas condolências à toda a Arquidiocese de Pouso Alegre e decretou luto oficial de três dias pela morte do Arcebispo Emérito, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho - Opraem. Assinada pelo presidente do Legislativo, vereador Leandro Morais, o texto traz que "a população de Pouso Alegre sentirá falta da presença de Dom Ricardo em nosso meio, na certeza de que sua Páscoa definitiva é a ressurreição em Cristo".

O corpo de Dom Ricardo passa a ser velado na Catedral Metropolitana de Pouso Alegre a partir das 09h desta segunda-feira (02), quando diversas missas serão celebradas ao longo dia. O seputamento será na Cripta da Catedral nesta terça-feira (03), após a missa das 14h.

Horários de missa: dia 02: 9h; 12h; 15h; 17h; 19h; 21h30 ; 23h30; dia 03: 7h; 9h; 12h;14h.

Leia a nota da Câmara Municipal de Pouso Alegre

"A Câmara Municipal de Pouso Alegre lamenta o falecimento do arcebispo emérito da Arquidiocese de Pouso Alegre, dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho, ocorrido na madrugada deste domingo, 1° de abril, por volta das 4h30.
O presidente da Câmara, vereador Leandro Morais e os demais vereadores se solidarizam com seus familiares, amigos e toda a Arquidiocese de Pouso Alegre.

Está decretado luto oficial de três dias. Dom Ricardo Pedro esteve a frente da Arquidiocese de Pouso Alegre no período de 1996 até o ano de 2014, quando fez a renúncia canônica por ter atingido a idade limite de 75 anos.
Dom Ricardo, em seu mandato episcopal na Arquidiocese criou dezenas de paróquias, consagrou dezenas de padres e prestou relevantes serviços de evangelização e solidariedade.

A população de Pouso Alegre sentirá falta da presença de dom Ricardo em nosso meio, na certeza de que sua Páscoa definitiva é a ressurreição em Cristo."


Dom Majella preside primeira Missa de Exéquias na Catedral Metropolitana

O Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre, Dom José Luiz Majella Delgado - C.Ss.R., celebrou na manhã deste segunda-feira (02) a primeira missa de Exéquias na Catedral Metropolitana. A missa foi concelebrada pelo Bispo Emérito de Campanha, Dom Diamantino Prata de Carvalho - OFM, pelo cabido metropolitano e por alguns padres do clero arquidiocesano.

O corpo de Dom Ricardo chegou na Catedral Metropolitana por volta das 09h30, vindo de Monte Sião, onde estava sendo velado desde a tarde de ontem.

Em sua homilia, Dom Majella afirmou que Dom Ricardo "procurou viver a vida de santidade que todos nós cristãos somos chamados a viver. A nossa perfeição consiste na nossa união com Deus. Dom Ricardo expressou essa união na sua fidelidade, no ministério, no seu sorriso, numa vida interior. Pela sua vida interior ele era feliz. Dom Ricardo buscava cultivar essa vida interior. Conversa com Deus na alegria, sofrimento, dor. Assim Dom Ricardo fazia".

O Arcebispo também lembrou que a vida de Dom Ricardo foi marcada por momentos de Getsêmani e de Tabor.
"Dom Ricardo viveu muitas incompreensões, muitas dores. Soube estar unido à Deus. O silêncio inquietava muitas pessoas, mas era um silêncio de prece, silêncio de quem estava contemplando o Senhor, de quem estava unido à Deus", afirmou.

Ao final da Missa, o Bispo Emérito de Taubaté, Dom Antônio Afonso de Miranda, fez a encomendação do corpo.
Seu sepultamento será na terça-feira (03), após a missa das 14h, na Crípta da Catedral. Serão vários horários de missa: dia 02: 9h; 12h; 15h; 17h; 19h; 21h30 ; 23h30; dia 03: 7h; 9h; 12h;14h.


Luto pela morte de Dom Ricardo também é decretado em Santa Rita de Caldas

Um decreto emitido pelo Prefeito Municipal de Santa Rita de Caldas, Geraldo Donizeti de Carvalho, determina que o município obedeça luto oficial por três dias em virtude do falecimento do Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Pouso Alegre, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho - Opraem. O luto passa a valer a partir de ontem. Os municípios de Monte Sião, Borda da Mata e Pouso Alegre já tinham decretado luto.

Dom Ricardo faleceu neste domingo (01), dia em que celebramos a Ressurreição do Senhor. O corpo de Dom Ricardo Pedro está sendo velado na Catedral Metropolitana. Seu sepultamento será na terça-feira (03), após a missa das 14h, na Crípta da Catedral. Até lá serão vários horários de missa: dia 02: 17h; 19h; 21h30 ; 23h30; dia 03: 7h; 9h; 12h;14h.

Leia o Decreto

"Geraldo Donizeti de Carvalho, Prefeito Municipal de Santa Rita de Caldas, Estado de Minas Gerais, no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pelo artigo 70, inciso VII e artigo 97, item I, alínea D. da Lei Orgânica Municipal;

- Considerando o falecimento do Senhor Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Pouso Alegre - MG, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho - Opraem., ocorrido na madrugada deste domingo (01/04/2018);

- Considerando o sentimento de consternação do povo da comunidade católica santa-ritense pelo falecimento do Arcebispo Emérito Dom Ricardo, quando de sua passagem como Arcebispo Metropolitano da Arquidiocese de Pouso Alegre, empenhou com estima e carinho pela comunidade local, principalmente nos processos de elevação da igreja matriz local à condição de Santuário Arquidiocesano de Santa Rita de Cássia (maio de 1998), reformçando o título de nossa cidade como Capital Sul Mineira da Fé e na Abertura do Processo de Canonização do Padre Alderigi Maria Torriani (janeiro de 2001);

Decreta:

Art. 1º: Fica decretado LUTO OFICIAL, por três dias em toda extensão do território do município de Santa Rita de Caldas, Estado de Minas Gerais, contados da data do dia 01/04/2018, numa merecida homenagem da municipalidade à memória do senhor Arcebispo Emérito da Arquidiocese de Pouso Alegre, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho - Opraem.

Art. 2º: Este Decreto entra em vigor nesta data, revogando as disposições em contrário.
Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.
Gabinete e secretaria do Prefeito Municipal de Santa Rita de Caldas - MG, aos 02 de abril de 2018.
Geraldo Donizeti de Carvalho (Prefeito Municipal)"