#Reflexão: Quarta-feira de Cinzas (2 de março)

A Igreja, nesta quarta (2), celebra a Quarta-feira de Cinzas. Reflita e reze com a sua liturgia.

1ª Leitura – Jl 2,12-18

Salmo – Sl 50 (51), 3-4. 5-6a. 12-13. 14.17 (R.Cf.3a)

2ª Leitura – 2Cor 5,20-6,2

Evangelho – Mt 6,1-6.16-18

Acesse aqui as leituras.

 

QUARTA-FEIRA DE CINZAS E CAMPANHA DA FRATERNIDADE

Iniciamos, com a celebração da Quarta-feira de Cinzas, o tempo da Quaresma em nossa Igreja. Tempo de especial convite para a conversão através da penitência. Não é um tempo triste e nem de medo, mas de recolhimento espiritual e de mudança de vida. O pedido especial que ouviremos em nossas celebrações por 40 dias será de conversão: abandonar o que é pecado em nossa vida para seguir o caminho deixado por Jesus.

O profeta Joel (1ª leitura) nos ajuda a entrar no clima da Quaresma com um forte convite a mudança interior: “Voltai para mim com todo o coração”... “rasgai o coração”. O profeta também convida a um gesto exterior de penitência e sacrifício. Todos são convidados a manifestar o arrependimento pelos pecados, desde as crianças até os mais próximos de Deus, os sacerdotes.

Sabemos as consequências do pecado em nossa vida. Ele nos distancia de Deus, que é sempre fonte de bênçãos. O pecador se coloca longe de Deus e se torna cada vez mais frágil e fraco. Longe de Deus, a luz que ilumina a nossa vida vai se apagando. Deus Pai jamais nos abandona, mas respeita as nossas decisões. No pecado, sofremos pelos nossos erros. Deus, como Pai, sofre a ausência do seu filho como na parábola do Filho Pródigo. Por isso, o caminho é sempre o arrependimento, que é a decisão de deixar o pecado para voltar para Deus.

Conversão é um desejo firme que nasce em nós e que nos move a buscar a Deus. O perdão de Deus é um ponto de chegada de um caminho que começa quando nos arrependemos de nossos erros e procuramos a Deus. Jesus, no Evangelho, nos mostra que tudo em nossa vida deve nascer do profundo do nosso coração e não ser somente um ato externo e de palavras.

Além do desejo e da firme vontade de mudança de vida, Jesus nos ensina como viver as três práticas comuns para os judeus de sua época, que, para nós cristãos, têm um sentido mais profundo.

Jesus nos apresenta que devemos fazer a caridade, buscando ajudar as pessoas mais necessitadas, como expressão de nossa comunhão com Deus. Não devemos chamar atenção e nem buscar nenhum prestígio pessoal. No tempo de Jesus, os pobres e miseráveis eram em grande número e muitos podiam dar somente “esmolas”, o pouco do pouco que tinham. Hoje, muitos podem ajudar os mais necessitados, que, atualmente, são em menor número. Porém, o princípio é o mesmo: ajudar sem ter nenhuma vantagem e prestígio pessoal. Fazemos isso movidos por amor a Deus presente em cada pessoa e não para alimentar nosso orgulho e buscando aplausos, pois, como diz Jesus, quem age assim já tem sua própria recompensa, que não é aquela que vem de Deus.

A oração é outra forma especial para buscarmos nossa mudança de vida e conversão. Sabemos que rezar é buscar uma especial comunhão com Deus. Desligamo-nos um pouco das coisas do mundo para nos sintonizarmos em Deus. O único sentido para quem procura rezar é estar mais próximo de Deus, assim, não tem sentido rezar para ser visto pelas pessoas. Reza-se para ser ouvido por Deus! Jesus condena a atitude daquele que está mais interessado em ser visto pelas pessoas como uma pessoa religiosa e que “reza bonito”. A oração ideal que Jesus nos ensina é aquela que nasce do profundo do nosso coração. Assim, ela nem precisa de palavras e muito menos a pessoa precisa ser ouvida ou vista pelos outros quando reza.

O jejum é um exercício de penitência com o qual a pessoa, livremente, renuncia a algo especial para oferecer a Deus. Nosso Deus Pai não precisa de nosso jejum. Nós é que precisamos disso para termos mais controle sobre a nossa liberdade e vontade. Nós é que devemos controlar nossos desejos e impulsos. Por isso, renunciamos a algo para termos mais controle sobre nós. O sacrifício nos ajuda a fortalecermos nossa comunhão com Deus. Não tem sentido alguém fazer um sacrifício (penitência) e, de alguma forma, exibir isso para os outros e buscar elogios como uma pessoa religiosa e piedosa. Quem busca prestígio humano com caridade, oração e o jejum já tem seu prêmio entre as pessoas e não em Deus.

A Quaresma também é um momento para olharmos o nosso mundo com um olhar de fé. Um dos convites deste tempo da Quaresma é a conversão. Somos chamados a dar respostas também às diversas realidades no mundo que vivemos. Todos os anos, neste tempo, temos a Campanha da Fraternidade (CF) que nos ajuda a olharmos o mundo com um olhar de pessoas de fé. Sem abandonar o espírito da Quaresma, somos convidados a dar respostas a situações que vivemos e fazem parte de nossa vida. A CF 2022 nos propõe o tema da educação. É um convite a refletir sobre a formação humana, tão necessária para as pessoas e que acontece nas escolas e na universidade. A fé também pode contribuir para que a educação seja cada vez mais humana e justa para todos.

Por fim, o nosso tempo da Quaresma inicia-se com a celebração da imposição das Cinzas. Tal gesto é, primeiro, um profundo desejo de buscar mais a conversão e a mudança de vida. As cinzas são o que resta, o que fica após um incêndio ou quando se queima algo. São a realidade última, mais inferior, a que as coisas são reduzidas. Deve ser assim o nosso espírito na Quaresma: recomeçar com humildade o caminho de fé e de conversão, buscando a Deus com coração aberto e arrependido das faltas e pecados.

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Membros do movimento Mãe Rainha participam de formação

Fiéis das paróquias Nossa Senhora do Carmo e Nossa Senhora Aparecida, em Cambuí (MG), participaram de formação sobre o movimento Mãe Peregrina de Schoenstatt ontem (24).

 

O evento foi assessorado pela irmã Maria Júlia de Almeida, do instituto secular das Irmãs de Maria de Schoenstatt. A religiosa é natural de Cambuí e, há 19 anos, trabalha em Roma. Neste mês de fevereiro, a irmã Maria Júlia está em visita a sua família no Brasil e completa 25 anos de incorporação a esse instituto.

Irmã Maria Júlia faz palestra em encontro de formação e motivação do movimento Mãe Rainha em Cambuí.

Padre Robson Aparecido da Silva, vigário da paróquia Nossa Senhora do Carmo, acompanhou a formação.

Em sua fala, a irmã Maria Júlia destacou a importância da capela peregrina com a imagem de Nossa Senhora nas famílias, como extensão do santuário da Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, em Atibaia (SP).

Participantes do encontro de motivação para membros do movimento Mãe Rainha. Na foto, encontram-se irmã Maria Júlia e padre Robson.

Esse santuário está ligado ao movimento apostólico de Schoenstatt, pertencente à Igreja Católica e presente em mais de 200 santuários em todo o mundo. O movimento teve origem em Schoenstatt, bairro da cidade de Vallendar, na Alemanha, em 1914, com o padre José Kentenich e tem como missão fortalecer uma aliança de amor com Maria em vista de uma renovação espiritual e moral.

O encontro foi um momento de motivação para os fiéis ligados a esse movimento, conhecidos como zeladores e zeladoras das capelas peregrinas da Mãe Rainha.

 

Com informações e imagens do padre Robson Aparecido da Silva.

A imagem destacada da notícia traz a irmã Maria Júlia durante sua fala no encontro promovido no dia 24.

 

Seguem mais fotos do evento:


Missa em ação de graças pelos 60 anos da arquidiocese é celebrada em Santa Rita do Sapucaí

Arcebispo e padres concelebraram missa na paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Santa Rita do Sapucaí (MG), na última quarta (23), por ocasião da preparação do jubileu de 60 anos da criação da arquidiocese de Pouso Alegre (MG). Essa festividade será celebrada no dia 23 de setembro de 2022.

Na igreja matriz de Nossa Senhora de Fátima, dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano, presidiu a celebração eucarística, concelebrada pelos padres Sebastião Márcio Maciel, pároco, e José Francisco Ferreira, vigário paroquial e coordenador da comissão responsável pelas festividades dos 60 anos de criação da arquidiocese.

Dom Majella abençoa padres e fiéis presentes na missa em preparação ao jubileu de 60 anos da arquidiocese.

A paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Santa Rita do Sapucaí, foi criada no dia 26 de fevereiro de 2003. Ela foi escolhida para sediar uma das missas em preparação à celebração do jubileu da arquidiocese. Amanhã (26), essa paróquia completará 19 anos de criação.

Dom Majella, padres e fiéis rezam diante da imagem de Nossa Senhora de Fátima.

Na missa, fiéis dessa paróquia depositaram 60 flores diante da imagem de São Sebastião, padroeiro arquidiocesano, como um gesto de memória histórica dos 60 anos da arquidiocese. Além disso, a história paroquial foi lembrada com a presença de fiéis que receberam os primeiros sacramentos do Batismo, Matrimônio e Eucaristia realizados na paróquia. Também foram destacadas as vocações dos dois padres naturais dessa paróquia, com a participação de seus familiares: padres Tiago da Silva Vilela e Samuel Araújo Ferreira.

Padre José Francisco, dom Majella e padre Sebastião Márcio Maciel.

Até o dia 23 de setembro, ocorrerão outras missas em preparação ao jubileu da arquidiocese: 23 de março, em Wenceslau Braz; 23 de abril, em Marmelópolis; 23 de junho, em Albertina; 23 de julho, em Itajubá, na paróquia Sagrada Família, e 23 de agosto, em Pouso Alegre, na paróquia São José Operário.

A imagem de São Sebastião, padroeiro da arquidiocese, foi ornada com 60 flores apresentadas pelos fiéis da paróquia de Nossa Senhora de Fátima, em Santa Rita do Sapucaí, para recordar os 60 anos da arquidiocese.

Com informações e imagens de padre José Francisco Ferreira e Pascom - Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Santa Rita do Sapucaí.

A imagem destacada da notícia traz padre Sebastião Márcio Maciel, dom Majella e padre José Francisco Ferreira na missa em preparação ao jubileu da arquidiocese, em 23 de fevereiro de 2022.

 

Veja mais imagens do evento:

José, Rita, Regina e Afonso, pais dos padres Samuel e Tiago Vilela.
Fiéis da paróquia Nossa Senhora de Fátima que receberam os primeiros sacramentos do Batismo, Matrimônio e Eucaristia, quando a paróquia foi criada em 2003.
Fiéis da paróquia Nossa Senhora de Fátima depositaram 60 flores diante da imagem de São Sebastião, padroeiro da arquidiocese.

Pastoral da Esperança e Exéquias realiza formação

Subcomissão de Sacramentos e Sacramentais da Comissão Arquidiocesana para a Liturgia (CAL) realizou formação virtual para membros da Pastoral da Esperança e Exéquias nessa segunda-feira (21).

 

O tema do encontro foi “O Céu como plenitude do ser humano”. A assessoria foi do padre Adriano São João, doutor em Teologia Dogmática e professor da Faculdade Católica de Pouso Alegre. A formação foi virtual e contou com a participação de 90 agentes de pastoral da arquidiocese de Pouso Alegre (MG). Em sua apresentação, padre Adriano falou sobre as teorias de possibilidade de sobrevivência da alma depois da morte, a reencarnação, a realidade imortal da alma, onde estão os mortos e a vida gloriosa no Céu.

Além disso, padre Adriano apresentou o Céu como visão de Deus, banquete nupcial, vida eterna e como o próprio Deus.

 

Imagem e informações: padre Marcos Roberto da Silva, pela CAL.

A imagem destacada da notícia traz os participantes do encontro.


#Reflexão: 8º Domingo do Tempo Comum (27 de fevereiro)

A Igreja, neste domingo (27), celebra o 8º Domingo do Tempo Comum. Reflita e reze com a sua liturgia.

1ª Leitura – Eclo 27,5-8 (gr.4-7)

Salmo – Sl 91,2-3.13-14.15-16 (R. Cf. 2a)

2ª Leitura – 1Cor 15,54-58

Evangelho – Lc 6,39-45

Acesse aqui as leituras.

 

PRODUZIR FRUTOS DE MISERICÓRDIA

No Evangelho de Lucas, continuamos ouvindo Jesus em sua instrução aos seus discípulos. Dois domingos atrás, Jesus iniciou sua pregação se dirigindo aos seus seguidores chamando aqueles que decidiram segui-lo de “bem-aventurados os pobres”, isto é, aqueles que abandonaram tudo para se tornarem seguidores e praticantes do projeto de Jesus. Era necessário insistir que não basta uma escolha inicial e um abandono material de coisas. A vida do discípulo deve ser um Evangelho aberto e um anúncio constante.

Percebe-se nas palavras de Jesus uma insistência em corrigir e alertar sobre o discípulo que não está em sintonia com o projeto de vida do Mestre. Ele está junto Dele, mas não assume os mesmos valores e comportamento como o de Cristo. Certamente, na comunidade de Lucas, tinham cristãos que se acostumaram com algumas práticas religiosas cristãs, mas tinham se esquecido do ardor em viver intensamente a misericórdia.

Não basta ter poder e autoridade para estar à frente guiando pessoas na fé. O Reino de Deus é um projeto novo de pessoas novas, com um coração novo. O mais importante não são as palavras, mas a vida do discípulo de Cristo que deve falar muito mais que frases e anúncios.

Neste domingo, Jesus inicia com uma parábola dirigida aos discípulos. Talvez, muitos na comunidade se colocavam como guias de outros ou mesmo daqueles que iniciavam o caminho de fé. Entretanto, segundo Jesus, no fundo, eram cegos. Tinham a mente cheia de ideias e informações, porém o coração estava longe do Mestre Jesus. Eram cegos guiando outros cegos. O primeiro seria cego porque vê o mundo mais com os seus olhos e valores do que os ensinamentos de Jesus. O segundo cego, talvez, representa aqueles que não conseguiram ainda serem curados da cegueira provocada pelos pecados e contra os valores evangélicos. O “guia cego” traz um dano a ele próprio e a outros irmãos: “caem juntos no buraco”.

O outro alerta de Jesus é que ninguém tem o poder de cancelar nada em relação àquilo que Jesus ensinou. O discípulo segue e pratica o que o Mestre ensina e não corrige o Mestre. Um discípulo nunca será maior que o Mestre. No máximo, consegue ser “como o Mestre” e repete o que o Ele ensinou e viveu.

Jesus se alonga em seu ensinamento sobre aqueles que não enxergam mais a si próprios, não julgam e nem avaliam os seus próprios erros, mas somente os dos outros. Esses discípulos se apresentam como atentos e até são minuciosos em perceber um cisco no olho do irmão. Eles são detalhistas com os outros, mas não consigo mesmos. O “cisco” no olho pode representar um erro, uma falha ou mesmo um pecado que uma pessoa cometeu, identificado pelo outro. No entanto, diz Jesus que a outra pessoa possui uma trave sobre os olhos. O cisco incomoda, mas a trave não deixa enxergar. É o exemplo de Jesus sobre o “cego que guia outro cego”.

O convite de Jesus aos seus discípulos e a nós é para cada um cuidar primeiro dos seus próprios pecados (“trava no seu olho”). O Reino de Deus deve acontecer na prática dos ensinamentos de Jesus e não na “intromissão” na vida do próximo, mesmo que seja algo como “um cisco em seu olho”. Tal atitude é classificada por Jesus como uma hipocrisia.

Para ajudar a entender esse ensinamento, Jesus busca o exemplo na natureza. Uma boa árvore frutífera não produz frutos maus, porém bons frutos. É preciso praticar e assumir todos os valores do Evangelho e, assim, se tornar uma boa árvore. Com isso, naturalmente, os bons frutos virão. É pelo que a pessoa pratica como valor e atitude que se reconhece se é ou não um bom discípulo de Jesus. Assim, não basta “saber” e ter boas intenções das coisas ensinadas por Jesus, o mais importante é praticar o que aprendeu a partir da convivência com o Mestre Jesus.

Jesus aponta o principal na vida do discípulo: o que ele guarda dentro de si mesmo. “Coração” na linguagem bíblica é o órgão da decisão e o centro da vontade da pessoa. É aquilo que o discípulo assumiu em profundidade no seu ser, em que ele acredita e que condiciona sua vida, suas palavras e suas ações. No Evangelho de São Lucas, “casa” representa o coração: lugar do encontro com Jesus. Em nós, de “nossa casa”, é que devem acontecer as decisões mais importantes de nossa existência.

A religião que Jesus deseja deve ter raízes profundas na convivência pessoal e duradoura do discípulo com o Mestre. Quem se propõe seguir Jesus, nunca deve deixar de ser discípulo. Ele deve ser alguém que, com alegria, partilha uma experiência de comunhão com Jesus, estendida a cada pessoa que encontrar.

Na primeira leitura, temos o alerta do autor sobre a palavra de cada pessoa. A palavra mostra o coração da pessoa, por isso é preciso “dar tempo” para ver se aquilo que alguém diz se confirma com a sua vida: “é no falar que a pessoa se revela”. Jesus conclui seu ensinamento lembrando que “a boca fala o que tem em abundância no seu coração”.

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Presbíteros, diáconos e arcebispo se reúnem para formação sobre o 1º Sínodo Arquidiocesano

O Instrumento de Trabalho e o regimento da Etapa Paroquial do 1º Sínodo Arquidiocesano foram apresentados em reunião virtual nesta terça-feira (22). Essa etapa será realizada nas paróquias em 2022. O 1º Sínodo Arquidiocesano será iniciado no dia 14 de abril.

A reunião foi iniciada às 9 horas com a oração conduzida pelo padre Marcos Roberto da Silva, coordenador da Comissão Arquidiocesana para a Liturgia (CAL). Na oração, foi apresentado o hino oficial do 1º Sínodo Arquidiocesano.

Escute o hino oficial:

https://www.youtube.com/watch?v=pYRkUMCbm30

Veja a letra e a cifra do hino oficial.

Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano, abriu os trabalhos da reunião de formação, acolhendo a todos e apresentando as suas motivações para o 1º Sínodo Arquidiocesano.

Dom Majella abriu a reunião virtual de formação dos presbíteros e diáconos em 22 de fevereiro.

Padre Edson Aparecido da Silva, coordenador arquidiocesano de pastoral, dirigiu a reunião.

Padre Edson Aparecido da Silva coordenou a reunião de formação dos presbíteros e diáconos.

Padre Mauro Ricardo de Freitas, secretário executivo do 1º Sínodo Arquidiocesano, apresentou o regulamento da Etapa Paroquial desse evento. Na sua apresentação, ele destacou os objetivos, o calendário e os passos propostos para essa etapa do caminho sinodal arquidiocesano.

Baixe os materiais utilizados no encontro de formação:

Regulamento da Etapa Paroquial do 1º Sínodo Arquidiocesano.

Objetivos da Fase Paroquial 1º Sínodo Arquidiocesano.

Passos para a Fase Paroquial 1º Sínodo Arquidiocesano.

Padre Mauro Ricardo apresentou o regimento da Etapa Paroquial do 1º Sínodo Arquidiocesano.

Poderão participar da Etapa Paroquial todos os fiéis batizados que possuem domicílio no território da arquidiocese, membros de comunidades urbanas e rurais, agentes de pastorais, movimentos, ministérios, conselhos e comissões, outros grupos e associações, mesmo não integrados diretamente na comunidade eclesial (professores, grupos de acompanhamento à população de rua ou casas de recuperação, membros do poder público municipal e ONG’s, entre outros). Em suma, poderão participar os cristãos leigos e leigas, ministros ordenados, consagrados e consagradas de institutos religiosos, seculares ou sociedades de vida apostólica e fiéis de outras confissões cristãs ou não batizados, ateus ou agnósticos, presentes na arquidiocese que queiram participar.

Os objetivos do 1º Sínodo Arquidiocesano são:

1. Aproximar o olhar da realidade atual em que vivem nossas paróquias enquanto rede de comunidades e envolver todas as forças vivas pastorais para o exercício de escuta sinodal diante dos desafios que se apresentam no caminho da ação evangelizadora.
2. Pôr-se ao encontro de todas as pessoas, sentir a realidade, no esforço contínuo de sair ao encontro dos mais afastados, acolhendo-os e integrando-os na caminhada eclesial, e daqueles com os quais somos chamados ao diálogo ecumênico e inter-religioso.
3. Caminhar junto no itinerário sinodal, abertos à ação vivificante do Espírito, que nos mostra novos caminhos e novos métodos, redescobrindo a alegria de viver a vocação ao discipulado missionário na Igreja e testemunhando a comunhão na diversidade e a missão no mundo.

Após o intervalo, o padre Dirlei Abercio da Rosa, assessor do 1º Sínodo, apresentou o Instrumento de Trabalho para a Etapa Paroquial. Esse material, a ser utilizado nessa fase, será enviado em breve para as paróquias e disponibilizado em formato digital.

Padre Dirlei apresentou o Instrumento de Trabalho da Etapa Paroquial do 1º Sínodo Arquidiocesano.

A Etapa Paroquial será realizada nas paróquias, comunidades, grupos pastorais, movimentos, ministérios e grupos diversos da sociedade, em 8 encontros para escuta, diálogo e partilha e 2 celebrações paroquiais, que acontecerão de abril a novembro deste ano.

Esses encontros serão baseados na Palavra de Deus, com destaque para os temas da comunhão e da missão, e na pesquisa socioeconômica encomendada pela arquidiocese de Pouso Alegre e coordenada pela professora doutora Sílvia Regina Alves Fernandes, da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Em cada encontro, os grupos terão perguntas para serem refletidas, cujas respostas deverão ser enviadas para a secretaria executiva do Sínodo.

O Instrumento de Trabalho do 1º Sínodo Arquidiocesano foi apresentado pelo padre Dirlei.

Baixe o material de apoio sobre o Instrumento de Trabalho, apresentado pelo padre Dirlei.

A abertura do 1º Sínodo Arquidiocesano será realizada na catedral metropolitana, durante a Missa da Unidade, na Quinta-feira Santa, dia 14 de abril. A partir dessa data, serão iniciadas as atividades da Etapa Paroquial, segundo proposta de calendário fornecido pela secretaria executiva do Sínodo e conforme a realidade de cada paróquia. As atividades paroquiais deverão ser encerradas no mês de novembro deste ano.

Baixe o calendário para as Atividades da Fase Paroquial 1º Sínodo Arquidiocesano.

Dom Majella encerrou a reunião, no período da tarde, com suas considerações sobre o 1º Sínodo Arquidiocesano. Para o arcebispo, o caminho sinodal é uma urgência pastoral e um desafio para a Igreja atualmente. Retomando o pensamento do papa Francisco, ele destacou que o caminho sinodal é o caminho da Igreja no Terceiro Milênio.

O arcebispo pediu o envolvimento dos padres no 1º Sínodo Arquidiocesano. Para ele, o caminho sinodal deve acontecer nas paróquias, com o envolvimento missionário de todos, que devem estar dispostos a escutar, dialogar e encontrar caminhos para a Igreja arquidiocesana. Dom Majella destacou que a Palavra de Deus será a referência fundamental para o 1º Sínodo, incentivando todos os envolvidos nas atividades sinodais a utilizarem a Bíblia.

Leia as palavras de dom Majella na Reunião do Clero.

Ao final da reunião de formação, os padres assessores de pastorais, movimentos e ministérios da arquidiocese apresentaram encaminhamentos pastorais para o ano de 2022.

 

A imagem destacada da notícia mostra alguns presbíteros, diáconos e dom Majella, que participaram da reunião de formação, no dia 22 de fevereiro de 2022.

Imagens e informações: Núcleo Central - Pastoral da Comunicação - Arquidiocese de Pouso Alegre


Seminário arquidiocesano inicia Ano Formativo 2022

Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R., arcebispo metropolitano, presidiu no último domingo (13) missa de abertura do Ano Formativo 2022 no seminário arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora, em Pouso Alegre (MG).

Concelebraram a missa os padres formadores Heraldo José (reitor e responsável pela etapa Discipular), Francisco José (vice-reitor e responsável pela etapa Configurativa) e Lucas Crispim (responsável pelo Propedêutico), além do monsenhor João Faria (confessor e padre residente). Seminaristas veteranos e ingressantes deste ano participaram do evento de abertura.

Da esquerda para a direita, padres Francisco e Lucas, dom Majella e padre Heraldo. 

Em sua homilia, dom Majella encorajou os seminaristas e os padres formadores para as atividades que se iniciam e falou sobre as virtudes da confiança e esperança no processo de formação cristã e discernimento vocacional.

Dom Majella apresenta o pão e o vinho consagrados na Oração Eucarística da missa de abertura do Ano Formativo 2022, em 13 de fevereiro.

Informações e fotos: Márcio Aurélio Gonçalves Junior. A imagem destacada da notícia é a foto oficial 2022 do seminário arquidiocesano com dom Majella, padres formadores e seminaristas.

 

Veja mais fotos do evento:


O desafio da sinodalidade para 2022: o ano que será o que quisermos

Começamos um novo ano, uma nova caminhada. Fizemos muitos planos, projetos, muitos pedidos a Deus e aos santos de devoção. Fizemos muitos propósitos! No entanto, sabemos que 2022 será para cada um de nós aquilo que nos dispusermos a fazer dele. A contagem do tempo, embora siga os ciclos da natureza e do universo, é uma criação artificial humana para marcar os dias, meses e anos e a vida. É uma das mais significativas invenções do homo sapiens, comum a várias culturas e universalizada no calendário ocidental, também chamado Gregoriano, pois foi criado pelo Papa Gregório XIII em 1582. Graças ao calendário, vamos conseguindo contar nossa história e, nessa história, dá-se a Salvação, pela encarnação e ressurreição de Jesus, o verbo de Deus.

Mas, o que vamos fazer de 2022? Do ponto de vista da Igreja Católica, seguiremos o calendário litúrgico, que nos insere no mistério salvífico de Nosso Senhor Jesus Cristo. Pastoralmente, somos convocados a diversos eventos da Igreja Universal, da Igreja do Brasil e da Igreja local, diocesana. Para enumerar alguns eventos:

- o Sínodo sobre a Sinodalidade convocado pelo Papa Francisco para ser concluído em 2023; também convocados pelo Papa, os projetos “Economia de Francisco e Clara” e “Pacto Educativo Global” – preocupações do Papa com o bem-estar das populações mais pobres e com a vida do planeta;

- em nível de Brasil, teremos a Campanha da Fraternidade, que tratará, pela terceira vez, da Educação; o XVIII Congresso Eucarístico Nacional, em Recife – PE, no mês de novembro, com o tema: “Pão em todas as mesas”, e a 6ª Semana Social Brasileira, com o tema “Mutirão pela Vida: por Terra, Teto e Trabalho”;

- em nível arquidiocesano, teremos a execução do 1º Sínodo da Arquidiocese, cujo tema é “Sínodo, caminho de comunhão para a missão”.

Como cristãos e cristãs, membros da Igreja Católica, somos chamados a participar e contribuir com esses eventos e propostas de forma ativa e efetiva. O Concílio Vaticano II ensina que a Igreja somos todos os batizados e batizadas e não apenas a hierarquia. Pela graça que o Batismo nos confere temos o direito e o dever de “edificar” a Igreja em corresponsabilidade.

Em temos do Papa Francisco, somos desafiados a uma caminhada cada vez mais sinodal que implica o diálogo fraterno e maduro entre nós católicos batizados, como cristãos leigos e leigas, cristãos consagrados e consagradas e cristãos ordenados – diáconos, padres e bispos. O caminho sinodal implica um pouco mais: o diálogo construtivo com os cristãos que vivem a fé em outras Igrejas e mesmo com os crentes de outras pertenças religiosas. Esse caminho deve ser feito com humildade, no desejo de aprender e de construir juntos um mundo melhor, mais de acordo com a vontade de Deus.

No entanto, o maior desafio de uma jornada sinodal, que quer ser o futuro da Igreja, talvez seja o caminhar com a sociedade, pois, muitas vezes, estamos na sociedade, mas negamos a sociedade, já que temos dificuldade em conjugar fé e vida. Historicamente influenciados pelo dualismo da filosofia grega, dividimos o ser humano em corpo e alma. Desta forma, negamos a origem semita de nossa fé judaico-cristã, que vê o ser humano uma realidade como um só, sem divisões.

Quando separamos o corpo da alma, separamos a fé da realidade. A consequência desta divisão resulta desastrosa: uma vida de fé incoerente que escandaliza o mundo e já não consegue ser sinal de Jesus Cristo para ninguém, como a do cristão que é “pró-vida”, mas não se importa que os já nascidos vivam sem dignidade. E essa situação, por vezes, é causada por pessoas de fé cristã: o cristão que vai à mesa da Eucaristia – o banquete da vida aos finais de semana, mas defende a morte de outras pessoas, também outros cristãos, e a destruição do planeta Terra; o cristão que se comove diante de uma imagem do Crucificado ensanguentado, mas que ironiza os corpos de pessoas pretas, indígenas e LGBTQIA+ que sofrem violência social e institucional.

O caminho sinodal convocado por Francisco é uma proposta, um chamado a um encontro de nós, cristãs e cristãos conosco mesmos, com nossa fé, com o Evangelho e com Jesus de Nazaré, o Crucificado/Ressuscitado de Jerusalém.
O ano de 2022 se nos oferece como sendo para construções e reconstruções, mudança de realidade e reencontro com o essencial do ser humano e da fé em Cristo, que morreu pelos pecadores e pelas pecadoras. É um ano, que tendo eleições majoritárias – para presidente, governadores, deputados estaduais e federais e senadores –, nos permite mudar o destino de nosso país, mais ou menos; ou ainda continuar como estamos. E até mesmo piorar. Mas o Brasil, a Igreja, cada um de nós... enfim, 2022 será aquilo que decidirmos que deve ser.

 


#Reflexão: 7º Domingo do Tempo Comum (20 de fevereiro)

A Igreja, neste domingo (20), celebra o 7º Domingo do Tempo Comum. Reflita e reze com a sua liturgia.

1ª Leitura – 1Sm 26,2.7-9.12-13.22-23

Salmo – Sl 102,1-2.3-4.8.10.12-13 (R.8a)

2ª Leitura – 1Cor 15,45-49

Evangelho – Lc 6,27-38

SEDE MISERICORDIOSOS COMO DEUS PAI É MISERICORDIOSO

A passagem do Evangelho de Lucas traz o ensinamento mais genuíno e que mais identifica a vida de Jesus. Ele não ensinou somente isso aos seus discípulos. Ele viveu essas palavras. Domingo passado, Jesus propôs o exigente ensinamento das bem-aventuranças. Hoje, Jesus continua instruindo seus discípulos. 

No domingo passado, Lucas nos informou que Jesus reuniu os discípulos e lhes comunicou as bem-aventuranças. Não eram palavras dirigidas à multidão, mas àqueles que decidiram seguir os passos de Jesus. Por isso, eram bem-aventurados. No Evangelho de hoje, Jesus explicou o que os discípulos deveriam colocar em prática quando passassem por perseguições e ódio de pessoas que não aceitavam o Deus da Misericórdia pregado e ensinado por Ele. 

Jesus, já no início com os discípulos, definiu sua estrada, que todos deveriam seguir não para combater opositores e destruir concorrentes, mas para semear o verdadeiro rosto de Deus que é da misericórdia. Encabeçou seu ensinamento com o desafio mais difícil que era enfrentar não as pessoas, mas o que destruía o ser humano: o ódio. Apresentou imediatamente o principal, não porque as coisas eram assim, mas para mudá-las. 

A “sabedoria” humana contestava Jesus: amar os inimigos é impossível. Jesus contestou o pensamento comum: amai-vos, senão vocês vão se destruir. A noite não se derrotaria com as trevas. O ódio não se combateria com outro ódio. No fundo, Jesus queria eliminar o próprio conceito de “inimigo”. 

Jesus iniciou com quatro verbos que ilustravam as principais ações que o discípulo deveria colocar em prática. A primeira e a principal era reagir sempre com amor. Nosso Senhor não pediu para “suportar”, “tolerar”, “respeitar”, mas sim “amar os inimigos”. Diante daquele que se colocava como inimigo, o discípulo de Jesus teria que diferir e reagir de forma contrária: com o amor.  

Na mesma linha, Jesus insistiu que, diante do ódio, seria necessário continuar fazendo o bem sempre. Se houvesse alguém que maldissesse e amaldiçoasse, ao invés de também agir do mesmo modo, o discípulo de Jesus deveria “bendizer” (= dizer boas coisas). Jesus tinha razão e insistiu que a melhor forma de combater a escuridão presente no coração daqueles que se colocavam como inimigos seria responder com a luz do amor. 

Se alguém o(a) agredisse (dar uma bofetada), ofereceria algo diferente do que se esperava: a outra face. Essa é a forma de romper com o ódio que vem do outro e que não faz eco em nós. Oferecer o outro lado ao invés do ódio desarma aquele que se aproxima como inimigo. É um sinal de que o discípulo não está armado e não precisa se defender de nada. Jesus ensinou que seria necessário oferecer a “outra face”, senão venceria sempre o mais forte, quem poderia agredir mais, o mais violento e cruel.  

O discípulo que Jesus desejava era aquele que iria além, que não seria apegado. Tudo que ele possuísse estaria a serviço. Se alguém quisesse arrancar aquilo que possuísse (“o manto”, que ficava sobre a túnica), deveria ir além: dar mais do que isso, dar também a túnica (roupa). O mesmo se deveria fazer para aquele que pedisse gentilmente o que se possuísse: dar mais, ir além do normal, caminhar além do pedido.

O princípio fundamental na vida do discípulo não era o que os outros faziam, mas aquilo que Jesus fazia. Não se deveria reagir na mesma medida que o próximo, mas conforme o Mestre Jesus. O bem que desejamos para nós mesmos é o que deve reger a nossa vida em relação ao próximo, mesmo que esse se coloque como inimigo. Ademais, alguém se torna inimigo somente quando é considerado como um rival. O desafio é romper com a regra da reciprocidade negativa: o que o outro me faz, eu faço na mesma medida para ele (a lei antiga: “olho por olho, dente por dente”). Jesus propôs o contrário: independentemente do que o outro fizer, responder sempre com amor, um amor que fosse além, que surpreendesse e desarmasse até o mais profundo sentimento de ódio. 

O modelo de vida do discípulo desapegado das coisas do mundo é seguir sempre Jesus, principalmente no trato com as pessoas que se apresentam com ódio. Jesus alertou que fazer o bem e amar o próximo somente àqueles que estão ao nosso lado não tem nenhuma novidade. Os maus também amam aqueles que são iguais a eles; os violentos têm bons sentimentos para com os outros que são iguais a ele.  

Jesus insistiu uma segunda vez com “amai os vossos inimigos”: fazer sempre o bem, inclusive compartilhando o que se possui, e não sendo apegado às coisas deste mundo. Por fim, o Mestre Jesus lembrou ser assim que o discípulo receberia uma grande recompensa, não das pessoas ou deste mundo, mas de Deus, pois eram “filhos do Altíssimo”. Isso era como Deus Pai que é bom também para os ingratos e os maus. 

A generosidade sempre marcou a vida de Jesus: dar o que se tem com alegria e sempre querendo o bem do próximo, até mesmo daquele que escolher ser seu inimigo. Esse é o rosto do Deus da misericórdia. Devemos ser como Ele. No mundo, quase sempre, impera o ódio entre as pessoas. Diante disso, os discípulos de Jesus devem resplandecer o rosto misericordioso de Deus Pai. Quem faz a experiência do amor e da misericórdia de Deus Pai não deve se sentir no direito de julgar, condenar e fazer mal ao próximo, pois Deus é muito mais justo que todos, como também é sempre misericordioso. Essa será a medida que Deus usará para nos medir: será conforme a misericórdia que cada um vive em relação ao próximo. 

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Padres da arquidiocese tomam posse canônica como párocos

Dom José Luiz Majella Delgado, C.Ss.R, arcebispo metropolitano, deu posse canônica na manhã de hoje (9) para padres que assumem o ofício de pároco em 2022. O evento foi restrito a poucos convidados devido à pandemia por COVID-19.

 

O ato canônico aconteceu na capela do Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora, em Pouso Alegre (MG), às 9h30, sendo assessorado pelos padres Jésus Andrade Guimarães e José Luiz Faria Júnior, chanceler e vice-chanceler do arcebispado, respectivamente. A cerimônia foi uma celebração da Palavra, presidida por dom Majella e acompanhada por padres, diáconos, seminaristas e representantes das paróquias que recebem novos padres e diáconos.

Dom Majella presidiu o ato canônico de posse. 

Estiveram presentes os padres que tomaram posse como párocos: Elton Cândido Ribeiro (paróquia São Francisco e Santa Clara, em Pouso Alegre), Lucimar Pereira Goulart (paróquia São Caetano de Thiene, em Brazópolis), José Donizete Moreira (paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Conceição dos Ouros), José Setembrino de Melo (paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Camanducaia), João Luiz Ferreira Peçanha (paróquia São Sebastião, em Itapeva) e Reinaldo dos Santos (paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Maria da Fé).

Padres e seminaristas presentes no ato canônico de posse dos novos párocos.

Outros padres, que serão vigários paroquiais, e diáconos, designados para novas paróquias também se fizeram presentes: padre Benedito Ferreira da Costa (paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Pouso Alegre), padre Leandro Edevaldo dos Santos (paróquia São João Batista, em Cachoeira de Minas), diácono Júlio César dos Santos Júnior (paróquia Santo Antônio, em Pouso Alegre), padre Leonino Morais (paróquia São José, em Congonhal), padre Marcos Vinícius da Silva (paróquia São Caetano de Thiene, em Brazópolis), padre Nailton José Gonçalves (paróquia São Francisco de Paula, em Poço Fundo), padre Nelson Júnior da Cruz (paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Maria da Fé), diácono Rafael Silveira Pires Xavier (paróquia Nossa Senhora do Carmo, em Borda da Mata), padre Tales Tadeu Ananias (paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Estiva) e padre Thiago de Oliveira Raymundo (paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Camanducaia).

Cônego Donizete e padres Elton e Reinaldo, empossados como párocos.

O arcebispo iniciou a cerimônia, saudando a todos e agradecendo a presença, especialmente dos fiéis que representaram as paróquias que recebem novos párocos. Na cerimônia, o arcebispo meditou a passagem de Jo 15,12-17, destacando a missão eclesial do pároco. Após a reflexão do arcebispo, foi lida a provisão dos novos párocos, que, em seguida, fizeram a profissão de fé, o juramento de fidelidade e a renovação das promessas sacerdotais.

Leia na íntegra a homilia de dom Majella.

Padres Lucimar, José Setembrino e João Luiz, empossados como párocos.

Além disso, preces foram apresentadas pelos clérigos que assumem novas atividades na arquidiocese. O arcebispo e os presentes concluíram o momento de oração, rezando o Pai Nosso e a Salve Rainha.

Padres, diáconos e fiéis representantes das paróquias com novos párocos presentes no ato de posse canônica.

Ao final, o arcebispo apresentou orientações sobre a acolhida dos novos padres e diáconos nas novas paróquias e abençoou os presentes. A ata do evento canônico foi lida e os novos párocos assinaram os documentos.

Dom Majella refletiu com os presentes sobre como deve ser a missão do pároco na paróquia.

Os clérigos com novas atividades iniciarão os trabalhos nas paróquias às quais foram designados a partir de amanhã (10) e serão acolhidos com missa especial no dia 13 de fevereiro. Em breve, o arcebispo visitará as paróquias com novos párocos e presidirá o ato litúrgico de posse.

Dom Majella assina documento de posse dos novos párocos.

Imagens: Seminarista Márcio Aurélio Gonçalves Júnior.

A imagem destacada da notícia traz os padres que tomaram posse como párocos e o arcebispo.

Seguem mais fotos do evento: