Clero arquidiocesano realiza manhã de espiritualidade em Pouso Alegre

Pe. Gilvair Messias

Para celebrar a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e a Jornada de Oração pela Santificação do Clero, os padres e diáconos da Arquidiocese de Pouso Alegre realizaram na manhã desta sexta-feira, 8 de junho, uma manhã de oração e espiritualidade. O encontro ocorreu no Carmelo da Sagrada Família, em Pouso Alegre, entre 09h e 12h30.

Após a acolhida, duas irmãs carmelitas partilharam um pouco da vida carmelita e também da convivência com a Serva de Deus e fundadora, a Mãezinha do Carmelo.

Na sequência, o padre Gilvair Messias, da diocese de Guaxupé, refletiu sobre o tema "Presbítero, Eucaristia e Esperança".

"Que lugar há mais esperança do que na Eucaristia? E as pessoas também olham para nós, padres, com olhar de esperança. O presbítero é o homem da Eucaristia e da esperança. Transmite essa esperança mesmo quando não tem consciência, como o vaso de barro que carrega um tesouro", afirmou.

Mas padre Gilvair apontou uma grande dificuldade ou um grande perigo dos dias atuais, que é a rotina da fé.
"Temos um problema: uma fé que não se deixa tocar, pão amanhecido. Eucaristia é sempre o 'novo', transforma. Nosso risco é viver uma fé que regulariza, mas não santifica. Como fazer pão novo se a mão da comunidade está seca? É o perigo do ateísmo do próprio homem", refletiu.

Mas vivendo um tempo de medo e de incertezas, o cristianismo surge como esperança, principalmente porque vive um encontro de reconciliados, ou seja, como possibilidade de perdão.

"Sem esperança o cristianismo não teria vindo até aqui. Somos uma comunidade de reconciliados. Porquê cremos no perdão, o mundo pode esperar salvação, ou seja, temos responsabilidade nesse mundo. Precisamo irradiar esperança com alegria", finalizou.

A manhã de espiritualidade terminou com a adoração e bênção ao Santíssimo Sacramento, momento conduzido pelo Arcebispo Metropolitano, Dom José Luiz Majella Delgado - C.Ss.R.


Mensagem dos bispos do Leste 2 sobre as eleições 2018

Os arcebispos e bispos do Regional Leste 2 (Minas Gerais e Espírito Santo),da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, reunidos em Assembleia, em Caeté (MG), divulgaram nessa quarta-feira, 06 de junho, uma mensagem sobre as eleições 2018. Leia a íntegra:

MENSAGEM DOS BISPOS DO REGIONAL LESTE 2 DA CNBB SOBRE AS ELEIÇÕES DE 2018

“Não sejamos cães mudos, não sejamos sentinelas caladas, não sejamos mercenários que fogem dos lobos, mas pastores solícitos, vigilantes sobre o rebanho de Cristo. Enquanto Deus nos der forças, preguemos toda a doutrina do Senhor ao grande e ao pequeno, ao rico e ao pobre, e a todas as classes e idades, oportuna e inoportunamente”. (São Bonifácio, Bispo e Mártir)

Nós, os Bispos das (Arqui)dioceses de Minas Gerais e do Espírito Santo, reunidos na Assembleia do Conselho Regional de Pastoral, junto ao Santuário Basílica de Nossa Senhora da Piedade, na Serra da Piedade, agradecemos a Deus e alegramo-nos com a presença fecunda, criativa e missionária dos presbíteros, diáconos, religiosos e religiosas, cristãos leigos e leigas em nossas comunidades, rezamos pela nossa amada Pátria e olhamos com esperança este momento eleitoral que estamos para viver.

Apesar dos muitos elementos negativos no cenário político nacional, como a corrupção, as oligarquias políticas, o carreirismo político, a abundância de partidos e a falta de identidade partidária, vemos com grande esperança e valor o poder de decisão que está nas mãos do povo, pela via democrática do voto. É preciso votar! Campanhas em contrário podem gerar resultados inesperados, pois o voto em branco, o voto nulo e as abstenções não invalidam eleições. É preciso saber disto e fazer valer a responsabilidade social pela escolha dos futuros servidores da Pátria: Presidente da Republica, Governadores, Senadores, Deputados Federais e Deputados Estaduais. Os eleitos interferirão de maneira decisiva na construção da nossa Nação nos próximos anos.

Diante desta realidade, com esperança, propomos que cada cidadão e cidadã faça um discernimento sério, superando o desinteresse pela política, desenvolvendo, assim, uma sensibilidade social capaz de vencer a apatia e a indiferença que levam a qualquer escolha. Pois, quando assumimos um compromisso social amplo, rompemos com os interesses corporativos, seletivos e excludentes.

Neste encontro, nos comprometemos em contribuir na formação da consciência política, do valor do voto, da importância da participação de cristãos leigos e leigas maduros e preparados no processo eleitoral e do acompanhamento de seus mandatos. A fim de que isto aconteça, produziremos conteúdos formativos, a partir da Doutrina Social da Igreja, para as mídias, a saber, TV, rádio, impressos, redes sociais, para ajudar a compreender e a interferir neste momento tão oportuno e importante de exercício da democracia.

Não queremos e não vamos nos sobrepor às consciências, indicando em quem votar, mas nos comprometemos em oferecer elementos e subsídios para o necessário discernimento neste contexto eleitoral. O Evangelho, fonte inspiradora da Doutrina Social da Igreja, é o critério a partir do qual queremos pensar a política e os políticos. Nossa fé nos faz olhar para Jesus Cristo, o Verbo Encarnado de Deus, que assumiu, na sua carne, tudo o que é verdadeiramente humano; olhar para o Evangelho, nossa Verdade; e olhar para o Reino, que desejamos “venha a nós”. Daí pensaremos o Brasil e queremos construí-lo a partir do Projeto de Deus.

Nosso tempo é difícil, complexo, fragmentado; por isso, não podemos tratar esta bela via da grande caridade, que é a política, com descaso e desinteresse. Quando não nos preocupamos com a política, alguém saberá usar dela em benefício próprio ou em favor de grupos que excluem os mais pobres, fazendo crescer a corrupção e a exclusão social.

Não podemos ficar apáticos! Não podemos vender nosso voto! Não podemos deixar de votar! Não podemos tomar atitudes que favorecerão à ”velha” política! Não podemos ceder a quem queira enfraquecer e violar o regime democrático!
Convidamos a todos a olhar este momento com esperança e otimismo. É hora de escolher quem vai dirigir o Brasil e nossos Estados, quem vai nos representar nas instâncias mais altas da democracia, quem vai produzir nossas leis e fiscalizar nossos governantes.

Que a Virgem da Piedade e da Penha nos ensine a pensar nosso País como uma casa de irmãs e irmãos, comprometendo-nos com atitudes que nos levem a pensar, agir e votar, desejando vida plena e digna para todos.

Santuário Basílica da Piedade, Caeté, 05 de junho, memória do mártir São Bonifácio, de 2018.

Arcebispos e Bispos do Regional Leste 2 da CNBB.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Presidente do Regional Leste 2 da CNBB

Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias

Vice-presidente do Regional Leste 2 da CNBB

Dom José Carlos de Souza Campos

Secretário do Regional Leste 2 da CNBB


Conheça um pouco do perfil do episcopado brasileiro

Com informações da CNBB -

Prof. Dr. Fernando Altemeyer Junior, do Departamento de Ciência da Religião da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, realiza há mais de 20 anos um trabalho de atualização de estatísticas e nomes do episcopado brasileiro. Na última semana, depois do falecimento do bispo emérito de Aracaju (SE), dom Luciano Duarte, ele apresentou novos números em seu perfil do Facebook, trazendo curiosidades:

Dos nossos 478 pastores, 309 bispos estão na ativa e 169 bispos são eméritos (aposentados).

Em 30 de maio de 2018, contamos 478 bispos católicos vivos no Brasil:

80 paulistas, 67 mineiros, 57 gaúchos, 42 italianos, 35 catarinenses, 23 paranaenses, 19 baianos, 19 cariocas, 14 espanhóis, 15 pernambucanos, 11 capixabas, 9 cearenses, 7 alemães, 7 maranhenses, 6 sergipanos, 7 alagoanos, 7 paraibanos, 7 poloneses, 6 potiguares, 2 norte-americanos, 3 piauienses, 3 belgas, 2 libaneses, 3 amazonenses, 3 paraenses, 2 goianos, 2 holandeses, 2 franceses, 2 malteses, 2 austríacos, 2 suíços, 2 portugueses, 2 tocantinenses, 1 uruguaio, 1 irlandês, 1 mato-grossense, 1 brasiliense, 1 paraguaio, 1 cabo-verdiano, 1 sul mato-grossense, 1 Acriano. Sem representantes no episcopado no momento: rondonienses, roraimenses e amapaenses.

Portanto:

Há 5 bispos nascidos no Centro-Oeste (DF, GO, MT e MS) ou seja, 1% do episcopado.
Há 9 bispos dos 7 Estados do Norte (AM, RR, AP, PA, TO, RO, AC), 1,8% do episcopado;
Há 177 bispos que são do Sudeste (SP, MG, RJ e ES) , 37% do episcopado;
Há 115 bispos são do Sul (RS, SC e PR), somam 24% do episcopado.
Há 79 bispos são nordestinos (RN, PE, SE, PB, AL, BA, MA, PI, CE), 16,5% do episcopado;

Bispos de origem do clero diocesano e das congregações religiosas:

Cardeais brasileiros: 7 diocesanos e 3 religiosos.
Arcebispos: 41 diocesanos e 29 religiosos.
Bispos: 234 diocesanos e 165 reilgiosos.

Portanto:

Os bispos vindos do clero diocesano são 281 pessoas (59%) e os de congregações 197 pessoas (41%) do episcopado.

Dioceses vacantes até 30 de maio de 2018:

Diocese de Carolina (MA), vacante desde 05 de julho de 2017, administrador diocesano Padre Cícero de Jesus Cirqueira.
Diocese de Teofilo Ottoni (MG), vacante desde 20 de setembro 2017, Administrador diocesano padre Aurildes de Mantena.
Diocese de Palmeira dos Índios (AL), vacante desde 11 de outubro de 2017, administrador diocesano padre Wendel Assunção Gomes.
Diocese de Apucarana (PR), vacante desde 13 de dezembro de 2017, administrador diocesano padre João Ozório de Oliveira.
Diocese de Viana (MA), vacante desde 20 de dezembro de 2017, administrador diocesano padre Giuseppe Luigi Spiga.
Diocese de Bonfim (BA), vacante desde 03 de janeiro 2018, administrador diocesano padre Jarbas Gonçalves dos Santos.
Diocese de Cachoeira do Sul (RS), vacante desde 06 de janeiro de 2018, administrador diocesano Mons. Elcy Arboitte.
Diocese de São João Del Rey (MG), vacante desde 19 de janeiro de 2018, administrador diocesano Padre Dirceu de Oliveira Medeiros.
Diocese de Ipameri (GO), vacante desde 07 de fevereiro de 2018, administrador diocesano padre Orcalino Lopes
Diocese de União da Vitória (PR), vacante desde 08 de fevereiro de 2018, administrador diocesano padre Mário Glaab
Eparquia greco-melquita de Nossa Senhora do Paraíso de São Paulo (SP) vacante desde 28 março de 2018, rito oriental, Administrador Apostólico dom Dom Sergio de Deus Borges, bispo auxiliar de São Paulo.
Arquidiocese de Campinas (SP), sede vacante desde 25 de abril de 2018.
p.s. Situação especial da diocese de Formosa, com administrador Apostólico, dom Paulo Mendes Peixoto, arcebispo de Uberaba (MG).


Conselho Episcopal do Regional Leste 2 se reúne em assembleia

Com informações CNBB Leste 2 -

Tem início nesta segunda-feira, 4 de junho, no Recanto Monsenhor Domingos, em Caeté (MG), a Assembleia do Conselho Episcopal do Regional Leste 2 (Minas Gerais e Espírito Santo) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. Pela Arquidiocese de Pouso Alegre participam o Arcebismo Metropolitano, Dom José Luiz Majella Delgado - C.Ss.R., e o coordenador de pastoral, padre Mauro Ricardo de Freitas.

O encontro, que segue até quinta-feira (7), tem como tema "Igreja em saída em tempos de eleições" sob a assessoria do bispo auxiliar da arquidiocese de Belo Horizonte, dom Vicente de Paula Ferreira. O grupo irá refletir também sobre o cenário da Liturgia no Regional.

Além dos arcebispos e bispos partcipam da assembleia, os coordenadores diocesanos de pastoral.


Há 28 anos falecia Dom José D'Ângelo Neto

Há exatos 28 anos, no dia 31 de maio de 1990, a Arquidiocese de Pouso Alegre rendia graças a Deus pela vida e ministério de seu pastor, Dom José D'Ângelo Neto. Ele faleceu em Belo Horizonte (MG) vítima do câncer, com 72 anos de idade. Ele faleceu cinco dias após o ter celebrado 30 anos de vida episcopal.

O corpo de Dom José chegou á sede do Arcebispado no início da noite do dia 31 de maio e passou a ser velado na Catedral Metropolitana. O templo e a praça Senador José Bento pareciam pequenos para tantos fiéis e tanta tristeza. Exatamente neste local, quase 30 anos antes, Dom José fora recepcionado entusiasticamente por uma multidão de católicos no dia de sua posse.

A cidade de Pouso Alegre teve sua rotina modificada por causa dos funerais. Assim que souberam da notícia do falecimento, os comerciantes pouso-alegrenses baixaram as portas de seus estabelecimentos pela metade. O então prefeito Jair Siqueira decretou feriado municipal em primeiro de junho e luto oficial de três dias. Todos lembravam de alguns de seus feitos na Arquidiocese, como a construção do novo Seminário, criador de sete paróquias e ordenou 42 padres. Com seu lema episcopal "Veritate in caritate" (a verdade na caridade), apoiou inúmeras obras sociais espalhadas pela Arquidiocese e os exemplos de humanismo por ele deixados, como os célebres "Natais dos encarcerados".

A missa de exéquias foi presidida pelo bispo auxiliar, Dom João Bosco Óliver de Faria, que se emocionou ao dar adeus ao amigo e conterrâneo. No encerramento da missa de corpo presente, mais de cem padres beijaram a mão de Dom José e, em seguida, juntaram-se aos fiéis e às autoridades em uma rápida procissão que conduziu o féretro até a cripta da Catedral, onde foi sepultado.

Biografia

Natural de Ibituruna (MG), distrito de São João Del Rey, nasceu no dia 11 de outubro de 1917. Estudou nos seminários menor e maior de Mariana, onde foi ordenado presbítero em 1 de dezembro de 1940, pelo arcebispo D. Helvécio Gomes de Oliveira. Logo em seguida, tornou-se vigário cooperador de Entre Rios de Minas e como pároco de Lagoa Dourada.

Em 12 de março de 1960 foi escolhido pelo papa João XXIII para o cargo de bispo titular da então Diocese de Pouso Alegre, ocupando a vaga deixada por D. Otávio Augusto Chagas de Miranda, falecido no ano anterior. Sua sagração episcopal aconteceu em São João del-Rei, na Catedral de Nossa Senhora do Pilar, sendo ordenante o núncio apostólico no Brasil, então D. Armando Lombardi, auxiliado por D. Oscar de Oliveira, arcebispo de Mariana, e por D. Daniel Tavares Baeta Neves, bispo de Januária.

Em 14 de abril de 1962, a diocese de Pouso Alegre foi elevada a arquidiocese. e D. José, a arcebispo.
Em 1965, fundou o Seminário Arquidiocesano Nossa Senhora Auxiliadora, com cursos correspondentes ao Ensino Médio e de Filosofia. Em 1980, criou o curso de Teologia no Instituto São José, em Taubaté, São Paulo. Entre 1982 e 1984, foi administrador apostólico da Diocese de Campanha. A partir de 1987, passou a contar com um bispo-auxiliar, D. João Bosco Oliver de Faria, a quem consagrou bispo.

Faleceu vítima de câncer, aos 72 anos de idade, em Belo Horizonte, onde estava internado no Instituto Mineiro de Oncologia. Seu corpo foi sepultado na Catedral de Bom Jesus, em Pouso Alegre.

Um pouco de história

Com o falecimento de Dom Octávio, grande era a expectativa sobre o novo Bispo a ser nomeado. Em 28 de março de 1960, chegava à Pouso Alegre a notícia da nomeação do padre José D'Angelo Neto, pároco de Lagoa Dourada, da Diocese de Mariana, para 4º Bispo de Pouso Alegre. Foi ordenado Bispo em São João Del Rei no dia 26 de maio de 1960. Sua posse em Pouso Alegre ocorreu no dia 29 de junho do mesmo ano.

Desde sua chegada, preocupou-se com a construção do novo seminário. Trabalhou incansavelmente para que isto se tornasse realidade. Desencadeou intensa campanha em prol da sua construção, sendo assessorado diretamente por Monsenhor Mauro Tomasinni e Cônego Foch Morais Teixeira, além da preciosa ajuda de todo o clero. Em 1964, no Bairro São Carlos, iniciava-se a construção. No segundo semestre de 1968, o Seminário já funcionava em seu novo prédio.

Em 1962, pela Bula "Qui tanquam Petrus", surgia a Arquidiocese de Pouso Alegre e Dom José tornou-se o seu primeiro Arcebispo.

No dia 23 de setembro de 1962, na Catedral Matropolitana, verificou-se a instalação canônica da Arquidiocese de Pouso Alegre, com a posse de seu primeiro Arcebispo, Dom José D'Angelo Neto. O Exmo. Sr. Dom João Rezende Costa, Arcebispo de Belo Horizonte e Delegado do Exmo. Sr. Núncio Apostólico Dom Armando Lombardi, celebrou a instalação canônica. Participaram do ato, além de Dom José, Dom Otton Motta e Dom Inácio Dal Monte, respectivamente bispos de Campanha e Guaxupé, dioceses sufragâneas.

Dom José participou de todas as sessões do Concílio Vaticano II. Visitou várias vezes as paróquias da Diocese, mostrando-se sempre um bispo pastor, amigos dos padres e dos fiéis pela sua popularidade. Foi professor da Faculdade de Direito de Pouso Alegre e muito se empenhou para a Fundação da Faculdade de Medicina.

Criou seis novas paróquias e durante seu episcopado foram ordenados 44 padres. Os 30 anos de seu episcopado foram fecundos e deixaram profundas saudades.


Adoração Eucarística: origem da Solenidade de Corpus Christi

Com informações da CNBB -

Celebrada na próxima quinta-feira, 31 de maio, a Solenidade de Corpus Christi é também conhecida como a Festa da Eucaristia. Neste dia, é celebrada a presença real de Jesus Cristo no pão e no vinho consagrados. Após a Páscoa e Pentecostes, a presença de Jesus na terra continua de forma “misteriosa e no confronto com as realidades do cotidiano”, como reflete o arcebispo de Uberaba, dom Paulo Mendes Peixoto.
“A Eucaristia dá corpo e sentido para a comunidade cristã. Faz acontecer a Igreja que, por sua vez, é gerada por ela. Eucaristia e Igreja formam uma unidade e uma solidez na evangelização da sociedade. Não existe Igreja sem Eucaristia e nem Eucaristia sem Igreja”, ensina o arcebispo.

Histórico

A festa de Corpus Christi foi instituída oficialmente pelo papa Urbano IV, com a publicação da bula Transiturus de hoc mundo, em 8 de setembro de 1264, com a celebração marcada para a quinta-feira após a solenidade da Santíssima Trindade.

A origem da festa remete à devoção eucarística iniciada na França e na Bélgica, antes do século XII. Ligada à piedade do povo cristão, a solenidade também é lembrada pela influência das visões da monja agostiniana belga Juliana de Cornillon, as quais mostravam o anseio de Cristo para que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Tais visões foram consideradas decisivas para a decisão do papa, em 1264.

Mas foi somente 50 anos depois da morte de Urbano IV que a Solenidade ganhou caráter universal definitivo. A partir do século XIV, no papado de Clemente V, foram instituídas as Constituições do Corpus Júris, e 1313, as quais tornara a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. No mesmo documento, ficou estabelecido o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas, o que foi fortalecido pelo Concílio de Trento (1545-1563), como ação de graças pelo dom Eucarístico e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia.

O Concílio Vaticano II vinculou a celebração ao mistério pascal de Jesus Cristo, dando novo significado à festividade. E, em 1983, o novo Código de Direito Canônico manteve a obrigação de se manifestar “o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia” e “onde for possível, haja procissão pelas vias públicas”, mas os bispos escolham a melhor maneira de fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da manifestação.

Procissão

A procissão com o Santíssimo Sacramento pelas ruas é marcada por rito solene e pelos cânticos. A orientação da Igreja é que aconteça após a celebração eucarística, na qual se consagra a hóstia que será levada em procissão, que também pode acontecer após uma adoração pública e prologada depois da missa.
Durante o percurso, de acordo com o costume, podem ser concedidas bênçãos eucarísticas em estações.


Arquidiocese inicia pesquisa inédita a partir de junho

Por Nayara Andéri (Rede Diocesana de Rádio) -

Uma pesquisa inédita será feita a partir de junho pela arquidiocese de Pouso alegre para traçar um perfil sociorreligioso da população regional por cerca de quatro meses. A intenção é conhecer o público católico, o perfil de quem tem outra religião e até mesmo de quem não tem religião, e traçar as necessidades pessoais e religiosas dessa área. Com os dados será feito um projeto pastoral que atenda a realidade sul-mineira. A pesquisa é feita pelo Instituto Giga, sob a coordenação de Silvia Fernandes, professora da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro e especialista em Sociologia da Religião e Sociologia da juventude.

O levantamento, que abrange os 50 municípios da arquidiocese, vai ter duas etapas: a coleta de dados em 2500 residências, independentemente da religião dos moradores, e a pesquisa online com a comuniade catolica, que será divulgada pelos padres nas paróquais e comunidades. Silvia esclarece quais dados o estudo vai abranger.

"Que população habita essa arquidiocese, que perfil é esse socio-econômico, que perfil em termos de faixa etária e quais as opções que eles têm em termos de religião, de empregabilidade, qual o perfil da juventude. Então é uma pesquisa bem ampla que estará conjungando desde a metodologia quantitativa, das pesquisas de opiniãa, quanto à metodologia qualitativa, de entrevistas em profundidade, grupos de foco e questionamentos online que serão respondidos pela comunidade. Podemos dizer que temos dois públicos, o extra-eclesial, não necessariamente que estão participando das comunidades católicas, e o intra-eclesial", explicou.

Recenseadores vão percorrer 2500 residências em perímetros pré-selecionados nas pesquisas de amostragem por critérios estatísticos.

"É uma pesquisa que vai receber pesquisadores em casa, identificados pelo instituto que vai realizar a pesquisa, que é o instituto Giga. É importante que tenha uma sensabilização das pessoas para que elas respondam à pesquisa quando elas receberem o recenseador, que não é o recenseador do IBGE. Então, a gente pede a sensibilização das pessoas para que possam responder honestamente todas as questões, porque quando você tem um questionário na frente, você fica sempre pensando se o que você vai responder está certo ou está errado. E numa pesquisa não existe resposta certa ou errada, existe o que você pensa, a sua prática e é isso que a pesquisa quer levantar. Não tem um julgamento de valor sobre a sua resposta", ressaltou Silvia.

A consulta de informações será feita com a população, com o clero, paróquais, comunidades e pastorais, além de movimentos religiosos. A fase online é a etapa que envolve esse público.

"As pessoas vão ser convocadas a responderem questionários onlines, que depois serão tabulados com os dados. Isso é uma fase da pesquisa inter-eclesial. A segunda fase é uma pesquisa mais qualitativa. Digamos que a gente chegue a um dado que 30% da população de um determinado município foi católico e que mudou de religião. Você vai ficar com um dado frio se você não investigar o porquê. Então, você tem que entender porquê as pessoas mudam de religião, para onde elas vão. Outra questão importante é que tipo de ação social as pessoas realizam, se elas têm sensibilização para a política, para ação beneficente. É uma pesquisa que ela tem o interesse da Igreja, mas ela serve para conhecer melhor a realidade onde a gente está atuando, porque a Igreja tenta trabalhar sempre mais perto da população, e você não pode trabalhar perto da população se você não conhece essa população com suas demandas, questões, angústias e mesmo dificuldades materiais", finalizou.

Esse levantamento vai conhecer também o perfil socio-cultural de quem é católico ou não para ajudar a arquidiocese de Pouso Alegre a ter um projeto pastoral personalizado para a região. O coordenador para da comissão "À Serviço da Vida Plena", padre Paulo Adolfo Simões, explica que tudo surgiu à pedido das comissões que trabalham diretamente com as necessidades da comunidade arquidiocesana.

"O nosso intuito, o nosso desejo, é conhecer melhor a nossa realidade não somente a partir do nosso 'olhômetro' ou 'achômetro, mas com critérios mais técnico. Depois da assembleia de pastoral passada, foram constituídas as comissões para fazer efetivar as prioridades. Cada comissão elaborou um plano de trabalho. Todas elas pediram uma pesquisa de realidade para saber se o que a gente pensa corresponde à verdade e quais os passos a gente pode dar. Com a aprovação do clero resolvemos fazer uma pesquisa contratando uma empresa de fora, para ser algo científico, e estamos iniciando essa pesquisa", explicou.

O resultado dessa pesquisa sociorreligiosa deve ser concluído em até quatro meses e utilizado a partir de 2018 e 2019.

"Pensamos em ter os dados para ter uma reflexão sobre toda a ação pastoral da arquidicoese. Lembrando que a partir do ano que vem nós entramos num novo processo de assembleia pastoral. Então, essa pesquisa, na verdade, vai alimentar todo o processo que virá, definindo bastante, nos ajudando no nosso planejamento pastoral. A pesquisa vai direcionar e mostrar para nós por onde devemos caminhar", finalizou.


Paróquias iniciam divulgação do diaconato permanente na Arquidiocese

As paróquias inciciam neste final de semana a divulgação sobre a escola diaconal que inicia este ano na Arquidiocese de Pouso Alegre. Os materiais gráficos e as apresentações serão apresentados nas missas nestes dias 26 e 27 de maio.

"Todas as paróquias estarão unidas em oração no último final de semana do mês de maio, 26 e 27 de maio, rezando em todas as missas para que Deus desperte vocações ao diaconato permanente. Na ocasião será distribuído panfleto informativo sobre este novo passo na Arquidiocese, valorizando e acolhendo estas vocações", afirmou padre Daniel Santini, um dos membros da comissão para esta causa.

Leia aqui: Diretrizes da vida e missão do Diaconato Permanente

Oração do Diácono

Após a apresentação do tema, toda a comunidade é convidada, juntamente com o pároco, fará a indicação de possíveis candidatos. Cada candidato deverá passar uma entrevista com seu respectivo pároco. Essa apreciação será enviada à comissão e ao Arcebispo Metropolitano, para início da escola diaconal. A escolha dos candidatos devem obedecer alguns critérios: pessoal, eclesial, familiares e comunitários.

De acordo com o Catecismo da Igreja Católica, no seu número 1570, define que "os diáconos participam de modo especial na missão e na graça de Cristo. O sacramento da Ordem marca-os com um selo ('caráter') que ninguém pode fazer desaparecer e que os configura com Cristo, que se fez 'diácono', isto é, o servo de todos. Entre outros serviços, pertence aos diáconos assistir o bispo e os sacerdotes na celebração dos divinos mistérios, sobretudo da Eucaristia, distribuí-la, assistir ao Matrimônio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e pregar, presidir aos funerais e consagrar-se aos diversos serviços da caridade". Um diácono pode batizar, assistir aos matrimônios, assistir os enfermos com o viático, celebrar a Liturgia da Palavra, pregar, evangelizar e catequizar.

Dentros os requisitos pessoais, destaca-se que a idade canônica para ser ordenado diácono permanente é de 35 anos para os solteiros e de 37 anos para os casados e/ou viúvos e idade não muito avançada, ou seja, não superior a 55 anos. Ao atingir os 75 anos de vida, o diácono deverá se tornar emérito.

As aulas terão início em agosto, com duração de quatro anos. As aulas serão sempre aos sábados, duas vezes ao mês, com 8 horas/aula de forma presencial (das 8h30 às 16h30) e 4 h/a de atividade extra-classe por sábado letivo, com atividades a serem realizadas em casa, pós cada encontro, totalizando 12 horas/aula por encontro.

Serão 10 sábados letivos por semestre, num total de 240 horas/aula por ano, totalizando 960 horas/aula, sendo 640 horas/aula de forma presencial e 320 horas/aula de atividade extra-classe durante todo o curso. Além disso, será necessária a produção de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), considerando uma carga horário de 140 horas/aula para sua elaboração. Desta forma, a Escola Diaconal terá uma carga horária total de 1100 horas/aula.


Cosepas recebem formação sobre a criação da Cáritas Arquidiocesana

Apresentação da Cáritas no setor Mandú

Membros da Comissão à Serviço da Vida Plena para Todos (CSVPT) tem participado neste mês da reuniões dos Conselhos Setoriais de Pastoral (Cosepas) nos setores pastorais da Arquidiocese para partilhar o processo de criação da Cáritas. A proposta foi assumida pela Assembleia Arquidiocesana de Pastoral em 2016 após o arcebispo, Dom José Luiz Majella Delgado - C.Ss.R., manifestar esse desejo. A criação da Cáritas está sob a responsabilidade do padre Thiago Raymundo e de Lídia Gonçalves (de Itajubá), em comunhão com a CSVPT, e está prevista para 2020.

"Em 2020, no Jubileu dos 120 anos da Arquidiocese, desejamos criar a Cáritas em nossa Igreja particular, com o apoio do Arcebispo, padres e fiéis leigos. Além disso, a Cáritas será nosso gesto concreto do Ano da Misericórdia, vivido entre 2015 e 2016, e da 9ª Assembleia Arquidioceana de Pastoral", afirmou padre Thiago.

A Cáritas é uma rede de solidariedade da Igreja Católica que apoia as pastorais sociais e está sendo criada na Arquidiocese, sendo sustentada pela coleta da solidariedade realziada todo Domingo de Ramos e também por outras campanhas próprias.

"A Cáritas apoia e fortalece as atividades das pastorais sociais na Arquidiocese, mas não as substitui. Sobre a manutenção financeira, além da coleta da solidariedade, após a criação da Cáritas, será possível tentar acesso a editais e parcerias com outras instituições para realização de suas atividades. A Cáritas trabalha, principalmente, com voluntariado", disse.

Os membros da Arquidiocese estão participando dos encontros da Cáritas em Belo Horizonte e irão escrever o estatuto da Cáritas. Inclusive, o regional mineiro da Cáritas, segundo padre Thiago, está animada com a criação aqui na Arquidiocese de Pouso Alegre.

"A Cáritas MG é o nosso níve regional da Cáritas brasileira e tem esperança na criação da Cáritas na Arquidiocese de Pouso Alegre, pois ela não está presente em nenhuma diocese do Sul de Minas. A mais próxima de Pouso Alegre está em São João Del Rei. A regional MG promove três encontros anuais, realizados na região metropolitana de Belo Horizonte. Cada um destes encontros tem duração de três dias, ocorrendo sempre de sexta-feira a domingo. As Cáritas diocesanas são convocadas a enviar ao menos um representante para estes eventos", revelou padre Thiago.

Contato

Pe. Thiago de Oliveira Raymundo (thiraymundo@hotmail.com): 35.3623-5401 ou 3623-5253
Pe. Paulo Adolfo Simões (pa-simoes@uol.com.br)
Lídia Gonçalves (lidiadanielacg@gmail.com)

O que já foi feito

2016
- Criação da Comissão Pró-Cáritas sob responsabilidade do padre Thiago Raymundo e Lídia Gonçalves, vinculada à Comissão à Serviço da Vida Plena para Todos (CSVPT);
- Início dos contatos com a Coordenação Regional da Cáritas;
- Visita e reunião com o coordenador da Cáritas em Minas Gerais, Rodrigo Pires. Esses encontros ocorreram em Itajubá e Santa Rita do Sapucaí com agentes das pastorais sociais e membros da CSVPT;
- Planejamento de reuniões em Itajubá, visitas às dioceses que tem Cáritas e participação em eventos da Cáritas MG;

2017
- Liberação de recursos pela Coordenação Arquidiocesana de Pastoral para realização das atividades da Comissão pró-Cáritas;
- Realização de reunião em Itajubá com lideranças das pastorais sociais de Itajubá, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí e Piranguçu para discutir o processo de criação da Cáritas na Arquidiocese de Pouso Alegre;
- Participação de membros da CSVPT nas etapas do "PMAS (planejamento, monitoramento, avaliação e sistematização) da Cáritas MG, em Belo Horizonte. Nessas reuniões foram definidas as prioridades para a ação regional para o biênio 2017/2018, sendo elas: convivência com os biomas; economia popular solidária; infância, adolescência e juventudes; migração e refúgio; mudanças climáticas e gestão de riscos;
- Visita à diocese de Itabira-Coronel Fabriciano e à Arquidiocese de Belo Horizonte para conhecer os trabalhos da Cártias nestes locais

2018
- Participação nas reuniões regionais da Cáritas;
- Apresentação do projeto da Cáritas e das suas atividades às lideranças da Arquidiocese;
- Elaboração do estatuto da Cáritas Arquidiocesana;
- Início da formação de fundo para custeio de atividades da Cáritas na Arquidiocese através de parte da coleta da solidariedade e outros meios a serem apresentados pelo Arcebispo;


Diretrizes da vida e da missão do Diaconato Permanente

As Diretrizes para o Diaconato Permanente de nossa Arquidiocese de Pouso Alegre estão em fase de elaboração e contemplarão alguns tópicos como:

Escolha dos candidatos; Itinerário Formativo para a Etapa Propedêutica; Escola Diaconal; Formação Permanente; Uso das vestes eclesiástico-litúrgicas; Vida profissional, social e político-partidária; Manutenção; Missão pastoral dos diáconos; Transferências e mudanças; Cessação da missão;

1. ESCOLHA DOS CANDIDATOS

O Pároco ou o administrador Paroquial, com a aquiescência do Conselho Paroquial de Pastoral (CPP), indica os candidatos, através de uma folha própria. A escolha dos candidatos ao diaconato permanente deverá obedecer a alguns critérios subdivididos em 4 níveis: pessoais, eclesiais, familiares e comunitários.

1.1) Requisitos pessoais: saúde física e psíquica e equilíbrio afetivo-emocional; idade canônica: 35 anos para os solteiros e 37 anos para os casados e /ou viúvos e idade não muito avançada, ou seja, não superior a 55 anos. Ao atingir os 75 anos de vida, o diácono deverá se tornar emérito; situação civil e profissional compatíveis com o ministério diaconal, inclusive sem pretensão e/ou engajamento político-partidário; escolaridade, no mínimo, concluído o Ensino Médio, com análise de casos especiais pela Comissão; capacidade de boa liderança e espírito de equipe; capacidade de autocrítica, de renovação e de formação permanente; maturidade na fé.

1.2) Requisitos eclesiais: visão de Igreja solidária com a realidade local; capacidade de comunhão eclesial para ouvir, dialogar e acolher; consciência apostólico-missionária; vida sacramental e conversão, oração e contemplação; interesse pelo estudo da Palavra de Deus e da doutrina da Igreja.

1.3) Requisitos familiares:

a) Para os candidatos casados: aceitação, consentimento e colaboração efetiva da esposa e dos filhos, sendo necessária declaração, por escrito, da própria esposa; estabilidade matrimonial; envolvimento da esposa na caminhada da comunidade; vida familiar em coerência com o ensinamento da Igreja; mínimo de 5 anos de vida matrimonial.

b) Para os candidatos solteiros: compromisso de assumir o estado celibatário.

c) Para os viúvos: compromisso de assumir o estado celibatário; ter, no mínimo, 5 anos de viuvez.

1.4 Requisitos comunitários: consciência de que será diácono da Igreja e não de um grupo ou movimento ou comunidade determinada; engajamento pastoral de, no mínimo, 5 anos; visão do ministério como dom e serviço, superando possíveis tendências utilitaristas e autoritárias; sensibilidade para os desafios que se apresentarem na comunidade; comunhão com os bispo, presbitério e todos os organismos do povo de Deus; capacidade de inculturação; capacidade de perceber e valorizar outros ministérios e boas lideranças da comunidade; visão de pastoral orgânica e abertura missionária; capacidade de diálogo ecumênico com as demais denominações cristãs; aceitação por parte da comunidade, da Pastoral Presbiteral do Setor e do Presbitério.

2. ITINERÁRIO FORMATIVO PARA A ETAPA PROPEDÊUTICA

2.1 Objetivo da Etapa: Favorecer o aspirante ao Diaconato permanente (cf. AT 6 ,3: Fl 1,1: 1Tm 3,8-13) que sente o chamado vocacional em seguir o Cristo-Servo uma formação integral, englobante e propositiva afim de que ele possa discernir sua vocação livre, madura e conscientemente e tornar-se discípulo-missionário de uma Igreja servidora.
2.2 Dimensões de Formação: Dimensão Espiritual; Dimensão Humana e Comunitária; Dimensão Intelectual; Dimensão Pastoral-missionária.

2.3 Passos do Itinerário Formativo: Encontro pessoal com Jesus; Conversão; Discipulado; Comunhão; Missão.

2.4 Cronograma, Conteúdo e Assessores

21/07 (Sábado)
Dia de apresentação dos candidatos e orientações sobre o itinerário formativo – 14h às 17h30 no Seminário Arquidiocesano.

11/08 (Sábado)
8h30 – Chegada, café e momento de entrosamento e espiritualidade. (FACAPA)
10h – A Pessoa, o ser humano e sua identidade a partir da antropologia cristã. Assessor:
Pe. Vanildo de Paiva
11h – Intervalo
11h15 – A Pessoa, o ser humano e sua identidade a partir da antropologia cristã.
Assessor: Pe. Vanildo de Paiva
12h30 – Almoço (Seminário)
13h30 – Partilha em grupo
15h – Intervalo
15h15 – Plenária, conclusões do dia, encaminhamentos e momento de Espiritualidade.
16h – Encerramento

25/08 (Sábado): Família e Comunidade. Assessor: Pe. Lucimar Pereira Goulart

15/09 (Sábado): Vocação e Ministério. Assessor: Pe. Ivan Paulo Moreira

29/09 (Sábado): A Leitura Orante da Bíblia. Assessor: Pe. Narcizo Pires Franco

06/10 (Sábado): A Liturgia das Horas. Assessor: Pe. Fábio de Souza Leão

27/10 (Sábado): O Catecismo da Igreja Católica. Assessor: Pe. Francisco José da Silva

10/11 (Sábado): As Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e Paróquia: Comunidades de Comunidades. Assessor: Pe. Eduardo Rodrigues da Silva

24/11 (Sábado): A História da Arquidiocese de Pouso Alegre e o seu Plano de Pastoral. Assessor: Pe. Mauro Ricardo de Freitas

15 e 16 dezembro (Sábado e Domingo): Retiro Espiritual da Etapa Propedêutica (Comunidade Sol de Deus) e 1° Escrutínio dos aspirantes ao Diaconato Permanente

2.5 Rateio dos Custos

- Faculdade Católica: Café da manhã e da tarde e estrutura física da Faculdade.
- Seminário: Almoço aos candidatos ao diaconato e aos professores; Toda logística para o almoço; e Estrutura física do Seminário.
- Economato da Cúria: uma diarista para auxiliar na cozinha a funcionária do Seminário; Ajuda na alimentação, caso o grupo de candidatos exceda 20 (vinte) participantes.
- Contribuição do Aspirante ao Diaconato: Cada Aspirante ao Diaconato contribuirá com uma mensalidade de R$ 50,00 (cinquenta reais) por mês para ajudar nos custos do retiro anual e Fundo da Escola Diaconal.

3. ESCOLA DIACONAL

A Escola Diaconal terá duração de 4 anos. As aulas acontecerão aos sábados quinzenais, ou seja, dois sábados por mês, com 8 horas/aula em cada sábado de forma presencial, das 8h30 às 16h30, e 4 h/a de atividade extra-classe por sábado letivo, com atividades a serem realizadas em casa, pós cada encontro, totalizando 12 horas/aula por encontro.
Serão 10 sábados letivos por semestre, num total de 240 horas/aula por ano. Como serão 4 anos, teremos um total de 960 horas/aula, sendo 640 horas/aula de forma presencial e 320 horas/aula de atividade extra-classe.
Além disso, será necessária a produção de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), considerando uma carga horário de 140 horas/aula para sua elaboração. Desta forma, a Escola Diaconal terá uma carga horária total de 1100 horas/aula.