Arquidiocese se reúne para missa do Crisma em Pouso Alegre

Leigos e clero se reuniram na manhã desta quinta-feira Santa (29) na Catedral Metropolitana de Pouso Alegre para a celebração da Missa do Crisma e da unidade. A presidência foi do Arcebispo Metropolitano, Dom José Luiz Majella Delgado - C.Ss.R., e concelebrada pelo bispo emérito de Pinheiro (MA), Dom Ricardo Pedro Paglia - MSC, e por dezenas de padres do clero arquidiocesano e padres de algumas Congregações Religiosas que estão vivenciando a Semana Santa na região.
Os sacerdotes renovaram seu ccompromisso e os óleos dos Catecúmenos (usados nos batizados) e dos Enfermos (para a Unção dos doentes) foram abençoados e o óleo do Crisma (usado no sacramento do Crisma) foi consagrado.

Foto: Cláudia Couto - Pascom Arquidiocese

Em sua homilia, Dom Majella lembrou que esta quinta-feira Santa é grande para todos os cristãos, mas especialmente para os sacerdotes, pois neste dia o próprio Cristo instituiu o Ministério Sacerdotal.

"Cada ano que passa, a Quinta-feira Santa é grande para todos os cristãos. Mas hoje é especialmente grande para nós, queridos irmãos sacerdotes. É a festa dos sacerdotes. É o dia em que nasceu o nosso sacerdócio, o qual é participação no único Sacerdote de Cristo Mediador. Também nós, como David, fomos escolhidos pelo Senhor e ungidos com o óleo santo. Configurados ao Cristo, sumo e eterno Sacerdote, "somos consagrados verdadeiros sacerdotes da nova Aliança para pregar o Evangelho, apascentar o povo de Deus e celebrar o culto divino, principalmente no sacrifício do Senhor" (cf. Ritual de Ordenação de Presbíteros)", afirmou o Arcebispo.

Ao final da missa, como homenagem e memória do Ano do Laicato celebrado na Igreja no Brasil, cada secretário dos Conselhos Setoriais de Pastoral receberam a vela e o sal, símbolos da missão e vocação do leigo.

Leia a homilia de Dom Majella:

"Amados irmãos e irmãs, hoje nos reunimos nesta Sé Catedral para celebrar a Liturgia da bênção do Crisma, do Óleo dos Catecúmenos e do Óleo dos Enfermos. Esta liturgia matutina constitui a preparação anual para a Páscoa de Cristo, que vive na Igreja, comunicando a todos aquela plenitude do Espírito Santo, que está n'Ele mesmo, comunicando a todos a plenitude da Sua Unção, como ouvimos no Evangelho proclamado.

Da liturgia da Palavra meditemos no salmo responsorial (Sl 88, 21-27) que nos fala da eleição e consagração de Davi como rei do Povo Eleito. Foi Deus que escolheu Davi e o protegeu (vv. 20-22), o defendeu contra os inimigos e lhe ampliou o reino (vv. 23-26). As promessas de Deus à casa de Davi orientam nosso olhar para Jesus. Ele é Aquele a quem Deus se referia ao prometer a Davi: 'Conservarei a tua descendência para sempre, estabelecerei o teu trono por todas as gerações' (Sl 88, 5). Muitas das coisas que se dizem neste salmo tiveram cumprimento em Jesus Cristo. Santo Agostinho faz dele uma meditação cristã e nos diz: 'Acolhei este salmo como o cântico da nossa esperança em Cristo Jesus Nosso Senhor, e elevai os vossos corações, porquê Aquele que prometeu e já realizou muitas das suas promessas, também há de cumprir as que faltam. A sua misericórdia e não o nosso merecimento é que nos leva a confiar n'Ele.

"Cada ano que passa, a Quinta-feira Santa é grande para todos os cristãos. Mas hoje é especialmente grande para nós, queridos irmãos sacerdotes. É a festa dos sacerdotes. É o dia em que nasceu o nosso sacerdócio, o qual é participação no único Sacerdote de Cristo Mediador. Também nós, como David, fomos escolhidos pelo Senhor e ungidos com o óleo santo. Configurados ao Cristo, sumo e eterno Sacerdote, "somos consagrados verdadeiros sacerdotes da nova Aliança para pregar o Evangelho, apascentar o povo de Deus e celebrar o culto divino, principalmente no sacrifício do Senhor" (cf. Ritual de Ordenação de Presbíteros)"

Foto: Cláudia Couto - Pascom Arquidiocesana

Estamos aqui juntos, na comunidade da concelebração com os fiéis representantes das nossas Paróquias e comunidades. Celebração de ministros sagrados e leigos, unidos no mesmo Cristo, com raízes diferentes: do Sacramento da Ordem, da Vida Consagrada e os do Batismo e Crisma. Todos, ramos da única videira (cf. Jo 15, 5). Cada um participa da missão confiada a toda a Igreja pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo, missão originada pela obra do mistério pascal de Jesus Cristo. A unção e a missão são próprias de todo o Povo de Deus.

Estamos aqui juntos, nós, os humildes adoradores e indignos administradores do mistério pascal de Jesus Cristo. Estamos aqui presentes para reonovar o laço vivificante do nosso sacerdócio com o único Sacerdote, com o sacerdote eterno, com Aquele que 'nos fez reis e sacerdotes para Deus, seu Pai' (Ap 1, 16). Estamos aqui para renovar os atos da nossa fidelidade presbiteral, as promessas dos compromissos sacerdotais ao serviço de Cristo e da Igreja: ' ora, o que se requer dos administradores é que sejam fiéis' (1Cor 4, 2). Este sacerdócio ministerial, que é nossa herança, é também a nossa vocação e a nossa graça.

Estamos aqui celebrando e vivenciando o segundo ano do tríduo preparatório par ao Jubileu dos 120 anos de criação da nossa Diocese, que celebraremos em 2020. Transformamos as virtudes teológicas num caminho para voltarmos em direção a Jesus Cristo e reavivar, começar ou recomeçar nossas vidas a partir Dele. Estamos, pois, no Ano Arquidiocesano da Esperança. Nossa Esperança tem um nome: Jesus Cristo (1Tm 1, 1). Nele, com Ele e por Ele, vivemos cada dia de nossa existência atravessando amarguras e celebrando alegrias.

Queremos pensar, então, sobre a esperança, mas não sobre uma esperança 'leve', sem vida, separada do drama da existência humana. Dores, incertezas, conflitos, solidão e tantas outras situações de sofrimento imploram aos católicos que saiam de seus confortos pastorais, joguem as redes mais longe (cf. Lc 5, 4). avancem rumo às pereferias existenciais, expressão tão cara ao Papa Francisco, e anunciem a beleza da esperança que brota do Evangelho. Estamos em um momento crucial para o nosso país, para nossa Igreja, um momento de projetos e definições que exige que pensemos em questões concretas e urgentíssimas. Somos convidados a olhar a realidade nossos dias, buscando não apenas enxergar a violência em suas variadas formas, mas, acima de tudo, discernir caminhos para a superação. A violência é uma realidade incontestável. Suas manifestações e suas vítimas são incontáveis. Diante da violência não existe neutralidade. Ou agimos em vista de sua superação ou contribuímos para que ela aumente ainda mais. Cada um de nós deve examinar sua consciência e verificar se tem sido pessoa de diálogo, de escuta e de atenção ao próximo. Se tem conseguido superar os conflitos através do perdão, da reconciliação e da compreensão. Evitemos a tentação do imediatismo e não adotemos a dinâmica do avestruz. Não deixemos que as dores dobrem nossas cabeças nem endureçam nossos corações. Contemplamos o Cristo Crucificado, que, em meio a tantas dores, entregou-se confiante nas mãos do Pai (Lc 23, 46).

Isso me propõe algumas perguntas: como ser portador de esperança? Estamos evangelizando o povo de Deus para a esperança? Sabemos educar na esperança? Diantes dessas questões exorto, pois, o coração de cada sacerdote, de cada diocesano para que, impregnado pelos ardor missionário, responda com generosidade a este apelo: criar atos de esperança. E um componente essencial da dimensão da esperança é a criatividade. Cada ato de amor, de caridade, de perdão e de anúncio do Evangelho produz, entre seus efeitos, o fortalecimento da esperança em quem o pratica. Ao anunciarmos a esperança nós o fazemos também com atitudes concretas de nossas vidas. Precisamos ser também uma Igreja que sai ao encontro. Uma Igreja que, ao mesmo tempo, acolhe os que vêm e sai em busca dos que não vêm, dos que estão distantes.

Foto: Cláudia Couto - Pascom Arquidiocesana

Sabemos que para se manter, a esperança necessita ser alimentada. A Eucaristia é o alimento da esperança. Amados padres, redescubramos o nosso sacerdócio à luz da Eucaristia! Façamos com que as nossas comunidades redescubram este tesouro na celebração cotidiana da Santa Missa e, de modo particular, na Missa da assembleia dominical.

Meus queridos padres, ao longo dos séculos, muitos sacerdotes encontraram na Eucaristia o conforto prometido por Jesus na noite da Última Ceia, o segredo para vencer a sua solidão, o apoio para suportar seus sofrimentos. O alimento para retomar o caminho depois do desalento, a energia interior para confirmar a própria decisão de fidelidade. Todas as coisas que o Presbítero faz conduzem à Eucaristia, e todas as coisas que a Igreja aspira promanam da Eucaristia. Evidentemente que a Eucaristia está relacionada com a cruz de Jesus. O testemunho, que temos de dar ao povo de Deus na celebração Eucarística, depende muito desta nossa relação pessoa com a Eucaristia e do nosso ministério como serviço, como 'Kenosis'.

Neste Ano Arquidiocesano da Esperança, em que, unidos à Igreja no Brasil, que celebra um ano dedicado aos leigos e leigas, renovemos nossa consagração de ser como pastores, profetas e padres, buscando promover a comunhão a participação e a ministerialidade e, com isso, irradiar a eseprança. O fiel leigo é sacerdote, profeta e rei: exerce uma responsabilidade sobre a criação e colabora para organizar a convivência social como fraternidade, baseada na verdade e dignidade do ser humano. É na Eucaristia, o banquete fraterno, a comida compartilhada e a caridade eclesial que se vinculam visivelmente o milagre do amor, da unidade e da paritlha. No mistério da simplicidade do pão humano, manifesta-se o amor d'Aquele que se fez Pão do céu. E, do mistério do Pão do céu, decorrem nossa esperança e força para caminharmos em meio às tribulações da vida. É em torno da Eucaristia que nos unimos sempre e cada vez mais.

Acompanhados de Maria, a Mãe da Esperança, a Mãe dos Sacerdotes, renovemos com sentimentos de gratidão a nossa consagração , sob guia do Espírito Santo, invocando com confiança a misericórdia do Pai. Amém!"


Padre Vanderlei toma posse canônica em Turvolândia

O Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre, Dom José Luiz Majella Delgado - C.Ss.r., presidiu a Eucaristia nesta quinta-feira (22) na Paróquia Nossa Senhora da Piedade, quando também deu a posse canônica ao novo pároco, padre Vanderlei de Assis Xavier. Padres e centenas de fiéis participaram da celebração.

No início da celebração foi feita a leitura do Decreto de posse canônica. De joelhos, de frente para o altar, padre Vanderlei fez a sua profissão de fé e juramento de fidelidade, como é pedido a todo cristão que vá assumir um ofício dentro da Igreja.

Em sua reflexão após o Evangelho, o Arcebispo afirmou que o sacerdote é o homem escolhido por Deus para ser intérprete da Sua Palavra junto ao Seu povo.

"E com o nosso olhar nos sofrimentos de Maria, a Mãe da Piedade, nós aqui nos colocamos para ouvir a Palavra de deus e rezar juntos pelo ministerio sacerdotal do padre dessa paróquia. As leitruas nos ajudam a refletir sobre o tema da aliança. Assim foi a Primeira Leitura, narrando aquele encontro da Palavra de Deus com a fé de Abraão. Deus conversa com Abraão e, nesse encontro, Deus apresenta para Abraão a promessa de uma nação. Abraão vai ter uma prosperidade, vai ter uma terra. O encontro da Palavra de Deus com Abraão gera a Aliança. O que é Aliança? uma relação de amor que movimenta a gratuidade e a gratidão. Nós estamos para empossar um sacerdote nesta Paróquia. O sacerdote é aquele escolhdio por Deus para estar junto do povo e ser intérprete do povo nesse encontro da Palavra de Deus e da fé do povo. O sacerdote é um intermediário, é aquele que através da reflexão da Palavra, da vida de oração, através da administração dos Sacramentos, vai guiando os fiéis a compreenderem este encontro com Deus. O sacerdote é um homem de Deus. O que esperamos de um homem de Deus? que tenha uma intimidade com Deus, e essa intimidade com Deus brota da vida de oração", disse.

Após a homilia, dando continuidade ao rito canônico, o novo pároco foi conduzido pelo Arcebispo até a porta da Matriz, onde lhe entregou as chaves da Igreja; à pia batismal; ao confessionário; ao Sacrário; e, por fim, à cadeira da presdiência. Após a assinatura dos documentos, Dom Majella, com muita alegria, apresentou padre Vanderlei para toda comunidade paroquial.


Coleta da Solidariedade 2017 é aplicada em projetos dentro da Arquidiocese de PA

A Coleta de Solidariedade, proposta pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), quer ser um gesto concreto da Campanha da Fraternidade (CF) realizado pelas Dioceses, Paróquias e Comunidades de todo o país no Domingo de Ramos. Todas essas doações financeiras realizadas pelos fiéis são administrados Fundos Nacional e Diocesano de Solidariedade. O objetivo é ajudar projetos sociais, sendo que 60% de tudo aquilo que é arrecadado fica na Diocese e 40% é encaminhado para a CNBB.

Na Arquidiocese de Pouso Alegre, a Coordenação Arquidicoesana de Pastoral e da Comissao "Vida Plena para Todos" repassou essa porcentagem, no valor de 40 mil reais, à projetos sociais dentro do território arquidiocesano. Como em 2017 o tema da CF foi ambiental, os projetos contemplados também abordam esta temática.

"Como já é realizado em anos anteriores, os Conselhos Setoriais de Pastoral (Cosepas) receberam propostas de grupos, paróquias e instituições variadas que solicitaram recursos para a realização de projetos a partir do tema da Campanha da Fraternidade. No ano de 2017, o tema foi relacionado à proteção ambiental. Os projetos foram enviados à Coordenação Arquidiocesana de Pastoral que encaminhou à Comissão a serviço da Vida Plena para todos", explica a nota enviada pela Comissão, que tem como coordenador o padre Paulo Adolfo Simões.

Recebidos esses projetos, alguns critérios são avaliados, como: a) atender ao tema da Campanha da Fraternidade, ou seja, estar vinculado à preservação ambiental; b) ter sido selecionado pelos Conselhos Setoriais de Pastoral (Cosepas); c) oferecer contrapartidas, ou seja, demonstrar a utilização de recursos próprios; d) apresentar ser sustentável à médio e longo prazo, ou seja, ter possibilidade de continuidade após o término de uso dos recursos do FDS;

"Como é possível ver, o gesto concreto da Coleta da Solidariedade é assumido evangelicamente, buscando levar às pessoas, famílias, grupos e comunidades vida plena. Agradecemos a todas as pessoas que partilham conosco seus dons, possibilitando que o bem viver se torne realidade em nosso meio. Rezemos sempre por toda a Igreja, para que cresça na comunhão, na missão e no serviço ao Reino que se concretiza no amor a Deus e ao próximo como a si mesmo", traz a nota.

O dinheiro já foi entregue aos representantes dos projetos e têm prazo para prestar contas da utilização dos recursos.

Conheça os projetos contemplados:

1) “Quem ama cuida”, a ser realizado no Bairro Morumbi (Pouso Alegre), com o objetivo de revitalizar áreas verdes do bairro, sendo proponentes a Paróquia São Cristóvão e a Comunidade Mãe Rainha;
2) “Nascentes douradas”, a ser realizado nas cidades de Carvalhópolis, Espírito Santo do Dourado, Poço Fundo, São João da Mata, Silvianópolis e Turvolândia, com o objetivo de reflorestar as nascentes de rio Dourado, sendo proponentes as Paróquias dessas cidades e o Viveiro São Francisco;
3) “Águas do Pessegueiro”, a ser realizado no Bairro Pessegueiro (Itajubá), com o objetivo de promover estudos e conscientização ambiental sobre a qualidade das águas, tendo como proponentes a Paróquia São José Operário, a Associação dos Moradores do Bairro Pessegueiro e o Instituto de Recursos Naturais da Universidade Federal de Itajubá;
4) “Aromaterapia”, a ser realizado em Santa Rita do Sapucaí, com o objetivo de desenvolver ações de educação para a saúde e preservação ambiental, tendo como proponente a Associação “Novo Estilo de Vida - Viver Feliz”.


Pastoral Bíblico-Catequética tem dia de formação em PA

A Pastoral Bíblico-Catequética da Arquidiocese de Pouso Alegre reuniu no último sábado (17) cerca de 100 catequistas de diversas paróquias para um dia de formação e atualização sobre o tema "Catequse e família: luzes para um envolvimento da família no processo de educação da fé". O encontro ocorreu no Santuário Imaculado Coração de Maria, entre 08h30 e 16h, em Pouso Alegre.

• Faça o download dos materiais utilizados: Padre Lucimar (material 1 e material 2) e Padre Tiago (material 1)

Na parte da manhã, a assessoria ficou por conta do padre Lucimar Goulart, que conversou com os catequistas sobre a relação entre Catequese e Família à luz do Plano de Ação Evangelizadora da Arquidiocese. Citando o Diretório Nacional de Catequese no seu número 27, padre Lucimar afirmou a catequese é um dos meios pelos quais Deus continua a se manifestar às pessoas e atualiza a revelação acontecida no passado.

"O catequista experimenta a Palavra de Deus em sua boca, na medida em que, servindo-se da Sagrada Escritura e dos ensinamentos da Igreja, vivendo e testemunhando sua fé na comunidade e no mundo, transmite para seus irmãos esta experiência de Deus", lembrou.

Segundo ele, a catequese deve ser amadurecida e vivenciada dentro da família.

"De fato, a família, nos primeiros anos de vida, comunica aos filhos uma formação religiosa que se entranha profundamente em sua personalidade. Essa formação, que reflete geralmente as convicções e práticas religiosas dos pais, pode e deve ser aperfeiçoada com a ajuda da comunidade, de modo a se inspirar mais plenamente no espírito evangélico e eclesial. Os pais devem ser orientados não só para dar uma formação consciente e explicitamente cristã aos filhos, mas para eles mesmos crescerem em seu compromisso cristão e na capacidade de iluminar pela fé a realidade familiar e social, que são chamados a construir", afirmou.

No período da tarde, o assessor da Pastoral Bíblico-Catequética, padre Tiago Vilela, conversou com os participantes sobre as implicações catequéticas no documento Amoris Laetitia, do Papa Francisco.

"O bem da família é decisivo para o futuro do mundo e da Igreja. Não fazemos um bom acompanhamento dos jovens casais nos seus primeiros anos e apresentamos um ideal teológico do matrimônio demasiado e abstrato. Durante muito tempo pensamos que com a simples insistência em questões doutrinais, bioéticas e morais, sem motivar a abertura à Graça, já apoiávamos suficientemente as famílias, consolidávamos o vínculo dos esposos e enchíamos de sentido as suas vidas compartilhadas", alertou.

Dentro de algumas perspectivas pastorais, padre Tiago lembrou que se colocar como discípulo não aderir uma teoria, mas uma pessoa.

"É preciso fazer com que as famílias experimentem que o Evangelho da família é a alegria que enche o coração e a vida inteira, porque, em Cristo, somos libertados do pecado, da tristeza, do vazio interior e do isolamento", afirmou.


Comissão Vida Plena se reúne para dar andamento às ações de 2018

Por Suzana Coutinho -

No sábado, 17 de março de 2018, os membros da Comissão a serviço da Vida Plena para todos, da Arquidiocese de Pouso Alegre, se reuniram em Santa Rita do Sapucaí, na Casa Emanuel. A reunião foi realizada no período da manhã, das 8h às 12h, coordenada pelo Padre Paulo Adolfo Simões, e contou com a participação de dois representantes da Cáritas Regional Minas Gerais, Samuel Silva e Letícia.

Durante o evento, Pe. Thiago Raymundo apresentou o processo que está sendo realizado para instituir a Cáritas Diocesana de Pouso Alegre. Entre outros assuntos, a Comissão também tratou sobre o Encontro Arquidiocesano de Fé e Política, as propostas para a Jornada Mundial dos Pobres, a instituição, na Arquidiocese, da Pastoral do Migrante e da Pastoral da Saúde e a ajuda aos refugiados que chegam em Roraima. Foi feita, também, a apresentação do grupo que está trabalhando para promover a Fazenda da Esperança Feminina, em Santa Rita do Sapucaí.


Comissão Fé e Política promove encontro arquidiocesano

O tema a ser refletido será: "O Movimento Fé e Política: contribuições para refletir o momento atual do Brasil". O encontro será no dia 15 de abril, na Igreja São Benedito, em Pouso Alegre, das 08h às 16h. As inscrições precisam ser realizadas via internet ou diretamente na Secretaria de Pastoral da Arquidiocese de Pouso Alegre.

Como informa o coordenador da Comissão, Padre Paulo Adolfo Simões, “o encontro propõe-se a ser o início de planejamento para a articulação de um grupo de fé e política da Arquidiocese de Pouso Alegre”. O padre também explica que “será um momento para ouvir os participantes e situar a proposta de um grupo em consonância com o Movimento Nacional de Fé e Política, iluminados pelo Evangelho de Jesus e pelo Ensino Social da Igreja”.

Um dos coordenadores do encontro, o professor Jéferson Martins, salienta a promoção do evento no Ano do Laicato. Segundo ele, para o Documento 105 da CNBB, “Cristãos leigos e leigas na Igreja e na sociedade”, a formação, a espiritualidade e o acompanhamento – a que se propõe o Movimento Fé e Política - são necessários para que o laicato possa atuar neste campo de missão, “para a participação na construção da sociedade, segundo os critérios do Reino”.

O encontro será aberto a todos que já exercem atividades no mundo da política, como integrantes de partidos políticos, pessoas que exercem mandatos públicos, conselheiros(as) de políticas públicas, entre outros, cristãos e cristãs e também homens e mulheres de boa vontade. O evento também contará com a participação de representantes do Movimento Fé e Política das Dioceses da Província Eclesiástica de Pouso Alegre, garantindo maior organicidade e comunhão com a Igreja.

As inscrições podem ser feitas via internet (clique aqui), ou na Secretaria de Pastoral da Arquidiocese, diretamente, ou por telefone (3421-1248). Informações podem ser obtidas pelo e-mail cadastrovidaplena@gmail.com, ou ainda na página do Facebook @vidaplenapousoalegre.


CNBB lança carta convocando solidariedade a imigrantes venezuelanos

O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) decidiu enviar ao episcopado brasileiro uma carta com o pedido de socorro em favor aos imigrantes venezuelanos e também àqueles que estão tentando acolhê-los. A decisão foi tomada durante reunião realizada pela instância nos dias 21 a 23 de fevereiro, em Brasília (DF). Na época, a solicitação foi apresentada pelo bispo de Roraima e presidente do regional Norte 1, dom Mario Antônio da Silva.

O pedido de socorro vem à tona após a diocese de Roraima chegar à conclusão que não reúne as condições necessárias para atender, sozinha, a demanda por alimento, moradia e medicamento. Preocupada com a situação e para atender à urgência desse apelo, a CNBB mobiliza regionais, dioceses, paróquias, comunidades, congregações religiosas, pastorais e pessoas de boa vontade para ajudar.

Confira, abaixo, a carta na íntegra:

Brasília-DF, 05 de março de 2018
P – Nº. 0129/18

Aos Irmãos no Episcopado,

“Eu era estrangeiro e me acolhestes” (Mt 25,35)

Tendo ouvido o relato de Dom Mário Antônio da Silva, Bispo de Roraima e Presidente do Regional Norte 1, sobre a dramática situação dos irmãos e irmãs venezuelanos que ali aportam, fugindo da gravíssima crise que assola o seu país, o Conselho Permanente da CNBB, reunido, entre os dias 21 a 23 de fevereiro pp, decidiu enviar a todos os irmãos no episcopado o pedido de socorro, em favor daquela gente sofrida e dos que estão tentando acolhê-los.
A Diocese de Roraima, o Regional Norte 1, as entidades parceiras e outras igrejas, naquela região, não reúnem as condições necessárias para atender, sozinhos, a demanda por alimento, moradia, medicamento. Estão no extremo da preocupação e do esforço. Precisam de nós: dos Regionais, das dioceses, das paróquias, das comunidades, das ordens e congregações religiosas, das pastorais e movimentos. Enfim, das forças vivas da nossa Igreja. Das pessoas de boa vontade.

Para atender à urgência desse apelo, seguem os dados bancários, para o depósito da sua generosa oferta, em nome da Diocese de Roraima:

BANCO DO BRASIL S. A.
Agência 2617-4
Conta Corrente: 20.355-6
CNPJ: 05.936.794 / 0001-13
Para informações complementares:
DOM MÁRIO ANTÔNIO DA SILVA
mario.mas@uol.com.br mario.mas@uol.com.br

CURIA DIOCESANA
curiarr@yahoo.com.br curiarr@yahoo.com.br

Fone (95) 3224-3741
“Acolher o outro requer um compromisso concreto, uma corrente de apoios e beneficência, uma atenção vigilante e abrangente, a gestão responsável de novas situações complexas que, às vezes, se vêm juntar a outros problemas já existentes em grande número, bem como recursos que são sempre limitados”. (Papa Francisco, 51º Dia Mundial da Paz – 1º de janeiro de 2018).
Deus os recompense por essa caridade!


CAL realiza encontro com equipes paroquiais de Liturgia

A Comissão Arquidiocesana de Liturgia (CAL) da Arquidiocese de Pouso Alegre realizou neste domingo (11) um encontro com as equipes paroquiais de Liturgia. O encontro ocorreu na Paróquia São João Batista em Pouso Alegre e contou com a participação de 132 pessoas, representando 45 Paróquias de nossa Arquidiocese, além de representantes da Paróquia Nossa Senhora das Graças do município de São Lourenço (Diocese de Campanha).

• Faça o download dos materiais utilizados no encontro: Equipes de Liturgia e Símbolos na Liturgia

Os temas abordados foram "Liturgia e EPAL: O que é e sua estrutura" e "Símbolos na Liturgia: como usar os símbolos na Liturgia".

Sobre as Equipes Paroquiais de Animação Litúrgica, Adriano Geraldo disse que a a equipe de Liturgia é o coração e o cérebro da pastoral litúrgica da vida da Igreja, e que sua ação eclesial tem por objetivo imediato a participação ativa, consciente e frutuosa dos fiéis na celebração e, por finalidade, a edificação do Corpo de Cristo mediante a santificação das pessoas e do culto a Deus.

"Primeiramente, vale dizer que, para o bom funcionamento de um trabalho, é preciso haver organização. A liturgia não foge à regra, pois necessita de uma equipe de liturgia dedicada, atenta e disposta a servir. Em segundo lugar, sendo a liturgia uma ação comunitária, pressupõe uma assembleia reunida com uma diversidade de ministérios exercidos por pessoas com dons e carismas distintos e complementares. Por sua natureza comunitária, a liturgia necessita do serviço de equipes que, em nome da comunidade eclesial, planejem sua vida litúrgica, preparem e avaliem as celebrações e qualifiquem os ministros e servidores para eficiente e eficaz desempenho de suas funções. Supõe trabalho comunitário e participativo na comunidade. A equipe não é “tarefeira”, mas de reflexão, estudo e ação. A marca registrada da equipe é o serviço dedicado, abnegado, inteligente e gratuito. Uma ação concreta em favor do bem comum, numa verdadeira mística de serviço", refletiu

Sobre a constituição de uma equipe de liturgia, Adriano Geraldo afirmou que os principais serviços de uma equipe de Liturgia são: animação da vida litúrgica, planejamento, coordenação, formação, assessoria e avaliação.
"Primeiramente, a equipe deve ser constituída por pessoas que de fato amam e vivem a liturgia. Exige carisma e dom. Exige ainda conhecimento, uma formação básica ou mais aprofundada. Na verdade, não há uma regra única. Vai depender de cada realidade. A diversidade de carismas e dons enriquece a equipe. Algumas práticas já comprovam que o critério de representatividade não deve ser a única possibilidade", afirmou.

Dentro da segunda temática, sobre o uso dos símbolos na Liturgia, padre Vanildo de Paiva explicou que na experiência religiosa e mística, os símbolos ocupam lugar especial. Para nós, os cristãos, a cruz condensam em si a grandeza do amor de Cristo, que fez dela instrumento de nossa salvação.

"O Cristianismo, assim como o Judaísmo, é uma religião na qual os símbolos têm fundamental importância. É muito difícil, senão impossível, imaginar o Catolicismo sem a cruz, as velas, o incenso, o pão, o vinho, a água abençoada, o óleo, as imagens. Eles deixam transparecer o convite generoso de Deus à comunhão com Ele e seu desejo de que tenhamos uma vida feliz. Chamam-nos à profundidade do Mistério e despertam em nós a vontade de irmos ao seu encontro. Falam muito além das suas aparências, que são transfiguradas pela força da Palavra e da fé que nos ajudam a transpor o imediato do sinal para experimentarmos, na profundidade de seu sentido, a vida divina que palpita em nós", disse.

O palestrante também alertou os participantes sobre a atenção ao uso dos símbolos, dando algumas orientações:
"a) Prioridade seja dada aos sinais e símbolos que já constam dos ritos oficiais; b) O acréscimo de algum símbolo ou gesto não pode ser aleatório, mas fazer sentido dentro do contexto ritual e celebrativo; c) Os símbolos a serem usados devem ser, na medida do possível, reais e naturais (Jamais usar flores artificiais, por exemplo); d) Os símbolos não devem ser explicados. No lugar certo, na hora certa e do jeito certo, eles devem falar por si mesmos;

e) Somente símbolos muito estranhos ao contexto da assembleia merecem pequenas monições (não explicações, mas convites à experiência simbólica); f) Símbolos que não constam dos ritos oficiais e que não tenham lugares próprios, se for conveniente que permaneçam no espaço celebrativo, que fiquem em mesas ou suportes fora do presbitério. Jamais sejam colocados na mesa do altar ou na mesa da Palavra (por exemplo, jamais colar um cartaz no altar ou dependurá-lo no ambão)", orientou.


10/03: Atualização sobre o estado de saúde de Dom Ricardo Pedro

A Arquidiocese de Pouso Alegre informa que seu Arcebispo Emérito, Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho - Opraem., voltou a ser internado na UTI do Hospital Regional Samuel Libânio, em Pouso Alegre, nesta sexta-feira (09). Após ter recebido alta, uma inflamação nos pontos da cirurgia trouxe preocupação à equipe médica. Sua saúde inspira cuidados. Ele está sedado e qualquer tipo de visita está vetada pelos médicos.

Ele estava internado desde o dia 16 de fevereiro, quando passou por um procedimento cirúrgico para retirada de um coágulo no cérebro. No dia 02 de março ele recebeu alta e estava se recuperando no Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora.

Assim, queremos intensificar nossas orações pela recuperação da saúde de Dom Ricardo.


Padre Odair toma posse canônica da Paróquia de Bueno Brandão

Na noite da última quarta-feira (07), o padre Odair Lourenço Ribeiro foi empossa canônicamente no ofício de Pároco da Paróquia Bom Jesus em Bueno Brandão. A missa foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Pouso Alegre, Dom José Luiz Majella Delgado - C.Ss.R., e concelebrada por diversos padres da Arquidiocese. Centenas de fiéis participaram da Eucaristia.

No início da celebração foi feita a leitura do Decreto de posse canônica. De joelhos, de frente para o altar, padre Odair fez a sua profissão de fé e juramento de fidelidade, como é pedido a todo cristão que vá assumir um ofício dentro da Igreja.

Na homilia, o Arcebispo lembra a necessidade de que os olhos da comunidade nunca podem se afastar de Deus, e que o padre é aquele que vai ajudar a todos nessa percepção.

"Moisés, ao referir-se a terra prometida, diz: 'Procura com grande zelo não te esqueceres de tudo o que viste com os próprios olhos, e nada deixe escapar do teu coração por todos os dias de tuda vida; antes, ensina-o a teus filhos e netos'. Eis meus irmãos, a riqueza deste tempo quaresmal. Fazermos memória da proximidade de Deus em nossa vida. Quaresma é para nos aproximar de Deus e não nos afastar. Se fazemos penitência, jejuns, destacamos a oração, se partilhamos tanto com os pobres e mais necessitados, fazemos para estarmos mais próximos de Deus. Nesta Paróquia do Senhor Bom Jesus, quantos padres já passaram por aqui? E hoje estamos acolhendo mais um sacerdote que veio caminhar com esta comunidade paroquial para que a comunidade possa fazer memória da proximidade de Deus em sua vida eclesial. Eis o sacerdote: aquele que vai estar sempre proporcionando à comunidade momentos de oração, de reflexão, de crescimento na sua fé, mas sempre alertando: não podemos esquecer que nossos olhos ficam na proximidade de Deus".

Dom Majella, a partir do Evangelho, expressou a necessidade do novo pároco se colocar junto à comunidade, respeitando uma longa caminhada que já vem sendo feita.

“Quantas maravilhas Deus já realizaram nessa Paróquia? quantas maravilhas Deus já realizou nas comunidades que formam essa Paróquia? Hoje estamos aqui para agradecer a Deus o 'sim' do padre odair em abraçar essa missão como pároco dessa comunidade paroquial. Olhando para o Evangelho, uma perugnta brota no nosso coração: qual a intenção de Jesus ao dizer 'eu não vir abolir leis e profetas, mas dar pleno cumprimento'? É preciso lembrar que Lei e Profetas significavam a Palavra de Deus. Jesus quer nos dar a compreensão de que Nele se realiza a Palavra de Deus, preenche a Palavra de Deus. Esta é a ação de Jesus. Devemos fazer a mesma pergunta ao padre Odair: Qual sua intenção com esta Paróquia do Senhor Bom Jesus, que a Arquidicoese está colocando em suas mãos? Esperamos que seja a mesma intenção de Jesus, ou seja, ele não vem para destruir o que já foi feito, mas ele vem para cumprir a Palavra de Deus e como sacerdote dar continuenidade na caminhada paroquial", afirmou.

Após a homilia, dando continuidade ao rito canônico, o novo pároco foi conduzido pelo Arcebispo até a porta da Matriz, onde lhe entregou as chaves da Igreja; à pia batismal; ao confessionário; ao Sacrário; e, por fim, à cadeira da presdiência. Após a assinatura dos documentos, Dom Majella, com muita alegria, apresentou padre Odair e padre Paulo Roberto, que continua como Vigário Paroquial, para toda comunidade.